Sailor Moon After Story

Act 3 - Emotions

– Nós precisamos levar ela para o castelo! – Usagi gritou desesperadamente depois de alguns segundos de calma e alívio a ver sua amiga bem. Ela ainda estava emocionada, depois de tanto sofrimento sentiu novamente que podia fazer tudo ficar bem.

– Pode ficar calma, Usagi. Eu estou bem... – Hotaru sorriu levemente desviando o olhar.
Por um momento, a princesa se esqueceu das outras três Sailors, Uranus, Neptune e Pluto, agora, inimigas que estavam tentando capturar ela, Helios e suas amigas.

– Não acho que a gente vai aguentar muito tempo! – Ceres gritou alto para todos ali, mais especificamente para a princesa que estava mais distraída do que nunca.

– Meninas, não acho que podemos contra elas, não teria como vocês nos teleportarem? – Helios tentou chamar a atenção das quatro guerreiras, Usagi ainda apenas continuava no chão junto de Hotaru, como se nunca mais fosse soltá-la.

– Não precisa se preocupar, Palla vai dar uma surra nelas! – Palla mesmo machucada parecia não desistir nunca, e ainda conseguia sorrir animada mesmo numa situação como aquela.

– Para com isso, sua tonta! – Vesta se irritou com a irmã, e enquanto falava, acabou sendo atingida por um dos ataques de Sailor Uranus, que a jogou longe e parecia a ter ferido gravemente.

– Pessoal, nós temos que ir logo! Princesa, Saturn, venham, conseguiremos ir mais rápido se vocês nos ajudarem, não temos muito tempo antes de elas nos atingirem!

– Ela está sem forças, não tem como ela ajudar agora... – Usagi sentiu que Hotaru estava gelada e pálida, quase como um cadáver, e com dificuldades para se mexer, estava tão animada quando a viu bem pela primeira vez que demorou para perceber.

– Ugh, vamos logo! – Juno puxou Pallas e Ceres pelo braço, enquanto Vesta foi andando normalmente por vontade própria.

– Vamos, deem as mãos... – Juno segurou nas mãos de Ceres, Palla e Vesta, e a princesa logo se levantou para ajuda-las, segurando também nas mãos de Hotaru e Helios que logo se aproximou das garotas para que os dois fossem também.

– Sailor Teleport! – Todas gritaram ao mesmo tempo, e assim que perceberam, já estavam no quarto da princesa dentro do Castelo Lunar.

– Nós não devíamos ter fugido! Que tipo de guerreiras são vocês? É nossa missão proteger todo o reino de Crystal Tokyo! – Ceres gritou furiosa sem olhar nos olhos de todos ali presentes, como se estivesse se escondendo na parede, sua expressão parecia brava e envergonhada ao mesmo tempo.

– Você fala como se você tivesse feito muito mais... – Juno olhou para a irmã com um olhar repreendedor enquanto ia se sentar em uma das poltronas do lado da cama, pelo seu olhar dava pra ver claramente que ela tinha vontade de não estar ali naquele momento.

Ceres apenas fuzilou ela com os olhos, mas não disse nada, sentia que no fundo a irmã tinha razão, mas ao mesmo tempo achava que tinha que ser rígida como a líder do grupo e mais velha das irmãs.

– Nós só precisamos de um jeito de fazê-las voltar ao normal! Se o ataque de vocês funcionou com a Hotaru, provavelmente funcionará com as outras também. Só temo o que elas podem fazer com os outros cidadãos de Crystal Tokyo caso nós não tomarmos medidas rapidamente.

– Tava na cara que nós conseguiríamos acabar com elas! Eu só estava um pouco fora de forma, mas o que é umas espadas e espelhinhos perto do nosso poder? Vocês são umas folgadas mesmo. – Palla apenas fez bico enquanto observava Hotaru e Usagi na cama.

