VI

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Minha mãe era uma mulher bonita, atraente. Eu puxei a ela. Aos quatorze anos eu já tinha um corpo bonito, e até chamava atenção de alguns garotos no colégio. Mas percebi que não era só dos garotos que eu chamava atenção.

Vi que Ricando me olhava de uma maneira deferente. Um olhar de desejo. E depois de muitos anos o medo que tinha por ele voltou. Eu tinha medo dele tentar alguma coisa. E se tentasse, o que eu poderia fazer para impedir?

Nada! Eu não pude fazer nada.

Era manhã de sábado. Nos sábados minha tia saia para trabalhar bem cedo e só voltava no fim da tarde. Eu dormia.

Senti algo se mexendo em minha perna. Então acordei. Nunca havia ficado tão assustada. Ele estava sentado do meu lado na cama. Me mandou ficar quieta. Disse que acabaria comigo e com minha tia se eu não colaborasse - o que ele poderia fazer comigo, me matar? Seria um favor. - Eu temi pela minha tia.

Então ele tirou a mão que estava na minha perna e a levou por de baixo da minha camiseta. A outra mão ia se colocando por dentro do meu short. E aos poucos ele foi avançando cada vez mais contra mim.

Depois de muito apanhar sem derramar nenhuma lágrima, não teve jeito, todas elas vieram de uma única vez, deixaram meus olhos e morreram no meu travesseiro.

Pouco Importa o Que Venha a SerOnde histórias criam vida. Descubra agora