O medo nem sempre é seu inimigo

Recuperando Memórias

Eu estava no teto do castelo observando a vista do reino, era de noite e a lua brilhava intensamente.

o vento batia no meu rosto e bagunçava meu cabelo. Elsa dormia como um anjo em nosso quarto.

Ou eu estou louco ou estou ouvindo vozes.

-Jack...- dizia a voz, me levantei e procurei quem era o dono mas não encontrei.

-Jack...-disse de novo, fiquei em posição de ataque, me virei de costas e vi um homem de terno branco, sapatos sociais e luvas brancos, assim como o cabelos, e seus olhos eram azuis.

-olá Jack...quanto tempo!- disse o homem.

-quem é você?!- perguntei.

 -nossa, faz tanto tempo que não falo com você que esqueceu como é minha voz!- disse o homem.

- h-homem na lua?!- perguntei, deixo até meu cajado cair da minha mão.

-sim Jack e eu queria me desculpar por todos estes anos que eu te ignorei!- disse ele com um semblante triste.

Vi ele bem triste, parecia arrependido, e eu não aguentei e explodi.

- pedir desculpas? PEDIR DESCULPAS? ACHA MESMO QUE UM SIMPLES PEDIDO DE DESCULPAS VAI CONSERTAR TUDO O QUE VOCÊ FEZ COM MIGO?- disse, melhor, gritei, ele ficou com uma cara bem assustada.

-Jack eu sei que não é o suficiente mais saiba que eu sempre te considerei como meu filho!- disse ele dando dois passos a frente.

-pois saiba que nunca irei te considerar como meu pai!- disse novamente e ele parecia mais surpreso.

- passei 300 anos sozinho, sem família, sem ninguém, ignorado por todos, sabia que quase todo dia das mães eu choro por nem sequer saber quem é minha mãe, ou meu pai, e como eu sinto saudade de cada um de minha família, eu não lembro direito quem é minha própria irmã!- disse a ele. O homem na lua suspira e então nós dois nos sentamos um do lado do outro, vendo a vista do reino.

- Jack, eu queria dizer por que você perdeu as memórias!- disse ele, Jack se surpreende e presta atenção no que ele fala.

- a muitos anos atrás ouve uma guerra entre os seres da luz e das trevas, um dia fizemos uma um acordo, até hoje nos continuamos nos odiando mas os seres da luz resolveram fazer um ser cuja seria de infinita bondade, mas sofreria como os seres das trevas sofrem- disse o homem na lua, Jack apenas o olhava.

- mas também por outro motivo. Os seres das trevas reclamavam tinham razão em maltratar as pessoas, e que faziam maldade por serem ignorados e serem sem família, então você é a prova de que mesmo o ser mais ignorado, sozinho, rejeitado e desacreditado poderia ser bondoso, amável e o principal de tudo, alegre.- disse o Homem da lua com o sorriso, Jack estava sem palavras, ele parecia ser um grande exemplo para o mundo maligno.

- então Jack, eu irei devolver todas as suas memórias!- ele disse. O homem só tocou com dois dedos na cabeça do rapaz e logo várias imagens vieram a tona na cabeça dele, desde o dia de seu nascimento até o dia de sua morte. Jack se sentiu tonto e quase desmaiou, olhou para o homem ao seu lado e deu um sorriso, os dois ficaram de pé e se abraçaram, notando que o homem era mais outo que Jack.

- me desculpe por tudo que fiz Jack!- disse ele.

- não precisa se desculpar!- disse Jack.

- obrigado por me perdoar, saiba que a partir de agora lhe tratarei como se fosse meu filho!- disse o homem da lua.

- ha não precisa, já tive experiências demais com pessoas querendo me tratar como filho!- disse Jack se lembrando de breu.

- hahaha, é verdade, eu vi aventura toda que vocês tiveram, então eu vou embora!- disse.

- adeus meu pequeno Jack!-( já to cansada de escrever toda ora Homem da lua)

- adeus!- responde Jack, e em meio ao abraço( o você sabe quem) ele desaparece, Jack pega seu cajado e vai para o quarto, acorda Elsa e fala tudo o que havia acontecido com ele, até os dois pegarem no sono.