– Hotaru? Você está bem? – Se podia ver que apesar de machucada, não havia nada de tão grave com Saturn, mas a princesa ainda sentia que havia mais alguma coisa de errado, como se Hotaru estivesse... Quebrada. Como se alguém a tivesse destruído de uma forma que ela jamais seria a mesma de novo.

Ela imaginou que poderia ser graças ao controle mental que ela e as outras passaram nas mãos daquela espécie de feiticeira esquisita, mas teve medo de perguntar, até mesmo de pensar sobre o que poderia ter acontecido com a amiga e tentou ao máximo tirar aqueles pensamentos horríveis da cabeça.

– Usagi... Eu já disse, não precisa se preocupar tanto comigo... Eu sempre fui assim mesmo, ficando mal e trazendo problemas pra todo mundo... – Hotaru desviou o olhar, e deu um sorriso triste, como se estivesse se conformando de que era apenas um fardo para todos que a amavam, como sempre se sentiu.

– Isso não é verdade! Você sempre trouxe muito mais coisas boas pra mim e pra todo mundo do que coisas ruins! – Usagi quase marejou os olhos ao falar essas palavras tão determinadamente, ela realmente acreditava no que dizia com todas as suas forças e sofria ao ver Hotaru se auto culpar.

– Pessoal... Eu fico aqui cuidando dela, podem ir... – Usagi olhou para Helios e sorriu para ele, enquanto também observava as suas quatro guardiãs, todas foram embora, indo para caminhos diferentes pela forma como estavam "brigadas".

– Usagi... Chibiusa... – Hotaru ergueu levemente os braços e tocou o rosto da princesa, se sentia aliviada ao fazer isso enquanto fechava os olhos.

A mesma não gostava quando era chamada por esse antigo apelido, sempre ficando totalmente constrangida ou furiosa, mas dessa vez ela não se importou. Pelo contrário, ficou de certa forma feliz ao relembrar todos os momentos que passou com a amiga. Ah, todos aqueles momentos...

– Hotaru... Como você não está brava comigo? Depois de tudo que aconteceu, não sei como você consegue me perdoar e fingir que nada aconteceu... – A princesa não teve coragem de olhar nos olhos de Hotaru enquanto falava, se sentia culpada, envergonhada, aquela conversa a trazia muitas memórias boas, mas também memórias ruins.

– Não era isso que você queria? Que fosse tudo como se nada tivesse acontecido? Está tudo bem Usagi, você não precisa se preocupar mais, já tem muita coisa acontecendo nesse momento, e como herdeira de Crystal Tokyo, eu sei que você fará tudo dar certo novamente. Você já fez isso varias vezes quando ainda era menor, lembre-se disso... – A forma tão calma que Hotaru falava acalmava a princesa, mas no fundo também a irritava. No fundo, ela sentia que ninguém a entendia naquele momento, ela queria gritar por dentro, mas mal conseguia falar numa altura que todos pudessem ouvir.

– Eu queria fingir que nada aconteceu, mas pra falar a verdade, acho que no fundo eu não queria que você se sentisse da mesma forma... – Usagi abaixou a cabeça quando terminou de falar, não fazia a mínima ideia de onde arrumou coragem pra falar aquilo, mas se aliviou de ter finalmente sido honesta. Um silêncio ecoava no quarto, e depois de alguns minutos, Usagi olhou de novo para Saturn.

– Eu... Eu acho que eu devia dormir agora. Posso ficar aqui mesmo? – Hotaru falou olhando para o outro lado, mais especificamente para aonde estava o abajur.

– Sim, claro... Você não está em condições de se levantar agora. – A princesa ainda estava preocupada com o estado físico de Hotaru.

– Você pode sair se quiser... – Hotaru fechou os olhos e esperou que a princesa saísse do quarto, mas não ouviu nenhum barulho e sentiu que ela ainda estava lá.

– Eu... Eu vou ficar aqui pra cuidar de você... Caso você tenha um pesadelo ou precise de alguma coisa... Quer que eu busque algo para você beber? – Usagi pensou que ela podia estar realmente precisando de uma água, e um banho, mas isso deveria ficar pra depois já que ela estava obviamente muito cansada e fraca naquela hora.

