Capítulo 17

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- Um beijo pelos seus pensamentos. - Harry diz enquanto me serve uma taça de vinho.

Eu sorrio e bebo um pouco do conteúdo da minha taça. Estamos apenas nós dois em sua casa, Harry deu folga aos seus funcionários e está cozinhando para nós essa noite. Nossos amigos tinham seus próprios planos, fomos convidados, mas preferimos uma noite tranquila em casa, curtindo um o outro.

- Pensando no meu voo de amanhã. - suspiro. - Não quero ir. Nunca tinha pensado em outro lugar para viver, em deixar os Estados Unidos, até visitar a Inglaterra.

- Não vá. - diz, olhando-me enquanto mexe uma panela. - Você é muito bem-vinda para ficar.

- Nós não precisamos dar esse passo agora. - murmuro. - É cedo, não é?

- Quem disse que é cedo? A sociedade? Foda-se ela. - da de ombros. - Mas, se você não quiser morar comigo, nós podemos arrumar um lugar para você.

- Não sou apenas eu, sabe? Tem a minha mãe também. Eu não serei capaz de deixá-la para trás, se ela não quiser vir. - explico. - E tem o meu trabalho.

- Quando acaba seu contrato? - cruza os braços e encosta-se não bancada da pia enquanto me observa.

- No final do próximo mês. - falo. - E eles não disseram nada sobre renovação até agora.

- Tenho certeza que não precisa se preocupar com isso. Você é talentosa, ótima no que faz, logo estarão entrando em contato.

- Eu espero que sim.

- Você poderia avaliar a mudança. Eu quero ficar na Inglaterra por um tempo, visitar minha família, passar um tempo com a minha mãe e minha irmã. - disse. - Faz um tempo que não volto para casa, sabe? Quero aproveitar um pouco com elas e seria ótimo tê-la aqui comigo também.

- Eu vou conversar com a minha mãe sobre isso. Se ela estiver aberta a mudança, nós poderemos vir. Eu não conseguirei me mudar para outro país sem ela, entende? - ele assente. - Eu sou tudo o que ela tem, sua única filha. Não posso deixá-la de fora dos meus planos.

- Entendo completamente. - ele se aproxima de mim. - Por que vocês não ficam aqui para o Natal? Convide-a para vir e pergunte se ela estaria adepta à mudança. Iremos todos para a casa da minha mãe para o feriado, o que acha?

- Você não se importaria? - pergunto e avalio as reações em seu rosto para ter certeza.

- Claro que não. Eu adoraria passar a data com vocês. - pega as minhas mãos entre as suas. - Ligue para sua mãe.

- Eu faço isso amanhã de manhã. - levanto-me. - Agora eu quero curtir meu namorado.

Passo os braços por seu pescoço e beijo seus lábios levemente ao passo que suas mãos repousam sobre a minha cintura.

- Quer me curtir, é? - provoca, dando beijos curtos nos meus lábios.

- Sim.

- E você já sabe como vai fazer isso?

- Tenho algumas ideias em mente. - deixo um beijo em seu pescoço.

- Conte-me.

Nós jantamos na bancada de sua cozinha, sem toda a necessidade de colocar a mesa formalmente. Para sobremesa, devoramos um pote de sorvete juntos, em meio a risadas e um filme na televisão da sua sala, após várias taças de vinho. Eu o fiz dançar algumas músicas no meio da sala comigo, apenas com o tapete felpudo abaixo dos nossos pés e ele me rodou inúmeras vezes para depois me puxar de volta aos seus braços, beijando-me com vontade em seguida. Esses beijos nos levaram para o seu quarto aos tropeços, peças de roupas deixadas pelo caminho e tivemos mais uma noite de troca de desejo, carinho e amor. Harry não poupou tempo ao admirar cada parte do meu corpo, assim como eu fiz com ele, não tivemos pressa, afinal, na noite anterior nós já havíamos matado a vontade, a necessidade incontrolável. Dessa vez, aproveitamos cada segundo, soltamos cada suspiro e não precisamos controlar nossos gemidos, tudo foi ouvido, feito e visto, como deveria ser. E, mais uma vez, dormimos enroscados nos braços um do outro. Eu podia facilmente me acostumar com essa rotina, seria maravilhoso.

Is Love Or Not? |H.S| Onde histórias criam vida. Descubra agora