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Louis estava dormindo no sofá, os pais estavam no outro conversando e vendo televisão, o garoto estava totalmente apagado que não viu quando os pais foram até a cozinha para comer alguma coisa.
Enquanto Louis dormia o garoto desceu em silêncio as escadas, graças a uma porta mal fechada lá estava o menino.
Louis sentiu dedos em seu pescoço e abriu os olhos assustado, ele viu a feição abatida do garoto e se desesperou, tentou gritar mas não haviam sons, apenas sussurros desesperados.
Louis sentiu suas lágrimas descerem, o seu próprio irmão estava tentando lhe matar, os olhos perversos grudados no pescoço de Louis.
Louis viu sua visão ficar fosca, quando o garoto foi arrancado, Louis começou a tossir e puxava ar violentamente, a mãe foi atender o mais novo enquanto o pai continha o garoto raivoso.
-Ele pegou me lugar pai!-o garoto gritava.-Ele tem que morrer.
A mãe voltou correndo com uma injeção na mão e o garoto começou a se movimentar mais ainda, o pai dos garoto fazia força nos punhos do garoto para que o mesmo não escapasse.
-Ela vai me fazer ter aquele pesadelos!-ele gritava e esperneava.-Eu sei que sou seu preferido papai, me ajude a matá-lo ele é um desgosto, e ele me faz ter pesadelos, e eles me mandam ir, ir embora!
A mulher aplicou o líquido e o garoto foi diminuindo a voz até cair, ela tinha dado o sedativo mais forte de todos e não se arrependia disso.
Louis estava encolhido em um canto, quando o pai voltou com lágrimas nos olhos depois de colocar o garoto para dormir Louis se levantou.
-Ele vai voltar para aquela merda de clínica!-Louis estava estressado.-Eu não aguento mais, como eu vou viver deste jeito na minha própria casa?
-Filho, temos de ter paciência.- a mulher sussurrou.
-Não! Chega, são anos de paciência, eu não aguento mais ele só me faz mal, eu não consigo mais viver, não tenho mais amigos, ele destruiu a minha vida, e olha o que ele fez!
As marcas já se tornavam roxas e a mãe de Louis tentava acalma-lo enquanto o mesmo andava de um lado a outro.
-Louis, calma, vamos levá-lo ao médico, ele vai aumentar a medicação e podemos colocar uma barra na porta.-o pai tentava lhe acalmar.
-Pelo amor de Deus! Será que vocês estão cegos? Eu não aguento mais, todos os dias passo por o que passo por conta daquele merda lá encima, não tenho culpa do que ele se tornou, mas mesmo assim sou punido por isso.-Louis gritou enquanto lágrimas desciam por seu rosto.-Chega, preciso de um tempo para respirar.
A mãe tentou evitar, mas Louis saiu mais rápido que isso, ele pegou o celular e ligou para Harry.
Era a única pessoa que Louis conseguia pensar.
-Alô, Louis?-Harry disse terno enquanto aparentemente comia alguma coisa.
-Harry, você pode ... Merda, pode vir me buscar?-Louis perguntou.-Se seu pai deixar, obviamente.
Desde que Harry estava com a carteira provisória andava com o carro do pai, e Louis precisava espairecer.
-Claro, já estou saindo, esta em casa?
-Sim.
Louis sentou no meio-fio e começou a chorar, ele só queria sair daquela casa, queria sair daquela vida sufocante que ele levava.
Louis encarou a própria mão e viu a pequena ancora, ela estava começando a ficar apagada nas bordas, mas ainda sim era bonita.
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Psycho-AU Larry Stylinson (PT/BR)
FanfictionLouis tinha todos os motivos do mundo para se odiar e odiar aos outros, com 3 anos de idade descobriu o que havia de errado com o "quarto proibido", seu irmão mais velho estava la dentro, um perfeito psicopata explosivo, e o que Louis faria com aqu...