Pra Dama

Bônus (Madu)

POV. MADU

Quatro anos. Quatro anos casada com o trouxa do Luan, quatro anos traindo ele com o seu pior inimigo, o Jhon. Rivais, por causa de um morro. Estou grávida de oito meses, Luan desconfiou no começo que não era dele mas depois de muito drama eu consegui convencê-lo. Ele anda meio afastado, mas eu não me importo, fiquei com ele apenas por vingança. Eu não sou apaixonada por ele, eu amo mesmo é Jhon, fiquei com Luan apenas pra me vingar da Lívia, eu odeio aquela garota, odeio com todas as minhas forças. Ela é bonita, tem tudo que quer, sempre conseguia as melhores notas na escola, sempre conseguia os melhores garotos.

Conseguir engana-la muito bem, fingindo ser a melhor amiga da riquinha grávida de um traficante. Sei o quanto ela é louca pelo o Luan. Fiquei com ele porque sabia que ela iria se magoar com essa história toda. E irá se magoar ainda ainda quando ficar sabendo que eu estou grávida de um filho dele, coisa que ela não pôde fazer. Bom, não é dele mas eles não precisam saber.
Conheci o Jhon a algum tempo, ele odeia o Luan e eu odeio a Lívia, ambos temos algo meio em comum.

- Não vejo a hora de você mudar aqui pro nosso morro, odeio a ideia de saber que você tá com ele. - ele disse beijando meu pescoço.

- Relaxa, ele não anda dando bola pra mim, nem sexo estamos fazendo mais.- Digo puxando seu cabelo da nuca - Depois que fiquei grávida então, ai que as coisas esfriaram mesmo. Quando nosso filho nascer e a tapada da Lívia descobrir, eu venho. Ela já está na cidade, é questão de tempo agora.

- Acho bom saber que ele não está
tocando em você. - Jhon reponde me beijando.

- Bom, eu preciso ir. - digo levantando e pegando minha bolsa - Amanhã eu volto. Te amo. - Saio do morro disfarçadamente e vou em direção ao meu carro que está um pouco afastado dali, entro no mesmo e dirijo até em casa.

Quando chego, Luan não está. Jogo minha bolsa no sofá e vou tomar banho, quando começo a tirar a roupa vejo sangue descer entre minhas pernas, muito sangue. Merda, a bolsa estourou e o Luan não está em casa. Pego meu celular e disco o número dele, toca até cair na caixa mas ele não atende. Porra, as contrações estão vindo fortes. Ligo de novo e nada. O único jeito é ligar pra Rafa, eu não posso perder meu filho.

- Aaaah - grito de dor - Socorro - Ligo pra rafa e quando estou quase desistindo ela me atende - Rafa me ajuda, eu estou sangrando muito, acho que minha bolsa estourou, seu irmão não está em casa, eu estou com muitas dores, me ajuda... - Jogo o celular longe e me contorço de dor, pego uma toalha pra estancar o sangramento e pego meus documentos as coisas do meu filho. Eu não posso perdê-lo.

(Não revisado)