– Não precisa... Obrigada. – Hotaru virou para o outro lado da cama e sorriu para a princesa, que ainda olhava para a amiga de forma preocupada, com um olhar triste e ao mesmo tempo protetor, ela não queria nunca mais se separar ou sentir falta de sua grande amiga.

Ela ficou sentada lá apenas observando, enquanto Hotaru logo pegou no sono, o que a fazia pensar nas outras sailors, principalmente Pluto. Aquela que por tanto tempo fui sua melhor e única amiga, que cuidou dela quase que como uma mãe sempre que ela se sentia sozinha, desolada, como se não pertencesse a lugar algum.

Pluto estava sempre sozinha, sempre num lugar vazio, sem nada além de um portal que nem mesmo era tão utilizado, mas ela nunca se sentiu como se fosse inútil ou não parte de Crystal Tokyo, e ao invés disso, se sentia orgulhosa de poder servir ao Rei e a Rainha e de sua função como a Guardiã do tempo, isso era uma das coisas que Usagi mais admirava nela, e sonhava que um dia poderia ter.

Era um belo dia em Crystal Tokyo, o sol brilhante, as plantas crescendo, e uma grande festa acontecendo no palácio lunar. Não que isso fosse algo demais.

Mars e Venus estavam sempre organizando festas, bailes, todo qualquer tipo de coisa, Jupiter sempre gostava de participar, e elas sempre davam um jeito de convencer Mercury a ir também.

A princesa estava com Helios em um canto da festa, a verdade é que ela não gostava tanto de ficar falando com tantos estranhos que sempre estavam por lá, o que a preocupava por saber que teria que fazer isso o tempo todo quando fosse a próxima Rainha de Crystal Tokyo.
Venus olhava Usagi de longe, com uma cara meio decepcionada, percebeu que ela não estava se divertindo, largou sua taça de vinho na mesa e foi falar com a princesa, que distraída nem a viu se aproximando.

– Helios, poderia me emprestar ela por um minuto? – Venus já puxava a princesa pelo braço antes mesmo de qualquer um deles falar alguma coisa, Helios apenas suspirou e olhou torto, já estava acostumado com o jeito da guerreira do amor.

– Chibiusa! Por que essa cara desanimada, hum? Faz um bom tempo que você está assim que eu sei! – Venus olhava pra ela como se estivesse dando uma bronca, mas ao mesmo tempo estava preocupada com a princesa, ela já andava assim por um tempo, estranha, sempre parecendo solitária, deprimida.

– Não é nada Minako... –A princesa desviou o olhar, pensou em sair dali o mais rápido possível, mas o mais provável é que Venus iria é chamar as outras guardiãs para ajuda-la naquela "intervenção", então apenas ficou ali parada impaciente esperando ela falar.

– Como vão as coisas com o Helios? Ele parece um pouco preocupado com você também. Talvez você não notou, mas eu sou uma ótima observadora, tá?! – Dessa vez Minako parecia mais calma, mas ainda impaciente, a princesa pensou um pouco antes de responder.

– Está tudo ótimo, porque você se importa com isso afinal? – A princesa parecia frustrada, dessa vez ela definitivamente queria correr dali o mais rápido que pudesse.

– Hm, não precisava ficar tão brava! Mas vocês já... Chegaram lá? – A princesa corou na hora, não se lembrava de ter ficado tão envergonhada assim há muito, muito tempo, Venus continuava a encarando sem problema nenhum.

– Minako! – Usagi saiu correndo dali, não exatamente correndo pois seus sapatos e o enorme vestido não permitiam, mas foi o mais rápido possível para a saída do salão, dando alguns tropeções que para seu desespero, fizeram quase todos ali começarem a olhar pra ela.

– Usagi! – Helios gritou seu nome sem entender nada do que estava acontecendo, mas do jeito que sabia que Venus era intrometida, já imaginava várias possibilidades do que podia ter acontecido, e nenhuma parecia boa. Ele estava saindo também para falar quando Jupiter o impediu.

