2° Capítulo

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P.O.V. Douglas

Desliguei o telefone e já me sentia um vitorioso, tinha a Helo em minhas mãos, como não podia tê-la por bem, tive que começar a jogar sujo, entre esses joguinhos acabei por ter sob meu poder a prima dela Rafaela.
Subi as escadas entrando em um quarto sujo e escuro, acendi as luzes me deparando com meu brinquedinho a dormir com as pernas e braços amarrados e com a boca amordaçada, vestida apenas com uma calcinha e um sutiã. Empurrei seu corpo da cama, deixando- a pendura pelos seus braços e pernas.Ela abriu os olhos reprimiu seus lábios na tentativa de não soltar um gemido de dor.

"Boa tarde minha princesinha". Passei a mão em seu rosto e ela se afastou com meu toque, tirei a amordaça permitindo que ela falasse.

"Me solta daqui desgraçado". Falou entre dentes olhando para para mim.

"Mas, eu nem comecei a brincar". Sorri safado desamarrando as suas pernas.

"Você é um covarde, precisou me amarrar para conseguir tocar em mim". Ela disse com o ar de vitoriosa.

"Tem razão". Fui até ela, soltei seus braços e a virei de bruço, a amarrei de novo, peguei na corrente que trancava a porta e me aproximei dela.

"Não vai doer.... quero dizer só um pouquinho". Falei e bati pela primeira vez a corrente em suas costas.
"Contaa". Gritei sobre seu choro, bati mais 15 vezes e só parei porque ela me implorou com pequenos sussurros.
"Por que eu te bati Rafaela ?". Perguntei esperançoso.

"Porque você é um filho da puta que foi rejeitado pela minha prima, e agora quer se vingar dela, porque entre ser feliz e você, ela escolheu ser feliz. Seu bosta, estúpido". Ela falou me deixando com mais raiva.

"Você ainda não aprendeu, aprendiz de vadia, quer mais ? Quer que eu te espanque, te afogue ou te quebre em mil pedacinhos ? Porque se é isso que você quer eu faço agora mesmo". Andei até ela e a puxei pelos cabelos, fazendo ela olhar para mim.

"Quandos eles te acharem, eles vão te matar". Ela ameaçou me fazendo rir.

"Eles quem ? Quem se importa com você? A única que pode ser que venha até você é a Helo, mas acho que ela não vem não amor". Falei olhando em seus olhos e saindo do quarto logo em seguida.
Peguei meu celular e disquei meu número preferido.

"Douglas, eu vou matar você, me entrega a Rafa". Ela ameaçou. Pude ouvir a raiva em sua voz.

"Calma, ela até que se parece com você, mesmo com a dor se manteve firme". Falei calmamente.

"O que você fez com ela ? ". A sua voz mudou para chorosa.

"Nada de mais, apenas algumas correntadas nas costas, para ser mais exato 16 no total". Falei rindo

"Eu juro que vou matar você, eu quero fazer uma troca, sou eu por ela". A proposta era tentadora, mas não daria o braço a torcer.

"Quem diria a Heloisa durona, querendo ficar perto de mim ? Sinto muito mas preciso provar aquele corpinho lindo ainda". Falei fazendo um gemido forçado.

"Faça dos seus últimos dias os melhores, porque quando eu tiver você em minhas mãos Douglas, eu vou te matar aos poucos, vou te torturar até você pedir pra eu parar e sabe o que eu vou fazer com seu pedido ? Eu vou manda-lo para puta que pariu e vou fazer você me pedir perdão, só aí eu te mato e jogo seu corpo no rio". Falando isso ela desligou.

A foto acima é como eu imagino o Douglas.

Dallas (além do tráfico)Onde histórias criam vida. Descubra agora