Dois dias depois, eu encontrei Louis longe de tudo. Peguei um táxi e, passando direto do centro, soltei na porta de um tipo de reserva florestal. O menino me esperava na porta, sorrindo, e eu pensei duas vezes antes de sair do carro. Tudo aquilo parecia muito estranho, mas ele continuava sendo Louis e eu continuava apaixonado por ele, independentemente de onde.
Ele pegou minha mão, pulando um portão manchado para entrar no lugar. Eu ri, e pulei também; aquilo parecia incrivelmente divertido pra mim. "Como você tá, amor?" ele perguntou, enquanto me puxava por um caminho de pedras.
-Pra quem acabou de pular um portão e, provavelmente invadiu um lugar abandonado, eu estou muito bem, obrigada. Melhor se você me beijasse. -Louis riu de mim, girando sob o chão e me olhando, piscando os olhos azuis antes de me beijar. Encostando os labios nos meus, sussurrou "a gente 'tá quase lá, okay?"
E estava mesmo. Depois que ele subiu nas minhas costas, beijando meu pescoço, andei menos de vinte passos até o carro; um mustang cinza parado no meio de uma estrada. O sentei no para choque, juntando às sobrancelhas quando perguntei "então quer dizer que tem outra forma de entrar aqui?" e o fazendo cócegas quando ele disse que sim.
E ele era lindo, ali, com as pernas juntas as minhas, os braços no meu pescoço e os labios contra os meus. Eu o amava tanto.
-Vamos, entra no carro, eu quero mostrar como sou bom em dirigir!
Eu ri, pegando ele no colo e abrindo a porta do motorista, o colocando lá dentro sem bater a cabeça na porta, correndo ate o banco do carona e dizendo um "É, eu aposto que você é ótimo" antes que ele pudesse ligar o carro e correr pela reserva.
O braço dele saiu da marcha para minhas coxas, e ele bateu uma mao no próprio colo.
-Vem, senta aqui. Vou te ensinar a dirigir.
Ri, passando minhas pernas pela marcha do carro e sentando em seu colo, as costas contra o tórax de Louis. "Aqui é a marcha, mas eu cuido disso pra você. Aqui você acelera", ele disse, passando a mão pelas minhas coxas, o pé apertando o acelerador com força antes que ele começasse a rir e apertasse o acelerador, "e aqui você freia, babyboy."
Virei o volante, dando uma volta pelo lugar, freando mesmo quando não precisava só pelo atrito do meu corpo com o de Louis. Ele sorriu, parando o carro e segurando meu pescoço com uma mão, e encostando o rosto no meu. "Passe para o banco de trás", e segurando minha cintura enquanto deitava em mim.
Beijando meus labios, ele puxou um pano do bolso de trás, e riu.
-Não grite, babe. Vai ficar tudo bem.
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toy soldiers
FanficEle estava lá quando eu não era ninguém, me fazendo o rei de seu mundo, me seguindo como um soldado de brinquedo. Ou aquela em que Louis é o ex namorado e também o maior fã de Harry, que tende a esquecer o passado.