– Helios... Acho que ela precisa de um tempo sozinha, ok? – Jupiter só de observar a princesa e Venus já havia captado toda a situação, e também havia percebido como a princesa estava, Helios não tentou argumentar, elas sempre acabavam vencendo.

A princesa estava sentada nos degraus que ficavam do lado de fora, usados para entrar no salão, e se perguntava, porque as coisas sempre pareciam erradas na sua vida, mesmo quando tudo parecia estar perfeito, ela as vezes se sentia infeliz. Ela ouviu alguns passos, mas imaginou que devia ser mais alguma pessoa saindo da festa, estava tão distraída em seus pensamentos que não percebeu quem estava bem a sua frente.

– Usagi? – Hotaru apareceu com seu típico sorriso meigo, se agachando um pouco para falar com a princesa, o que por algum motivo fez Usagi se sentir como uma criança de novo.

– Hotaru? O que está fazendo aqui? – Usagi estava sem entender, mas nem ela mesma sabia por que, as coisas estavam calmas e portanto Hotaru estava livre de seu trabalho como Sailor, vigiando o exterior da lua, ela provavelmente estava apenas surpresa de vê-la em um ambiente como aquele.

– Bem, eu fui convidada! O que você está fazendo aqui do lado de fora, tão quieta? – Hotaru se sentou do lado dela enquanto falava, a princesa apenas olhava pra ela sem fazer nada, até finalmente dizer alguma coisa.

– Eu... Eu não sei... – Usagi cruzou os braços e abaixou a cabeça perto das pernas, como se estivesse chorando, seus olhos estavam levemente marejados, ela estava cansada de tudo aquilo.

– Hey, não fique assim. Eu estou aqui com você. Hey... – Hotaru segurou a mão da princesa e a apertou com o máximo de força que tinha, o que não era muito.

Usagi abriu os olhos e olhou para ela, e depois de um tempo, a abraçou. Hotaru ficou levemente surpresa, mas retribuiu rapidamente, a princesa chorava em seus ombros, e elas ficaram assim por alguns minutos, até a princesa finalmente tirar o rosto de lá e olhar para ela.

– Seria melhor você ir para casa agora, Usagi. Ir dormir um pouco, ou alguma outra coisa que vá acalmá-la. – Hotaru finalmente se separou da princesa, e gentilmente limpou as lágrimas de seus olhos, a princesa parecia tímida naquele momento, quieta e pensativa como estava assim que elas se encontraram.

– Posso ir pra sua casa? – Se eu voltar pra lá, todos vão ficar perguntando sobre mim, sobre porque eu estou assim, porque eu saí correndo daquela forma...

– Ok. Me dê sua mão. – A Princesa estendeu sua mão e Hotaru a pegou, enquanto parecia se concentrar.

– Repita comigo. – Hotaru olhou para a princesa, que já sabia o que deveria fazer.

– Sailor Teleport! – As duas falaram de uma vez, e assim que se deram conta, já estavam em outro lugar. Era uma pequena casa, com poucos cômodos, mas era bastante luxuosa, feita de um cristal roxo e com várias decorações que pareciam caras, joias por ali, e alguns retratos de Hotaru com o seu pai pendurados na parede, que Usagi ficou observando por alguns segundos.

– Venha, vou te mostrar o seu quarto, você pode ficar o quanto tempo quiser. – Hotaru já estava andando pelo corredor, quando percebeu que a princesa não estava a seguindo, ela olhou para trás e conseguia ver que a princesa queria falar algo.

– Eu...Posso dormir com você? – A princesa estava levemente envergonhada, ela não gostava de ficar sozinha, mas imaginava se não estava passando dos limites, mas Hotaru logo sorriu.

– Claro que sim. Vou ficar esperando aqui, tem um banheiro lá, pode tomar banho e pegar alguma das minhas roupas se quiser. – Hotaru voltou e se sentou no sofá da sala, a princesa pensou um pouco se iria tomar banho ou não, e decidiu que era melhor, estava bastante cansada e uma ducha quente iria ajuda-la a relaxar.

