G.U.Y (+18)

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Meu pai faz uma picanha tão gostosa que sou obrigado a comer várias e várias vezes, meu tio e minha irmã estão conversando sobre o futuro do meu primo.

- Como está a Katherine? - pergunto minha tia Helena.

- Sua prima está em Londres ainda Alex, arrumou um novo namorado e está daquele jeito que você conheci - Kate arruma quase todo mês um namorado novo, e sempre termina porque enjoa do cara e simplesmente o descarta, ela e muito diferente da mãe que está a quase 30 anos com o mesmo homem.

- Daqui uns dias ela vai aparecer gravida na porta da senhora tia - rio alto.

- Vira essa boca para lá menino, ela está querendo passar uma temporada aqui, o que seria pior - ela olha para mim e Sophia e revira os olhos.

- Não seria não tia, eu e Sophia estamos na seca - falo com indignação.

- Seca? Sei, se você e Sophia ganhasse dinheiro a cada transa que vocês fazem, vocês seriam mais ricos que seu pai - eu e ela caímos na risada e meu pai olha para nós e pergunta qual era a graça.

- Seu filho é um pedaço de mal caminho pré-assado Luiz - ela dá outra gargalhada.

Todos agora estão olhando para nos agora achando graça naquilo.

- Kate está voltando gente e provavelmente cairemos na farra, né Sophia! - digo a Sophia que solta um grito e pula no pescoço na minha tia.

- QUE DIA ELA CHEGA TIA? - Ela à solta e pergunta.

- Não sei que dia minha querida, ela só comentou comigo que está que está cansada de Londres.

- Quem além de Kate cansa de Londres? Meu deus, para mim Londres é minha segunda casa, nunca - diz Sophia.

- Convença-a a voltar minha querida, tentei mais não senti firmeza que ela viria.

- Falarei com ela tia - minha irmã com desdém

Minha mãe e a cozinheira termina de fazer a janta e põem tudo na mesa.

- Não se sirva ainda, ainda falta mais um para chegar - avisa antes que começarmos a sentar na mesa de jantar.

Pergunto minha irmã quem era porem nem ela mesma sabe, após alguns minutos a campainha e depois de alguns segundos meu estômago simplesmente embrulha quando o vejo, Lucas está parado na porta, meu sorriso abre automaticamente.

- Quem é esse ser magnifico? - Pergunta minha tia sussurrando, do uma resumida para ela sobre ele.

- Desculpe senhor Castagnoli, minha esposa demorou um pouco para se arrumar - nem percebo que a esposa dele estava do lado segurando um presente para a aniversariante, ela é uma mulher alta com quase um corpo de uma modelo da Victoria Secret, seus cabelos pegam na altura de seus glúteos, uma mulher deslumbrante devo admitir, mais eu sou mais eu.

- Está tudo bem - ele dá um abraço robótico que homens dão em homens e depois meu pai vira para a esposa de Lucas - essa deve ser Rebeca, e um prazer te conhecer - ele beija a mão dela e os conduz para a área de estar onde estamos.

Lucas e a esposa cumprimenta todos inclusive a mim e logo a seguir sentam na em seus lugares.

- Vamos para a sala de jantar - minha mãe convida a irmos para dentro.

A comida da dona Cecilia está magnifica como sempre, arroz branco, bife à milanesa, frango cozido na panela de barro, feijão tropeiro, salpicão e também tem a carne assada que meu pai assou, apesar de sermos ricos, nunca tivemos essa coisa de comer só comida chique, meus pais cresceram comendo comida mais simples e só agora que estão provando o caviar, mais mesmo assim não deixa de ter seus velhos costumes como assar uma carne boa para um aniversario em família.

- O que você achou da comida mineira Lucas? - Minha mãe pergunta para ele - esta gostando?

- Está muito gostosa senhora Castagnoli - minha solta um "só Amélia" - a comida mineira é muito boa.

- Ah que bom que gostou meu caro - ela sorriu agradecida - e você Rebeca?

- Está maravilhosa "Amélia" - ela um comprimento com a cabeça quando fala o nome da minha mãe.

Depois que comemos e bebemos muito, minha irmã sai da mesa e traz com dona Cecilia o bolo de aniversário para cantarmos parabéns para minha mãe, depois saímos para fora para respirar um ar, vou até a piscina e Lucas vem logo atrás, tento localizar Rebeca onde está conversando com minha mãe e minha tia.

- Não sabia que você viria - falei quando ele chegou perto.

- Seu pai me convidou hoje à tarde e disse que minha presença era crucial - ele dá um sorrisinho.

- A sim, está gostando?

- Sim, sua família me lembra da minha - ele disse com os olhos na piscina.

Não pergunto sobre a família dele, porque uma, não tenho o mínimo interesse, e duas, porque estou tão cheio que não gostaria de ouvir nenhuma história agora.

- Ainda está de pé sobre a nossa saída de amanhã? - Ele pergunta reanimando a conversa.

- Acho que sim - eu sorrio para ele - se não tiver nada melhor para fazer - isso faz com ele fica com uma cara indignada - estou brincando, está em pé sim e para onde você quer ir?

- A um restaurante ótimo não muito longe do hospital.

- A sim, gostaria muito de conhecer Rebeca melhor - apesar de ser mulher do meu macho, eu quero saber como consegui ser tão linda.

- Rebeca não ira, tem um compromisso que não pode faltar - ele fala um pouco sério - não diga nada a ela - ele me olha com um sorriso de que está escondendo alguma coisa, que não minha opinião ele não falou nada a ela.

Depois de muito papo, Lucas e Rebeca se despendem e vão embora, depois meus tios, despido da minha mãe e do meu pai, Sophia ira embora comigo, desejo de novo felicidades para minha mãe e depois vamos embora, ligo meu celular e vejo algumas mensagens de Eliot, não respondo, finjo que nem vi e simplesmente apago, ele deve não entender que aquilo era só sexo.

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