Capítulo 4

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Heeeey, sweeties!!!! ♡♥ Olha eu aqui novamente, com nosso capítulo novinho :-D . Queria pedir desculpas novamente pela demora da postagem, mas mesmo com à demora aqui está :-) Boa leitura e beijos :***
PS: Para criar esse capítulo me inspirei nessa música - Breathe Again, Sara Bereilles - . ♡

(......)

- O que está fazendo?! - Ouvi uma voz rouca e incrédula se aproximando de mim. Conhecia muito bem aquela voz, e ouvi-la me causava sensações prazerosas. Estava ajoelhada no chão de uma rua deserta, com um homem esticado à minha frente enquanto eu cravava minhas presas em sua jugular. O homem não se mexia e também não conseguia ouvir mais o bater de seu coração, o sangue não bombeava mais. Ele estava morto.

Era tão bom sentir as gotas de sangue que eu não me dei conta de como ultrapassei o limite, eu apenas queria saciar minha sede de um modo ou de outro, não ligava para as consequências que poderiam vir junto. O gosto era tão bom e tão saboroso, que não conseguia me controlar, não conseguia exercer controle sobre quanta quantidade de sangue eu deveria tomar. Não ligava mais para à vida humana ou para quantos inocentes eu estava matando, o que realmente me importava era saciar minha sede, acabar com a dor que se instalava quando eu não me alimentava direito. Gostava de matar e não ia negar isso a mim e nem a ninguém.

- Oh, meu amor - disse, virando-me e levantando-me, indo de encontro a ele. - Eu estou saciando minha sede. Você sempre diz que eu tenho que me alimentar, cá estou eu. - Sorri, enquanto passava à língua nos lábios.

- Katherine, eu não compreendo. - Damon se aproximava de mim, cautelosamente, enquanto seus olhos me esquadrinhavam. - Você jurou que nunca mataria um ser inocente.

- Cansei de ser aquela garota idiota que não sabia aproveitar à vida vampírica. - Continuei sorrindo, me aproximando cada vez mais de Damon. - Venha, meu amor. Vamos nos alimentar desses mundanos idiotas, dessas bolsas de sangue humanas.

- Eu não mato mais ninguém, e você sabe muito bem disso. E eu, não vou deixar que você vire um mostro, igual eu fui um dia. - Damon correu até mim e me tocou suavemente no rosto, fazendo-me olhar fundo em seus olhos azuis. Sorriu para mim de um modo triste, lamentoso, como se estivesse se desculpando por algo, e não sabia o que, até que ele havia cravado uma estaca em mim, em meu coração.

(......)

Acordei sobressaltada e ofegante, sentindo um incômodo grande em meu peito, que à cada momento só se intensificava. Estava confusa e totalmente mal com o sonho que acabará de ter, com toda à certeza fora um dos piores sonhos que eu já tive em toda minha vida. Porque eu havia sonhado com aquilo?! Porque eu sonhei que era uma assassina, e que o único modo de Damon me deter era cravando uma estaca em meu peito?! Tantas perguntas e nenhuma resposta.

Pensar em matar alguém, um ser humano, me dava calafrios e me deixava com repulsa de mim mesmo. Nunca conseguiria matar uma pessoa semelhante há mim, não tenho coragem de atirar ou até mesmo de dilacerar uma jugular com meus próprios dentes, nunca foi e nunca será de meu feitio uma brutalidade dessas. Não era uma assassina, não era. Mordi o lábio inferior com força tentando impedir que lágrimas se derramassem por meus olhos, mas era inútil. Não gostei de pensar que eu havia sujado minhas mãos de sangue inocente, e ainda me doeu mais ainda saber que, para Damon intervir e acabar com isso, ele mesmo tinha que me matar. Doía, pensar nisso me devastava.

- Bom dia, Katherine! - Uma voz rouca e grossa, mas empolgada se pronunciou, fazendo-me petrificar na cama e diminuir os soluços compulsivos. Reconhecia aquela voz, porém, nada me vinha à mente naquele instante. Virei-me na cama lentamente, enquanto rezava para que tudo fosse um sonho e que eu acordaria em instantes e estaria sozinha novamente.

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