CAPÍTULO UM

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Sentindo alguém apertar de leve minha mão, tento abrir meus olhos, mas sinto dificuldades

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Sentindo alguém apertar de leve minha mão, tento abrir meus olhos, mas sinto dificuldades.

É como se minhas pálpebras estivessem sido coladas.

Tentando outra vez e indo contra a tentação de voltar a dormir. Consigo, mas me deparo com um teto branco um pouco embaçado por causa da claridade.

Enquanto tento piscar algumas vezes pra manter o foco uma voz masculina me chama: "Rosana?"

A cama se move um pouco e eu olho em direção da voz.

O rosto do homem não me é nada familiar, ele esta inclinado para frente em uma cadeira, seu cotovelo direito apoiado no joelho, o queixo descansando de lado em seu punho erguido.

Seus olhos castanhos quase que escondidos por seus cabelos loiros escuros me fiscalizaram, de cima para baixo, a cada centímetro de meu corpo.

Era como se procurasse algum membro meu fora do lugar.
Estranhando sua reação, olho ao redor do quarto todo branco e o cheiro inquestionável de remédio e de eter.

Prendo a respiração surpresa, estava num quarto de hospital.

"Porque estou aqui?" - meu coração acelera com medo.

O homem que até então estava sentado, se levanta como se estivesse saindo de um transe tão rápido que acaba derrubando a cadeira em que estava sentado.

" Você acordou." - Repentinamente o moço se joga na cama me abraçando, me deixando sem fôlego.

"O que você está fazendo? Ficou doido?" - assustada, tento me afastar o empurrando.

"Oque aconteceu não importa, vamos seguir adiante." - ele fala me olhando nos olhos.

"Mas..." -eu olho para o lado confusa.

Do que ele estava falando?

"Esquece o passado, estamos no presente." - ele coloca sua mão em meu rosto e desce sua boca para me beijar.

Isso é sério?

"Moço, não faz isto por favor...- o pânico me instala e viro a cabeça surpresa. Fazendo-o beijar minha bochecha.

"Você poderia se afastar, por favor? - peço, assim que ele se distancia posso enfim respirar.

Eu estava apavorada, quem é esse maluco?

"Porque está agindo assim?" - ele tem a audácia de se parecer confuso.

"E como acha que eu deveria agir, quando um estranho tenta me beijar?" - cruzo os braços indignada.

Como Te Amei?Onde histórias criam vida. Descubra agora