Assim que entrou no quarto, Usagi começou a observar as coisas de Hotaru, por incrível que pareça ela nunca havia estado ali, Hotaru é quem sempre aparecia no palácio, e ela percebeu que não saía muito de lá, ainda mais por já ser um lugar bem agitado.

A princesa finalmente pegou uma toalha, tirou seu enorme vestido rosa e entrou no chuveiro. Deixou na temperatura mais quente, e voltou a pensar nos acontecimentos daquela noite. Só naquela hora ela havia percebido que sua família e as outras sailors deviam estar preocupadas com ela e ficariam ainda mais quando ela não tivesse voltado ainda de manhã, mas ela não queria voltar ainda, se sentia mais segura ali, sem sentir que todas as pessoas estavam lhe julgando.

Após um tempo, percebeu que possivelmente já havia passado provavelmente quase meia hora no chuveiro, então ela finalmente desligou, se enrolou na toalha e foi para o quarto, parecia muito frio depois de ela sair de uma água tão quente. Ela abriu o guarda roupa de Hotaru e foi observando suas roupas, tentando achar alguma que combinava com ela. Pegou uma blusa e um shorts que parecia um conjunto de pijamas, era bastante confortável, ela e Hotaru vestiam o mesmo tamanho.

A princesa se sentou na cama, quando Hotaru abriu a porta e entrou no quarto com ela.
– A cama está confortável pra você? Eu estava pensando em comprar uma nova... – Hotaru ficou pensativa por uns segundos, provavelmente pensando em uma cama para substituir aquela, mas Usagi a achava incrivelmente confortável, bem mais que a de seu próprio quarto.

– Não, está ótima! – A princesa sorriu e Hotaru também, e então ela começou a tirar seu vestido, Usagi já havia a visto dessa forma, mas apenas na praia há muitos anos atrás, Hotaru foi em seu guarda roupa e pegou um conjunto parecido com o que a princesa estava usando, porém com mangas e de uma cor diferente.

Usagi já estava deitada, e Hotaru logo foi para a cama também, a princesa estava do lado esquerdo e a outra do direito, logo atrás dela. Elas ficaram em silêncio por um tempo, mas a princesa não conseguia dormir e percebeu que Hotaru também estava acordada, e então se virou olhando para ela.
– Não consegue dormir? – Hotaru perguntou sorrindo de leve.
– Não... Estou pensando como vão ficar preocupados e bravos comigo quando eu aparecer do nada lá amanhã, talvez já estejam me procurando por aí. – A princesa estava se sentindo culpada por causar mais preocupações para sua família.

– Eu explico tudo pra eles. Digo que foi minha culpa. – Hotaru estava completamente calma, contrastando totalmente com a princesa que estava inquieta.

– Eles sabem que você não é de se meter em encrenca, sempre deu muito menos trabalho e foi mais madura do que eu. – Usagi sorriu, não era sua intenção no começo mas acabou saindo como um elogio.

– Por isso que eles vão acreditar em mim quando eu disse que você precisava disso, e é verdade. – Hotaru se aproximou mais e pegou as mãos da princesa delicadamente e as apertou. A princesa sempre se acalmava com a forma que Hotaru a tratava.

– Você sempre faz eu me sentir melhor, desde quando eu era pequena... – Usagi sorriu ao se lembrar de todos os momentos que haviam passado juntas.

– É porque eu te amo, você é provavelmente quem eu mais amo nesse momento. – Hotaru sorriu, dessa vez não tão timidamente. A princesa ficou surpresa com as suas palavras.

– Hotaru... – A princesa se aproximou ainda mais, fechou os olhos e então sentiu seus lábios tocarem o de Hotaru, que trouxe seu corpo para mais perto dela, e a beijou enquanto fazia carinho em seu cabelo. Usagi nunca havia se sentido tão calma e nervosa ao mesmo tempo quanto naquele momento.