Eu estava frita já não sábia mais o que fazer.
- Entendeu o que eu disse? - aquele velho sujo disse piscando para mim. - Agora eu vou descer antes que sua mãe desconfie.
Ele se levantou e deu um selinho em mim, algum segundo depois escutei o barulho da porta. Limpei minha boca com a coberta mesmo, velho nojento.
Peguei minha mochila e de lá tirei minha carteira. Iria ao shopping, estava precisando de uma roupa nova.Desci as escadas correndo e gritei para minha mãe que iria sair, nem esperei ela responder. Peguei um táxi e alguns minutos depois cheguei ao shopping.
O shopping estava extremamente cheio, era estreia de um filme de terror. As filas estavam enormes, péssimo dia para ir ao shopping.
Entrei em uma loja qualquer, era a única vazia. As roupas eram lindas, e o melhor é que as maiorias das roupas estavam em liquidação.Peguei uma das sacolas de plástico e fui colocando algumas lingeries. Achei um short jeans maravilhoso, eram escuros, os bolsos tinham detalhes lindos, havia bastante renda. Olhei se tinha o meu tamanho e por sorte tinha, nas prateleiras tinha uma blusa verde longa, aposto que cobria o short. O decote era enorme, peguei duas uma verde e uma branca.
Comprei mais algumas coisas e fui pagar, já estava ficando tarde.
Fui para casa correndo, cheguei e já fui me arrumar.Já eram 08h45min, fiquei a tarde inteira no shopping, nem tinha percebido a hora passar. Tomei um banho rápido, passei alguns hidratantes. Vesti a roupa que eu havia comprado no shopping, optei por não usar meia calça. Fiz uma maquiagem básica, passei apenas um batom escuro. Passei o perfume, deixei os cabelos soltos e por fim coloquei um salto preto de camurça. Peguei minha bolsa de lado e coloquei algumas camisinhas.
Olhei meu celular e havia algumas mensagens e quatro ligações perdidas de Felipe. Abri as mensagens e todas estavam dizendo praticamente a mesma coisa.
"Bianca me desculpa/ atende esse telefone/ precisamos conversar/ eu gosto muito de você/ por favor, me perdoa". Babaca, só de pensar em Felipe minha cabeça já doía.
Coloquei o celular dentro da bolsa e desci as escadas silenciosamente, passei pelas portas dos fundos.
Fui andando calmamente até a praça. Alguns minutos depois cheguei lá, já tinha algumas garotas circulando por lá. Sentei-me no mesmo banco de sempre, fiquei mexendo no celular. Ouvi o barulho de uma buzina e o vidro abaixou.Quando o vidro abaixou eu fiquei sem ar, o moço tinha pele clara, estava usando uma polo verde água, olhos azuis claros, aparentava ter uns vinte e dois anos. Ele sorriu para mim, que sorriso perfeito.
- Vamos? - ele piscou, Me levantei e dei a volta até o outro lado do carro.
- Oi - eu disse timidamente.
- Como se chama? - ele disse galanteador.
- Esthefany, prazer - estiquei minha mão.
Ele apertou minha mão e sorriu de lado.
- Me chamo Guilherme.
O caminho até o local foi silencioso, alguns minutos depois vi o carro parar. Ele saiu do carro e logo em seguida abriu a porta para mim.
- Uma empresa? - perguntei confusa.
- Só me segue - ele disse dando um tapa em minha bunda.
Entramos pelos fundos.
- Escada ou elevador? - ele me perguntou rindo.
- Elevador - disse me fazendo de confusa.
- Okay - ele disse me empurrando para dentro do elevador com uma puta força.
Ele apertou alguns botões e o elevador travou puta merda.
- Você que escolheu - ele me jogou na parede e começou a me beijar.
Arrancou minha blusa junto com o sutiã, aproveitei e tirei a sua.
Ele começou a chupar meus seios, aproveitou e tirou meu short junto com a calcinha, em seguida comecei a abaixar as calças dele.- Não precisa fazer se não quiser - ele disse apontando para o seu pênis.
Sacudi a cabeça afirmando que não faria.Ele entendeu e levantou uma das minhas pernas, me penetrou com dois dedos de uma só vez. Arfei, comecei a arranhar suas costas.
A força foi aumentando minhas pernas já estavam moles, assim que ele percebeu ele colocou um preservativo e me puxou para o seu colo. Ele me penetrou com tremenda força.Os movimentos foram aumentando, meus gemidos foram ficando mais altos. Ele me jogou no chão, bateu na minha bunda e me fez ficar de quatro. Nem tive tempo de me ajeitar, ele havia me penetrado novamente, a velocidade foi diminuindo e os tapas aumentando.
- Guilherme... - eu disse gemendo.
- cala boca - ele me puxou e me fez sentar no seu colo.
Fazia movimentos de vai e vem cadê vez mais devagar. Minha bunda já estava ardendo, os tapas estavam ficando mais fortes, os movimentos mais rápidos. Estávamos quase gozando, ele me soltou e me penetrou de uma só vez com tremenda força. Ele gemeu alto e me jogou no chão, e por fim gozamos.
- Até que você não é tão ruim assim - ele disse piscando.
- Nem você - me levantei e comecei a me vestir.
Ele apertou aqueles botões de novo e o elevador abriu.
Fomos até o estacionamento, a viagem até a praça foi silenciosa.
Meia hora depois cheguei, ele abriu sua carteira e tirou 700 dólares, colocou o dinheiro dentro do meu sutiã.- Espero te encontrar de novo - ele disse piscando - até mais.
Sorri agradecendo. Abri a porta do carro e sai.
- Tchau gostosa - ele gritou.
Sorri de lado, fui andando calmamente até em casa. Entrei pela porta principal, já estava tarde, ou seja, minha mãe já devia estar dormindo. Assim que abri a porta vi minha mãe parada em frente à porta.
- Mãe? - eu disse com a voz falha.
- AGORA EU SEI COMO VOCÊ CONSEGUE TANTO DINHEIRO, EU ACHAVA QUE VOCÊ ESTAVA TRABALHANDO NA STARBUCKS. SUA MENTIROSA - ela falava gritando.
- Não e isso que você esta pensando - eu tentava me explicar.
- ENTÃO É O QUE? VOCÊ ACHA QUE EU NÃO VI VOCÊ NAQUELA ESQUINA? EU TE CRIEI COM TANTO AMOR, SEMPRE DAVA TUDO QUE VOCÊ PEDIA, FAZIA O POSSÍVEL E O IMPOSSÍVEL. - ela veio em minha direção e deu um tapa na minha cara.
- SUA VAGABUNDA MENTIROSA, VAI EMBORA AGORA, SAI DA MINHA CASA.Ela me puxou pelos cabelos e me jogando na rua.
- NÃO APAREÇA NUNCA MAIS. - ouvi o barulho da porta sendo trancada.
Eu estava perdida.
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Forever bitch
Fanfiction"Antigamente a prostituição era profissão, hoje é opção. A mulher não evoluiu, se prostituiu."