capítulo 9

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Pietro

Hoje faz 15 dias que Maia foi para Itália ou como ela disse salvar o mundo então não sei onde ela está. Juan pergunta todos os santos dias onde a mãe dele está, eu nem sei o que responder para ele. Contratei uma babá para cuidar dele, mas a Julie é quem está amando cuidar dele quando pode, ele é uma criança boa, não é nojenta, estou amando ser pai! Por falar na Ju, nossa! Eu amo essa mulher. Ela ainda não sabe, mas já estamos namorando oficialmente agora, sem ser um contrato, eu a amo e acho que ela me ama. Queria ter certeza disso: que ela me ama. Bom, o namoro está sendo ótimo, tem dias que ela dorme lá em casa comigo ou eu vou pra casa dela e tenho que levar o Juan, como lá tem dois quartos fizemos um quarto para o Juan, uma coisa simples, não sabemos quando a Maia volta.
Hoje pense num dia chato, reunião em cima de reunião, tem hora que dá vontade de vender essas empresas e virar dono de casa (se é que isso existe rsrs) é cansativo, são pessoas falando que é seu "amigo", mas só querem dinheiro e mais nada. Só tenho um amigo de verdade que é o Jonas, nós somos amigos desde criança, hoje ele não está mais no Brasil, mas ele me ligou e falou que está voltando ainda esse mês.

- Sr. Pietro tem telefonema para o senhor, posso passar para a sua linha? - Diz Andressa na porta da minha sala.

- Sim, claro! - Falo pensando quem que já quer encher meu saco. Ela sai da sala e logo toca o meu telefone e atendo.

- Pietro - Era Maia, reconheci na hora a voz.

- Sim, Maia, pode falar.
- Eu preciso da sua ajuda, cheguei agora no Brasil, quero conversar com você. Você tem que me ajudar. - Fala implorando e parece aflita.
- Calma, Maia, me fala onde você está que eu vou aí te buscar.
- Eu estou no aeroporto ainda, se puder venha o mais que puder.
- Ok, estou indo. - Desligo o telefone, pego minhas coisas e saio da empresa sem falar nada pra ninguém. Saio correndo chego ao estacionamento do aeroporto e já vejo Maia com uma pequena mala e olhando para os lados.

- Maia, aqui. - Grito, ela me olha, vem correndo e me abraça, fiquei sem saber o que fazer, quando a olho vejo que está chorando.

- Pietro, me desculpa, eu nunca devia ter deixado você. Eu fui burra de ter ido embora com aquele homem. Ele é um monstro, eu preciso me esconder, ele vai me matar e nosso filho também, me ajuda ou só protege o meu filho, por favor? - Fala chorando e olhando para mim. E eu? Nem sei o que falar para ela.

- Calma, Maia, entre no carro, vamos conversar direito e tente ficar calma. - Falo tentando tranquilizá-la, acho que é meio impossível porque o jeito que ela tá chorando... Entramos no carro, tenho que tomar cuidado aonde eu vou com ela, muitos paparazzi em cima de mim, prefiro um bar por aqui por perto.

- Tem certeza que quer parar aqui? - Pergunta Maia.

- Sim, eu tenho. - Falo. Logo saímos do carro e entramos num barzinho, é até bonito aqui, bem ajeitado, não é um bar cheio de bêbados, está mais pra lanchonete.

- Bom, vai querer alguma coisa? - Pergunto.

- Sim, um copo de suco e um salgado. - Peço para a garçonete dois sucos, dois salgados e uma garrafa de água.

- Bom, Pietro, você deve estar se perguntando: Por que ela está chorando? E o que ela está falando? Eu vou te explicar tudo agora, desde o começo quando larguei você até porque voltei, pode ficar tranquilo não quero voltar com você, já desisti dessa história... - Somos interrompidos pela garçonete, ela entrega os pedidos e sai.

- Maia, pode comer, depois você me conta, deve estar com fome. - Falo pegando a água e colocando num copo, ela diz sim e come os dois salgados, ela deve estar mesmo com fome, por isso pedi dois.

- Bom, obrigada, Pietro, nem perguntei se você queria o salgado, desculpa. - Fala meio envergonhada.

- Não, eu não queria, era todo seu desde o suco, não precisa pedir desculpas. Agora me conte o que está acontecendo contigo.

Eternamente SuaOnde histórias criam vida. Descubra agora