- Kênia? Abre essa porta!
Disse Jully já irritada comigo.
- Já disse que não!
Respondi no mesmo tom choramingando, sei que já se passaram 1 semana do ocorrido, mas não da pra superar, o nó na garganta, a dor e a sensação de abandono tomou conta de mim.- Kênia? Por favor, abre, eu já não aguento mais.
Ela falou com um tom mais baixo, resolvi abrir a porta. Foi quando minha amiga me abraçou fortemente e disse olhando nos meus olhos que tudo iria ficar bem.
Sem conseguir dizer nada, apenas baixei minha cabeça e deixei uma lágrima cair.- Ei? não, não chore, eu estou aqui com você , você não pode desistir do que o Jonhy tanto falou esse tempo todo, tenha força, estou aqui.
Dei um Abraço em minha amiga, e só conseguir dizer com muito sacrifício as únicas palavras que meu coração já estava cansado de me dizer:
- E...e...esto...estou...com muita...falta dele.
Voltei a chorar novamente.Está tudo muito difícil pra mim, agora me sinto sozinha de verdade, apesar da Jully estar comigo, não supera a dor.
Porque estou assim? (suspiro profundo).
Vou te contar,
Quando eu tinha meus 10 anos de idade, morávamos eu, minha mãe Susan e meu pai Carlos, Apesar de morar em Alabama nos EUA, tínhamos uma condição financeira não muita boa, Esse foi um dos vários outros motivos que levaram meus pais se separarem.
Por opção do meu pai, tive que morar com minha mãe, já que ele tinha arrumado uma nova mulher. Me mudei pra Califórnia com minha mãe , vivemos lá durante 7 anos, Ela arrumou um namorado, no qual se chamava Alex, ele aparentemente era calmo, bondoso. Mas não se passou muito tempo, para que começasse a agredir minha mãe e logo depois aos 17 anos, fui estrupada por ele.
Anos se passaram de puro sofrimento e ele foi morto por dívidas na qual eu não sei direito , mas de qualquer forma, foi um alívio. Minha mãe 2 anos depois faleceu de uma doença cancerígena, Saudades dela.
Foi aí que começou a minha batalha, é aqui que começa minha história.Comecei a trabalhar por aqui mesmo, Estava cursando a faculdade quando conheci a Jully ( minha amiga atualmente), Se conhecemos no banheiro da faculdade da pra acreditar? e ainda porque o papel higiênico tinha acabado. Haha Ficamos amigas, e des então nunca nos separamos. Logo depois conheci meu pior pesadelo o Tonny.
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Além da Vida
Historická literatura"Sou Katharina, Estudante do ensino médio, Pretendo me formar em Psicologia. A história que conto, é algo que profundamente mecheu comigo, espero que você goste, Obrigada"