- Vamos? Pergunto a ela.
-Vamos. Responde ela.Assim, ela entra no carro e eu vou atrás dela, dando partida no carro para sairmos do hospital.
Desta vez ela havia sentado no banco ao lado do motorista, invés do carona. Fiquei feliz por ela não está me ignorando ou algo do tipo. Enquanto eu dirigia para voltar a escola, sempre tentava dar umas olhadas nela, que sua atenção sempre estava concentrada em seu braço enfaixado. Eu sabia que ela estava triste por ele (o braço), o que fazia me sentir pior do que estava.- Victorique. Chamo seu atenção.
Ela volta sua atenção para mim.
- Sim?
- Eu sinto muito pelo seu braço.
- Sentir pena não resolve de nada.
- Eu sei.
- Ótimo. Agora me leve para a escola do nosso time.
- Tudo bem.
Dirigo até a nossa escola, onde tudo ocorreu. Quando chegamos na porta no colégio, ela sai do carro e diz
- Muito bem, Até nunca mais. Diz ela se despedindo.
- Aqui na escola? Você não mora aqui perto?
- Não te enteressa onde eu moro. Eu já vou indo.
- É muito perigoso te deixar aqui para você ir andando até sua casa.
- Não esquenta, eu moro aqui perto. E vê se me deixa. Eu já sou grandinha o suficiente para ir para a casa sozinha.
- Eu sei. Só não quero que ocorra nada mais com você.
- Nada pode piorar do que o dia de hoje.
- Certo. Mumurro.
Ela se afasta do carro e espera a minha saída. Sabendo que eu não podia fazer mais nada a respeito sobre ela, vou embora para minha casa.
•••
Victorique Greenwood.Filha do diretor de uma das escolas mais famosas e mais antigas de Nova York, os Greenwood's sempre foram uma família muito competitiva. Tinha seu nome em marcas de roupas, empresas, hoteis pelo mundo, mas o ramo preferido deles eram o da educação. Seu pai, Bobby Greenwood, "puxou" o espírito competitivo e obsessivo de seu pai, Robert Greenwood. Os Greenwood's desde de muito tempo, eram inimigos da escola "Scondland School" e Bobby nutriu essa obsessão de ganhar a escola rival desde de pequeno. Infelizmente Victorique sofrerá da mesma pressão que seu pai sofreu quando jovem. Essa competição foi mais além do que o esperado.
•••
Chego em casa quando o sol já estava estampado no céu. ''Já era de manhã? Fique tanto tempo com ele assim? Que desculpa darei a minha mãe por ter chegado em casa a este horário? Será que meu rosto já esta estampado na TV ou o meu nome espalhado na transição da polícia?" Pensei.
Faltava coragem para abrir aquela porta, mas eu não podia esconder isso dela. De uma forma ou de outra, eu tinha que encarar as responsabilidade dos meus atos.
Quando finalmente entro em minha casa, sou surpreendida pela Mamãe, de camisola descendo a escada, sonolenta.- Oi mamãe. Comprimento ela.
- Onde você estava para voltar nesse horário? E o que houve com você, Victorique? Diz ela preocupada, indo até mim.
- Nada demais, mãe. Olha...
- A festa da Bia ia até as 3 da manhã, mas não duas havíamos combinado de você voltar as 1 da manhã. Já são 6 da manhã, Victorique. Qual é sua explicação sobre isso?
"A festa da Bia. Eu havia esquecido que tinha dito isto a ela".
- Eu estava tão cansada que acabei dormindo na casa dela. Desculpe por não ter te avisado.
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Game Over
Roman d'amourPrólogo. Para que existimos? Por que temos a necessidade de termos a aprovação de alguém? O que é de você se não lutar pelo o que ama? Afinal, existe alguma coisa mais importante do que o Amor? Victorique, Filha do diretor da escola "Greenwood's Sc...