Residência dos Swan...
.
Bella sonhava com Edward. Eles estavam em um pequeno barco, que deslizava por um lago plácido, e Edward recitava poemas para ela. Ao contrário do poema lido por Newton, esse era lindo, falava de paixões infindas e de amor eterno. Parando de recitar de repente, ele a fitou e estranhamente começou a chamá-la:
- Bella? Cadê você? Ai! Droga! Bella?
O chamado parecia tão verdadeiro que ela acordou sobressaltada. Piscando os olhos, franziu a testa ao dar-se conta de que continuava ouvindo a voz de Edward, apesar de não estar mais sonhando.
- Bella? Diga alguma coisa. Não enxergo nada nessa escuridão...
- Edward? - murmurou ela, sonolenta.
- Bella? - A voz dele não passava de um sussurro, vindo de algum ponto próximo ao pé de sua cama.
Já desperta, embora ainda confusa, Bella sacudiu a cabeça. Só poderia ser sonho. Como era possível Edward estar em seu quarto àquela hora da noite?
- Ai.
Deus do céu, não é que ele estava mesmo! Bella rapidamente sentou-se na cama.
- Edward?
- Sim, sou eu, mas não enxergo nada. Continue falando para que eu siga sua voz. Ai! Que droga, por que tanto móvel no meio do quarto?
A cama sacudiu um pouco quando Edward se chocou contra ela e Bella, forçando os olhos na escuridão, sussurrou incrédula:
- O que você está fazendo aqui?
- Preciso falar com você, mas como não conseguimos nos encontrar da maneira convencional, eu... O que é isso?
- Meu pé - disse mexendo os dedos. Em seguida, estendeu os braços para tentar alcançá-lo. Se não era fácil só ver borrões, a escuridão total era muito pior. Finalmente pareceu tocar no peito dele. Então Edward tocou na mão dela e ela pôde puxá-lo em direção à cabeceira da cama.
- Está tão escuro aqui. Onde está a vela?
Bella não conseguiu segurar a risada, cobrindo a boca com a mão.
- Mas se é noite!
- Eu sei, é que...
- Se acendermos a vela poderá chamar a atenção de algum criado. Sente-se aqui e me diga o que há de tão importante que o tenha feito invadir o meu quarto.
Bella ajeitou-se, deixando espaço a seu lado para que ele pudesse se sentar.
Edward deu um suspiro e, ao sentar-se, a cama balançou um pouco com seu peso. Limpando a garganta, ele comentou:
- Sei que não é nada apropriado estar aqui.
- Quase tudo o que fazemos parece não ser - Bella ressaltou, em tom divertido.
- Parece-me que não - Edward concordou, sorrindo, mas sua voz tornou-se novamente séria. - Queria saber mais sobre o recado que você disse que eu lhe mandei.
- Sim, claro. Desculpe por não termos conversado. O que havia de importante nele?
- Não fui eu que enviei o bilhete.
- Não? - Bella ficou lívida. - Mas estava assinado E.C.
- Mas não fui eu que mandei - Edward repetiu com firmeza. - E quero que você tenha em mente para o futuro que nunca assino E.C.
Bella refletiu por um momento. Não sabia o que pensar, nem o que dizer.
- Quem o teria enviado então? E por quê?
VOCÊ ESTÁ LENDO
O amor é... Cego?
RandomLynsay Sands Inglaterra, 1720 Amor Perigoso! Edward Cullen, o conde de Masen, sabia que a bela e estabanada lady Isabella Swan poderia ser perigosa. Ela era, na verdade, um desafio. Mas era exatamente o desafio que ele precisava... Isabella, ou simp...