Capítulo 3

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Meses depois...

Hoje depois de fazer tudo que sempre que tinha que fazer fui me arrumar, na frete ao espelho, vejo a cicatriz nos meus pulsos, me vem na cabeça á imagem do homem do chapéu. Corro até a porta quando escuto alguém bater. Quando abro a porta um sorriso de orelha a orelha aparece no meu rosto:

-Você veio!- era o homem do chapéu, abracei ele tão forte, eu já estava chorando- pensansava que não vinha mais.

- Ei? Não chora eu falei que vinha não falei?- ele fala secando as minhas lágrimas.

Pesso ele para entrar e ofereço alguma coisa para beber mais ele recusa.

-Como você está?- ele me pergunta.

-Estou indo, estou tentando arrumar um emprego.-respondo.

-Como você está se sustentado?

-Tinha um dinheiro guardado, mais já está acabando.

Ele me fica ali parado com a mão encima da mesa, alguma coisa nele me deicha tranquila, calma não sei bem.

-Você ainda faz os seus serviçinhos?- pergunto.

-Não! Depois que você partiu fui despedido.- acho que foi porque ele me buscou aquele dia.

-Desculpa- falo arrependida de verdade.

-Não precisa pedir desculpa, foi até bom.

-Como assim bom?- pergunto

-Eu ja não queria mais isso pra mim.- fala com um sorriso no rosto.

Quando ele vai embora saio para procurar um emprego. Fui em um hospital, fique na fila de vagas de emprego. Chegou a minha vez.

-Oi- falo com o homem que vai me avaliar.

-Sente-se.

-Eu vim para a vaga de enfermeira- disse me sentando.

-Seu currículo? -Falou ele com a mão esticada, pego na bolsa e entro a ele - parece bom... tudo indica que você ja está com o cargo, SE não aparecer ninguém melhor que você.

-Obrigada senhor- falei com um baita sorrisão no rosto.

-Vá para casa e aguarde nosso telefonema.

Depois que fui embora passei em uma sorveteria para comemorar, eu sei o emprego ainda não é meu mais como ele disse tudo indica que vai ser. Chegando em casa vejo o homem de chapéu na porta, vou correndo até ele.

-Adivinha?! -Dou um grito atrás dele, ele virou com susto logo que me viu mudou a expressão.

-Oi, pensei que você estava aqui dentro.

-É eu estava na entrevista de emprego.- digo abrindo a porta- e você conseguiu um emprego?

-Não exatamente.- pesso ele para sentar- é meio complicado achar uma empresa que me quisesse com o meu currículo.

-O que, que tem o seu currículo?- digo super curiosa.

Ele não me respondeu de imediato, mais por fim disse:

-Ficha criminal.

Eu fico meio encucada penso no dia que fui sequestrada, será? Estou pensando quando estou vendo a água quente do café descer pela melita, quando eu fui sequestrada ele foi me salvar foi por isso ele quer se redimir pelo o que ele fez com outras pessoas.

-Sabia!- diz ele se levantando- tchau.

-Não!- digo rapidamente- eu não quero que você vai embora, quero que você fique aqui comigo.

Ele vem para perto de mim e me abraça:

-Qual o seu nome? Não quero passar o resto do dia te chamando de o homem do chapéu.

-Maicon.-diz por fim.

Em seus braços sinto um conforto inexplicável, me afasto um pouco, mais ainda com os braços envolvidos, olho nos olhos castanhos vidrados nos meus olho a sua boca e tão rápido volto o olhar para os olhos, quando ele diz:

-Preciso ir.- indo para a porta.

-Você vai pra onde?-para ali olhando ele ir embora.

-Na verdade não sei. - ele sai e fecha a porta e eu fico ali parada olha olhando o nada.

Caio na real e percebo que estou ali parada a quase dez minutos, vou para cama e tento dormir um pouco.

MistérioOnde histórias criam vida. Descubra agora