Capítulo 5 - part 1

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- Luan -

Agora vou ter que trazer a patricinha aqui pra casa. Maldita Rafaela. Vou andando devagar e cumprimentando as pessoas da comunidade que passa por mim. Chego no barraco e ela está dormindo, ah tão linda.

Ela fica tão linda dormindo, parece um anjo, com o rosto angelical. Vou me aproximando da minha dama e não sei o que me deu mas comecei a fazer a carinho no seu cabelo.

Não sei quanto tempo fiquei ali pensando, sentido o cheiro doce dela. Só me dei conta do tempo quando ela acordou assustada. Quem não ia se assustar também né, o cara que te sequestrou, ali do seu lado, te observando dormir? Ia pensar que eu sou uma maníaco.

- O que você está fazendo? - fala nervosa.

- É... eu vou te levar para outro lugar.

- Pra onde?

- Para de fazer pergunta e levanta logo.

- Grosso.

Ela levanta e vai até o banheiro. Fico a observando novamente, observando seu corpo, todas suas curvas na medida certa. Essa menina ainda vai ser minha perdição!

(...)

- Lívia

Ontem, fiquei pensando no meu vagabundo. Seu vagabundo? Não, não dá onde eu tirei isso. Me afundei em pensamentos, imaginações, sonhos, até pegar no sono.

Acordo quando sinto mãos fazendo carinho delicados no meu cabelo. Sinto olhos quentes me observando, como se estivesse querendo decorar cada parte do meu corpo, do meu rosto. Mas, quem iria acordar tão cedo pra ficar aqui dando carinho a uma pobre alma sequestrada?

Abro meus olhos e me assusto quando o vejo ali. Nunca, nunquinha passou pela minha cabeça que seria ele, justo ele.

Temos um breve diálogo, e como sempre o velho grosso e arrogante volta, cadê o homem de carinhos delicados de minutos atrás? Saio com ele daquele buraco e sinto uma felicidade me invadindo. Já tinha até me esquecido como era vê o sol, o amanhecer, a luz do dia, as pessoas, a brisa gostosa.

Já estamos andando há uns 5 minutos e nada de chegar ao meu novo " isolamento ". Qual é? Sou sedentária, estou há dias trancando dentro de um quarto e ele já quer eu esteja preparada pra olimpíada de 2016? Por favor né.

- Vagabundo pra onde você está me levando? Já estou cansada.

- Você me chamo de que? - ele disse parando e me fitando.

- de... de nada, você deve ter escutado errado.

- Vou deixar passar essa em. E para de reclamar que a gente já está chegando.

Voltamos a andar e pouco tempo depois paramos em frente a uma casa bem bonita, com a frente toda branca e com um jardim bem cuidado e preservado.

- Bom, chegamos dama. - diz

- De quem é essa casa?

- Minha.

- Por que me trouxe pra cá?

- Fui obrigado pela minha irmã, aliás, ela é bem doida, vai te fazer de Barbie dela.

Entramos e na sala tinha uma mulher muito bonita e jovem. Parecia com o vagabundo, os olhos claros, pele branquinha como papel, cabelos louros.

- Oi mãe. - Luan fala.

- Oi filho, quem é a moça?. -

Segunda parte do capítulo 5 amanhã em! Desculpa pelo capítulo pequeno, amanhã prometo que será maior.

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