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Era uma vez...
Não. Isso não é um conto de fada no qual o príncipe salva a princesa.
Não é um romance igual no que acontece Romeu e Julieta.
Não é uma história emocionante igual a Uma prova de amor.
Isso é a minha vida. Minha história.
Uma vida normal e tranqüila igual todas as outras.
Mas aí tudo virou de cabeça pra baixo.
Prólogo – Começando do Início.
"Eram exatamente oito horas da manhã."
O sol estava raiando, a lua havia se ido e eu não tinha percebido pois mal olhava para meu reflexo. O dia se vinha e era mais um dia entre 365 dias. A luz refletiu a janela do meu quarto o que me fez acordar pra realidade que era mais um dia que havia se passado, todos os dias as mesmas coisas os mesmos termos, os mesmos hábitos a mesma vida. Nada mudou apenas os dias e as estações. Minha vida se resumia em estudar beber café e me esconder por trás dos livros, ir á escola e escutar a minha amiga resmungar de tudo e de todos.
Não se resumia em chá real, em trabalhos reais, em postura de princesa entre outras coisas. O que é um termo nada casual para o que eu acho de tudo e de todos.
Eu apenas quero achar uma faculdade e me virar o máximo possível para não pensar no futuro ao qual eu não sei se quero realmente. Eu não quero enfrentar a realidade.
Eu ainda não havia dormido, pois eu ainda estava obcecada em achar uma matéria para o jornal da escola, fazia muito tempo em que eu procurava uma notícia extraordinária.
Eu bebi quantidades absurdas de café e não consegui dormir mais.
Quando puxei para o lado um pouco da cortina florida que cobria a minha janela, eu percebi que já estava amanhecendo.
Coloquei um moletom cinza que ganhei do meu pai no meu décimo terceiro aniversário, e coloquei minhas pantufas coloridas.
Fechei meu notebook na tentativa falhada de achar uma notícia exclusiva.
E eu não ligava pra isso.
Meu nome é Samantha Williams Prescott, tenho dezesseis anos, trabalho no jornal do meu colégio e sou membro do clube de teatro.
E antes que eu os leve para a minha triste, dramática e tediosa vida, eu os digo que minha vida não é a melhor de todas e nem a mais unida.
Tenho cabelos pretos, uso óculos na metade do tempo pois as minhas habilidades de leitura no escuro só com um abajur acesso, me fez perder metade do meu sentido ocular e censo de humor.
Minha mãe é uma médica nata de um dos hospitais mais famosos da nossa cidade, ela sempre cuidou de mim.
Já meu pai ele é um cirurgião do mesmo hospital que minha mãe, eles são bem intimidantes quando querem.
Eu já não conseguia mais pensar em uma matéria para o jornal e logo me lembrei das palavras da Diana "Se você não conseguir algo significativo se considere fora do jornal" e bom isso me fez pensar por horas. Não era como se eu trabalhasse em umas das editoras mais famosas do mundo, mas eu gostava do que fazia. E dava uma de repórter, detetive e escritora quando eu precisava muito da matéria.
Eu já perdi as contas de quantas vezes fui decepcionada e não gosto muito de relembrar isso.
Respirei fundo e procurei algo no fundo do armário que pudesse me levar para Nárnia –, Ironia presente. – peguei um cachecol que minha mãe fez para mim quando estava em depressão na minha gravidez.
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Para Sempre Inverno
Fiksi RemajaQuando Samantha pensa que suas habilidades de escrita estão em crise, que sua vida está miserável e ainda descobrir que seu melhor amigo é apaixonado por você, ela ainda enfrentará uma espécie de estadia longa e ainda conhecer uma paciente com cânce...