Capítulo 2

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- Posso ajudar?- estou sentada no banco do saguão e uma moça vem até meu encontro.
-Sim! Prazer sou Alice!- digo me levantando.
-Me desculpe sou Flávia! Orientadora!- ela diz estendendo a mão e eu a aperto.
-Sou nova aqui e preciso achar meu quarto, só que não faço a mínima de onde estou!- digo.
- Você passou na secretaria?- ela pergunta.
-Não... Como disse estou totalmente perdida!- digo.
-Me acompanhe!- ela diz e eu a sigo.
Eu mato a Carol! Ela entra e some me deixando sozinha.
- Mel? Pode ajudar essa mocinha?- ela pergunta para uma secretária jovem aparenta ter a minha idade.
-Claro como se chama?- ela pergunta.
-Alice Fonseca Reis. - digo ela digita no computador.
- 4° andar... Quarto 103!- ela diz me entregando a chave.
-Muito obrigada!- digo e ela sorri.
-Venha! Vou te ajudar a chegar lá!- Flávia diz e eu a sigo.
Entramos no elevador e ela aperta o botão do 4° andar.
-Você viu uma garota ruiva, cabelos longos...- pergunto.
-Infelizmente não!- ela diz.
-Ela está com você? - ela pergunta.
-Sim! Só que quando entramos ela disparou na frente me abandonando, se não fosse por você juro que estaria no mesmo lugar até agora!- digo e ela sorri.
O elevador se abre e quando estou saindo uma garoto alto moreno... Eu o conheço.
O garoto da apresentação,
Como é mesmo o nome dele?
Lucas! Lembrei.
Ele passa furioso derrubando de minhas mãos o presente que Amélia me deu.
-Lucas!- Flávia o grita.- Pegue agora esse presente! Que falta de educação é essa rapaz?- ela diz ele aperta o botão do elevador ignorando Flávia , quando a porta está começando a se fechar ele levanta a cabeça e nossos olhares se encontram, só vejo quando ele enfia a mão entre as portas evitando que se fechem.
- Me desculpe! - ele diz saindo do elevador e pegando o meu presente do chão.
- Não tem problema.- digo.
-Você é... Alice? - ele pergunta, não acredito que lembrou do meu nome.
-Sim!- digo.
-Flávia pode deixar eu a ajudo!- ele diz e Flávia afirma com a cabeça.
-Até mais mocinha! Se precisar de alguma coisa é só me procurar!- ela diz e entra novamente no elevador.
-Não precisa se preocupar tanto comigo!- digo enquanto ele pega minha bolsa de mão e a carrega- pelo visto você estava indo para outro lugar.
-Estava, falou certo.- ele olha para mim e sorri.
Começo a ficar vermelha... Droga!
-Pelo visto você é tímida...- ele diz com um sorrisinho debochado.
- E você nem um pouco discreto!- digo sorrindo.
-Sorriso lindo mocinha!- ele diz e aí que me torno o tomate em pessoa.
- Tem como você parar de me fazer ficar mais vermelha!- digo e quando olho para ele, está dando gargalhadas da minha cara vermelha e nervosa.
-Você é cavalheiro mas é insuportável! - digo pegando a minha bolsa de suas mãos e saindo brava na frente.
-Ei! Espere! - ele pega no meu braço, me fazendo virar bruscamente de frente para ele.
Ficamos tão próximos e ele me puxou tão forte que agora foi a bolsa e o presente que caiu.
Nós dois sorrimos, eu abaixo para pegar as coisas e ele abaixa junto, acabamos batendo a testa.
-Ai!- digo sorrindo.
-Desculpa de novo!- ele diz pegando as coisas, nos levantamos e ele me entrega as coisas.
- Cavalheiro, insuportável e atrapalhado! Vamos ver quantas características descubro de você nesse meio tempo!- digo.
-Você esqueceu de uma! Sou lindo de mais impossível não ter reparado nisso!- ele diz .
-Ah é mesmo... Bastante convencido também!- digo semicerrando os olhos.
- Então quer dizer que sou lindo! Você disse concencido também...- ele diz abrindo a porta do meu quarto para mim.
- Não tire palavras da minha boca!- digo.
-Linda, tímida, bravinha...- ele diz contando nos dedos.
-Abusado!- digo.
-Chatinha!- ele diz.
-Idiota!- digo revirando os olhos.
- Certinha!- ele diz.
-Ei certinha não! - digo fazendo cara de brava mas acabo não conseguindo quando ele sorri quase desmonto.
-Chega de características por hoje, você precisa se organizar...- ele diz enfiando a cabeça dentro do quarto depois ele olha para mim com os olhos arregalados- muita coisa para organizar!
Rimos juntos.
-Então até mais Lucas!- digo e ele aperta o cenho.
-Você lembrou de mim também!- ele diz sorrindo de lado.
-Até mais!- digo entrando e fechando a porta.
-Fujona também!- ele grita e eu começo a rir.
Respiro fundo e abro os olhos.
Duas camas de casal, com lençóis brancos igual neve.
Pulo em cima de uma das camas e parece que deitei nas nuvens.
Tiro as sapatilhas e corro para o guarda roupa, abro a porta do meio e em vez de cabides vejo outra porta.
Aperto a maçaneta, e quando abro a porta, um banheiro, a coisa mais linda! Duas banheiras de hidromassagem, ele é azul claro quase branco, com xampos, cremes, pétalas, por todas as prateleiras, eu tô sonhando?
Passo correndo feito uma criança e pulo na cama.
-Ei ta pirando de vez?- conheço essa voz.
-Carol! -Pulo nela abrançando-a.
-Você bebeu?- ela pergunta.
-Ai Carol! Claro que não!- digo.
-Espera... Você... Você vai dormir aqui?- pergunto.
-Oque você acha? Que minhas malas virão te fazer uma visita?- ela diz.
- Estressada você! TMP amiga?- digo.
- O... Oque é isso?- ela pergunta soltando as bolsas de mãos no chão e correndo para o banheiro.
-Acha que eu pirei atoa?- digo.
-Ah mas vamos testar isso agora!- ela diz.
-Você viu aquilo?- ela diz apontando para uma porta de vidro.
-Não!- corro até a porta e a abro.
-Ca...Carol! Que vista!- digo.
-Ótimo para pegar uma cor! Esse sol essas cadeiras- ela diz sentando em uma cadeira de praia- Maravilha isso!
-Enquanto você relaxa eu vou dar uma volta!- digo.
-Ta tchauzinho!- ela diz nem dando importância se eu vou ficar aqui ou não.
(Foto do Lucas na multimídia)

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