Recomeçando

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Agatha: Amor, coloque a calça. 

Gabriel: Me esqueci, pega aí pra mim. 
- Diz retirando sua toalha e Agatha lhe entrega uma calça, de moletom. O mesmo abre a porta, dando de cara com sua filha.

Rebeca:  É...Oi.

Gabriel:  Oi filha, aconteceu alguma coisa?

Rebeca:  Desculpa, sei que estavam matando a saudade.

Agatha:  Imagine, seu pai e eu já estávamos dormindo.   - Agatha diz e Rebeca sorri, desacreditando.

Rebeca:  Senti fome, então...

Gabriel:  Ah meu anjo, isso é maravilhoso!  - Gabriel exclama, abraçando sua filha alegremente.

Agatha:  Isso é muito bom, sinal de que está melhorando.

Rebeca: Parece que sim.

Gabriel:  Que horas são?  - Gabriel questiona e Agatha olha, seu celular ao lado da cama.

Agatha:  duas e meia, da madrugada.

Gabriel: Ótima hora, para um risoto de camarão!

Rebeca: Não posso, isso é pesado para mim ainda papai.

Gabriel:  Que chato, depois dessa até irei dormir.

Agatha:  Vá mesmo, tem que trabalhar daqui a pouco.

Gabriel: Que lástima, havia me esquecido...vida de vagabundo, é tão reconfortante.

Agatha:  Venha Beca, irei preparar algo leve para ti.

Gabriel:  Amor, traz um copo de leite!
- Diz cruzando suas mãos e Agatha nega, seguindo para fora do quarto.

Agatha:  Amor, vá logo dormir.

Gabriel:  Não vamos mais jogar?

Rebeca:  Jogar o que? Também quero, me ensinem!

Gabriel:  Não, esse jogo só deve ser apresentado á você aos trinta anos...Se não tiver outra opção.

Rebeca:  Do que, ele está falando?
- Pergunta á sua mãe, que empurra Rebeca para o corredor e fecha a porta do seu quarto.

Agatha:  Ele está delirando, deve ser o sono...Não dormiu direito, desde a viagem.

{...}

Agatha: O que, quer comer?  - Pergunta abrindo a geladeira, enquanto Rebeca se senta em um dos bancos á frente do balcão de mármore que dividia, a cozinha da sala de jantar.

Rebeca:  Aqui tem minha dieta.
- Fala entregando à sua mãe, uma extensa lista de alimentos saudáveis.

Agatha:  Vitamina de morango, o que acha?

Rebeca:  Ótimo, quer ajuda?

Agatha:  Não precisa, em um minuto está tudo pronto.

Rebeca:  Desculpa, por lhe tirar da cama essas horas.

Agatha: Não tem problema, também estava morrendo de fome.

Rebeca:  Sei bem, como é.

Agatha:  Oi?  - Agatha questiona assustada, ela não sabia muito bem o que sua filha fez durante a estadia no Rio de Janeiro, então tudo lhe parecia preocupante.

Rebeca:  Sobre sentir fome, pela madrugada...Não se preocupe, ainda sou virgem.

Agatha:  Graças à Deus, aqui está querida. 
 - Suspira aliviada, entregando à Rebeca um copo com vitamina de morango.

QUANDO É A PESSOA CERTA II - Disponível DreameOnde histórias criam vida. Descubra agora