Após andarmos por várias horas, terminamos de comprar os materiais que faltavam, fomos então para a estação Kings Cross para pegar o Expresso de Hogwarts e finalmente chegar á tão esperada escola de magia.
Quando chegamos a estação, meu pai foi comprar o bilhete e minha mãe e eu ficamos o esperando enquanto observávamos os trouxas que por ali andavam, ¨ será que eles não tem consciência do maravilhoso mundo que se esconde do deles com tal sigilo, que eles nem saibam que existimos, é repugnante saber que se soubessem de nossa existência nos trataria como anormais¨.
Depois de um tempo meu pai volta com o bilhete em mãos e me entrega, eu á observa-lo percebo que naquela estação não tem como existir a tal plataforma 9 3/4 ,meu pai percebendo minha reação pergunta-me :
- O que foi querida?
- Não existe essa plataforma, pelo menos não aqui.- respondo-o.
- Claro que existe.- respondeu meu pai - Está vendo a coluna entre as placas nove e dez, o que tem que fazer é atravessa-la, vou te mostrar. - diz ele caminhando normalmente até o meio da coluna, para não chamar a atenção dos trouxas e a atravessa.
Olho rapidamente para a minha mãe, que em seguida me ajuda a empurrar o carrinho e atravesso a coluna. Dou de cara com o grande trem e na lateral da coluna vejo escrito na placa vermelha com bordinhas douradas: PLATAFORMA 9 3/4 EXPRESSO DE HOGWARTS.
Me despeço de meus pais e embarco no trem, andando pelo curto corredor do vagão, percebo que a maioria das cabines estão cheias exceto uma, onde estão dois meninos:
- Com licença, eu posso me sentar aqui? As outras estão cheias. - pergunto a eles, que acenam com a cabeça que sim. - Obrigado. Sou Ursa Malfoy e vocês quem são?
- Sou Margoy, Margoy Robins. - diz o garoto de cabelos escuros e olhos cor de mel.
- E você é? - me referindo ao outro garoto.
- Sou Orium, Orium Mclagger, prazer. - diz o garoto com cabelos loiros e olhos verdes, que aparentemente era educado.
- Prazer, é o primeiro ano de vocês aqui também? - pergunto a eles.
- Sim. - diz Margoy.
- É bom saber que não vou estar tão sozinha quanto pensei. - digo aliviada, sorrindo para os meninos.