1° Capítulo

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P.O.V. Arthur

O barulho da campainha me fez despertar do meu sono profundo, bufei e fui até a porta, como é possível uma casa com oito pessoas e nenhuma além de mim servir para abrir a porta ? Olhei pelo olho mágico e vi uma ruiva de olhos azuis a olhar para as unhas, me perdi olhando para ela até escutar o barulho irritante novamente. Abri a porta e ela me olhou de cima a baixo. Tinha me esquecido que estava apenas com uma cueca preta.

"Hum, olá, a Helo mora aqui ?". Me perguntou mostrando seus dentes perfeitos.

"Sim, mas ela ainda está dormindo". Respondi olhando seus olhos incrivelmente azuis. "Bom entre". Dei espaço para que ela entrasse, nos sentamos no sofá e tentei prestar atenção na TV já que não conseguia olhar para outra coisa se não a ruiva ao meu lado.
Escutei um barulho na escada e a olhei encontrando Melissa uma amiga de minha irmã que morava aqui, quando ela olhou para a ruiva ao meu lado desatou uma corrida até ela e se jogou sobre ela no sofá.

"Você voltou, eu senti sua falta". Falou Mel enquanto enxugava sua lágrimas.

"Eu prometi". Disse a ruiva enquanto tentava respirar no meio do aperto de Mel e sorria ao mesmo tempo.
Logo todas as meninas exceto Rafa e a Helo que continuava a dormir estavam na sala contando algumas coisas da viagem da ruiva, soltando gritinhos histéricos e mostravam fotos uma para as outras.

P.O.V. Heloisa

Escutei alguns gritos na parte de baixo da casa, me apressei a descer a escada e encontrei todas as meninas na sala e meu irmão olhando para a minha ruiva preferida.

"Ai meu Deus, você voltou". Disse enquanto corria até ela e a abraçava.

"Eu falei que voltava".

Disse ela me abraçando novamente, como sentia falta dela, agora eu tinha todas as minhas amigas de novo. Meu celular toca e não faço a mínima ideia de quem seja já que o número é desconhecido, pedi licença e atendi.

"Alô ?"

"Heloisa ?"

"A própria, quem fala ?". Perguntei.

"Só uma coisa, você tem dois dias para vir busca-la, por que se não, você só vai vê-la quando for a sua vez de ir para o inferno". Disse a voz desconhecida para mim.

"Quem é você ?". Insisti novamente.

"Você não reconheceu minha voz não é ?. Sou eu amor, Douglas." Falando isso desligou. Corri para a sala novamente recebendo olhares interrogativos.

"Cadê a Rafa?". Perguntei, e ninguém soube responder. "Thur, chama os meninos agora". Falei pro meu irmão.
(...)
Depois que todos chegaram, contei tudo o que havia acontecido.

"O que vamos fazer agora ?". Me perguntou Diego, olhei olhei para ele e dei um sorriso divertido.

"Matar um filho da puta".

A foto acima é como eu imagino o nosso Arthur.

Dallas (além do tráfico)Onde histórias criam vida. Descubra agora