CAPÍTULO 3

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Não pensei duas vezes, meti a mão na cara dele

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Não pensei duas vezes, meti a mão na cara dele. Não esperei para ver o que ele faria, fui saindo da água e o deixei lá. Dei graças a Deus, por meu vestido estar na pedra e no carro dele só ter minha bolsa. Ele teria que me devolver depois, mas eu nem conseguia olhar para a sua cara! Não pensei se ele conseguiria voltar. Também não estava nem aí, ele foi um perfeito idiota! Peguei meu vestido e meu tênis e fui calçando no caminho de volta a estrada. Ouvi Trevor me gritando para esperá-lo.

Nem pensar!

Babaca, quem mandou ele falar aquelas merdas? Ele acabou de me conhecer, tentei ser legal, dar um voto de confiança. Poxa, nunca trouxe ninguém aqui, e é assim que ele retribui? Não irei perdoá-lo por nada!

─ Dá pra me esperar? - ele gritou isso, correndo atrás de mim, só de coturno e calça.

─ Pra que? Para continuar a me ofender? - gritei por cima do ombro e continuei andando.

Ele conseguiu me alcançar e me agarrou com força, me forçando a parar. Mas com a força que ele me puxou, me fez ficar de frente pra ele. Na verdade a poucos centímetros da boca dele.

─ Me desculpa! - ele disse com a cara mais sínica do mundo.

─ Te desculpar? Por ser um perfeito idiota ou um grande filho da puta?

─ Por tudo isso, ok?! - ele gritou comigo e depois sacudiu a cabeça.

Não era tão fácil assim, ele me ofendeu, não me interessa que ele não tenha falado por mal, ou isto era pra ter sido uma piada. A questão era que, além deu não ter dado a liberdade para esta brincadeira, não sou as inúmeras garotas que caíram nos seus papinhos! Será que muitas caíram? Que se dane, não sei porque estou pensando nisso. Acho que é porque estou tão perto da boca dele, do corpo ainda meio molhado e da falta de camiseta e daqueles braços fortes me segurando com tamanha força que mal estou respirando.

─ Me solta Trevor - eu falei séria. 

─ Marrentinha, to te pedindo desculpas e isto é uma coisa que não faço, tipo nunca! - ele quis deixar o nunca bem visível e eu sinceramente, não podia deixar de acreditar naquilo.

─ Clary! Eu já te disse e você é inacreditável. Isso era pra eu ter me sentido privilegiada? - perguntei incrédula.

─ Deveria - agora era ele quem estava se sentindo ofendido.

─ Me larga - eu insisti, falando entre os dentes.

Tentei me soltar, mas foi em vão. Trevor estava muito perto e me olhava diretamente nos olhos. Como se não tivéssemos perto o suficiente, me inclinei mais na sua direção.

─ Vai me desculpar ou não? - ele exigiu saber.

─ Não, não mesmo! Não sou como as garotas fáceis, que você está acostumado a ter - merda! Gritei comigo mesma mentalmente, por que tinha que ter falado isso?

Evitando o InevitávelOnde histórias criam vida. Descubra agora