Trono do Olimpo: Queda Divina

Capítulo VIII: Ajuda do Oeste

Nos sentamos ao lado de Favonius, e ele faz um silêncio, remexe os dedos em torno de uma área limpa e aparece uma fogueira.

-Então... Vocês perceberam não é!? -Ele sorri, e então percebo o porque de Favonius e Apollo terem essa rixa de beleza. Ambos são lindos, mas Favonius é bem menos impulsivo e muito mais coerente.

-Sem papo furado okay? Adianta o assunto e fala! -Hércules o grande cabeça oca, sempre impulsivo.

-Oh, Hércules... Tanta beleza e pouca delicadeza... Sorte sua que a beleza não deixa ninguém ficar com raiva de você! -Ele sorri e nos diz o que queremos saber.- Hades está preso numa cadeia morta, carcereiros vão dar muitos problemas pra vocês!

Ele rabisca um papel e nos dá o endereço. Hércules se levanta, pega e agradece e então falo alto.

-Espera... -Favonius já havia se levantado e estava saindo, quando para e me observa.- Qual o preço? Você tinha dito que tinha um.

-Há... Não é a hora! -Ele nos observa.- Quando chegar a hora, cobrarei o favor...

E ele é levado com a brisa, quando nós viramos para trás um guarda do central park, vem gritando e saímos correndo. O óbvio motivo é porque aqui não pode ascender fogueira sem permissão.

Corremos alguns quarteirões e paramos, ainda bufando, vejo que não fomos seguidos. Olho para os lados e não vejo ninguém.

-Vamos sair daqui, -Andamos na Wall Street- Louisiana! Mas que Droga!

-Que droga mesmo... -Quando estamos andando um se projeta no espelho á minha esquerda e de um feitiço, Hécate fala.- Zéfiro pediu que eu avisasse que Hades chega hoje ao cais da cidade, sua carcereira... -Sua imagem desaparece.

-Não... -fico assustada e pela primeira vez me sinto triste, um péssimo lado de se estar mortal.

-O que foi? Pq você ficou péssima? -Hércules me encara.

-Você não entende? Ela estava fraca e vir aqui pode ter custado muito! -me forço a não demonstrar nada e começo a andar.

-Para onde você vai? -diz Hércules que corre e me alcança.

-Para o cais! Não deixaremos o esforço dela ser em vão.

Quando chegamos as docas é noite, não á monstros guardando a área. Não sei dizer se é excesso de confiança ou não querem atrair nada contendo aura mágica, já que só a de Plutão já é poderosa por ser de um deus antigo e poderoso.

Olho em volta e vejo tudo morrendo, sinto uma aura pesada e confusa pairando sobre mim. Olho para Hércules..

-Isso é o que acontece quando Hades está revoltado? -Olho para Hércules e ele começa a ficar pálido.- O que você tem?

-O Hades exerce muita influência sobre mim... Acho que porque sou semideus, minha mortalidade ta sendo extraída... -ele abaixa a cabeça.

Hércules fala com a cara muito pálida e então percebo que ele não vai conseguir lutar, pelo fato de ter tamanha força sua vitalidade e resistência foi deixada sem treino. Diferente dele, nas batalhas eu dependia de resistência, força e estratégias... Achei uma desvantagem de ser filha de um dos três grandes.

-Venha! -Pulo e caio atrás do container e o abro a porta.- Olhe ali! -ele entra meio lento.

-O que? -Ele fala de costas, olhando.

E quando ele se vira pra mim, dou um murro na barriga dele com toda força e dele cai no chão de joelhos, sem dar folga o nocauteio e ele está no chão de bruços.