Capítulo 8 - Rick

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Quando cheguei no bar da Sher, a vejo linda, dançando com um negão que esta claramente com tesão, de verdade não posso culpa-lo, estou quase gosando assistindo. A musica termina, ela vem na minha direção, o sorriso dela é deslumbrante, não resisto e vou até ela, preciso senti-la perto de mim. Faz alguns anos que não danço, mas tenho certeza que ainda sei. Quando eu e Helen eramos adolescentes minha mãe nos obrigou a fazer dança de salão, apesar de odiar na época, hoje eu agradeço, já ganhei muitas mulheres assim, elas simplesmente enlouquecem por um cara que dança.

Passo o corpo dela pelo meu, desliso minhas mãos pelo seu corpo, preciso estar com ela, dentro dela. Mal a musica acaba vamos para o bar, ela me apresenta seus amigos a Mary, uma menina de cabelos vermelhos e tatuagens que não combina em nada com o ambiente, e Caio, o médico. Ele é um cara bem apessoado e fico mais tranquilo ao ver que ele só tem olhos paraa namorada. Puxo Lara pela mão e a chamo para sair dali ela concorda, estamos na moto quando penso em leva-la ao meu apartamento, ela deu a entender que não quer ir para casa dela, mas não quero que nada der errado. Penso melhor e resolvo levar ela a algum lugar para conversarmos e eu poder explicar tudo para ela primeiro. Vamos ao bar do pai do Max, seguimos para um piso reservado para eventos e começo a contar-lhe a minha historia, falo de Milena, não consigo entrar em detalhes e não quero chorar, falo da minha vida de galinha, de como me senti quando a conheci, quando vou contar sobre em quem eu sou ela me interrompe, percebo que esta chateada. Diz que nem transamos ainda e já estou discutindo a relação.

Sinto como se ela tivesse enviado uma faca em mim, pensei em fazer as coisas com calma para que entendesse, mas percebo que ela é como as outras. Só se interessam pelo exterior, um cara bonito, sexo sem compromisso, minha vontade e ir embora e deixa-la ali, mas se é sexo que ela quer, é o que ela vai ter.

Vamos a um motel e me concentro no prazer dela, faço ela gosar duas vezes antes de penetra-la. Nada no mundo me preparou para aquilo, a minha intençao era realmente usa-la como ela queria ser usada e ir embora. Mas estar dentro dela mexe comigo, é como estar em casa, é completo. Sinto o prazer percorrendo meu corpo, o som dela gritando meu nome, é como se fossemos um, beijo sua testa, mas antes que faça uma besteira, levanto e digo que vou preparar o banho.

Mal entro no banheiro sinto as lágrimas caindo, pela primeira vez desde que perdi Milena tenho certeza do que eu quero, mas ela não quer ser minha, quer apenas uma relação futil. Não sei se consigo continuar com isso. Volto ao quarto levo-a para banheira, ela se aconchega no meu colo sob á agua, massageio seu corpo com sabonete, a abraço forte, quando percebe que adormece, beijo sua testa.

_Lara, por que você não pode me amar?

Sem consegui controlar minhas emoçoes eu choro, ali abraçado a ela. Levo-a para cama e a cubro. Pego meu celular e tiro uma foto dela adormecida. Posso nunca mas te-la, mas terei a lembrança de tudo o que ela significou para mim.

Fico pensando no resto da tarde no que fazer, ligo para o Max e conto o que aconteceu, ele sorri:

_É amigo, aqui se faz aqui se paga. Isso é castigo pela quantidade de rabo de saia que você deixou para trás.

_Muito companheiro você.

_Agora depende dela, deixe ela tomar as iniciativas.

_Você tem noção de como isso é dificil. Não sou uma pessoa de deixar qualquer outra pessoa tomar o controle das minhas ações.

_Cara, eu sou seu sócio, ninguém te conhece melhor do que eu. Mas estou falando sério, se endurecer com ela ela foge.

_Ok, eu vou tentar. Nos vemos a noite, chego lá pelas 18.

_Ok.

Fico pensanado no que Max falou e talvez ele tenha razão. Ela acorda, comemos e conversamos, temos tanta coisas em comum, me encanta a maneira dela sorri. Fico aguardando-a no lado da moto, não queria ficar longe dela nunca, mas preciso, foi o que ela escolheu.

Um Chef em Minha Vida...Onde histórias criam vida. Descubra agora