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Não dormir a pensar nele.Na explosão. Na desgraça que cometi... Luke odeia me. Ele só disse que me amava para me tentar fazer sentir melhor. Foi isso... Ele... Ele não me ama e eu sei disso. Ele não pode amar uma pessoa,quer dizer,um monstro como eu.

"Mãe..."Tento abanar a mesma mas dorme como uma pedra. Tenho fome. Devem ser umas quatro da manhã e eu ainda estou acordada a pensar em comida e no Luke. Isto não está certo.

Levanto me com alguma dificuldade. Todo o corpo faz pressão, as pernas não aguentam muito bem em pé e firmes ao chão. Que porcaria... Agarro me às paredes. À várias portas do corredor abertas e vejo sacos de sangue e agulhas espetadas nas pessoas a recolher o mesmo. Uma subida vontade de beber sobe me à cabeça e caminho lentamente até à um quarto mais próximo. Vejo a ficha do paciente : Roubou um banco e ainda levou com duas balas. Está em estado crítico.

Pego no pequeno saco de sangue. Sinto os meus caninos aumentarem e profuro o saco sugando todo o sangue. O homem estava a dormir. Menos mal. Deito o saco para o lixo e a vontade torna se ainda maior. Desta vez a vontade de o morder mas talvez deixe para depois... Saiu do quarto limpando o sangue da minha boca com o vestido do hospital e deito me novamente na cama. Agora sim, posso descansar.

***(De manhã)

Que dor de cabeça. Os raios solares atingem a minha vista e resmungo.

"Bom dia." Melhor manhã. Sorri ao vê - lo. Doi sabe que ele não é meu.

"Estás aqui." Murmuro ao vê - lo sentado no sofá ao lado da minha dama de hospital. Levanto um pouco o meu corpo para que me consiga sentar melhor na cama. Ele sorri.

"Claro." Ele fala rápido. "Queres comer?" Pergunta e lembro me da noite anterior. Ahhh... Bom sangue aquele.

"Não tenho fome. Obrigada." Digo com um sorriso na cara. Um grande falso sorriso. A minha mãe entra no quarto e Luke levanta se.

"É melhor eu... Depois falamos." Luke levanta se deixando me com a minha mãe. Ainda não falamos.

"Bom dia filha." Fala sentando se no sofá onde Luke estava à segundos atrás. Mas antes fecha a porta atrás de si.

"Não me chame isso. Você escondeu o meu pai de mim." Respondo lhe rude. Como ela pode? Estou magoada.

"Eu fi-lo por ti e pelos teus irmãos.Onde irias estar se estivesses com ele?? Este tempo toda? Eu fi-lo para te proteger desta situação. "Ela explica se.

"Você fez isso para me proteger?? Tirando o meu pai de mim e ainda trazendo um marginal, criminoso, aldrabão e manipulador para a minha vida e dos meus irmãos? " Pergunto lhe firme. Acalma te Dea.

"Desculpa se estava a tentar dar te um futuro pai. Eu não sabia que ele era do lado oposto."Ela tenta redimir - se.

"Vou pensar." Nesse momento o meu irmão aparece no quarto.

"Oh desculpem. Era só para te dizer olá mas agora vou ter que ir. À muito jornalista lá fora.Deus!!" Tristan reclama e gargalho por estar todo atrapalhado.

"Olá Tris. Vai lá. "Ele vem até mim beijando a minha bochecha e depois vai embora.

"Não fiques assim comigo." A minha mãe implora.

"Okay." Minto.Eu posso tentar não é? Claro que é. Esta sorri e vai embora. Luke entra novamente. Como se estivesse ali parado à espera que a minha mãe saísse.

"Hey... podes vir para aqui?" Pergunto um pouco nervosa. Dou lhe espaço para se deitar a meu lado na cama e este dá um enorme sorriso dirigindo se a mim. Deita se virado para mim enquanto me aconchego colocando a cabeça no seu peito. Ele entrelaça os seus enormes braços na minha cintura e sinto me confortável.

"Hm... Os vampiros quando não querem ter sentimentos desligam nos e depois é difícil voltar a liga los." Sussurro e este aperta a minha cintura para me aproximar mais dele. Olho os seus lindos olhos. "Eu quero continuar a sentir isto por ti..." Ele aproxima a sua face da minha e... wow. Eu quero provar um pouco da sua inocência mas estamos tão longe de um sítio privado.

"Eu não quero que desligues os teus sentimentos." As nossas testas tocam se e o seu olhar é arrastado dos meus olhos para os meus lábios. Ele quer me beijar tal como eu quero sentir os seus lábios nos meus. "Eu penso que te ia perder." Uma lágrima corre da sua face. Vêm? Sou um monstro por o fazer chorar. Luke nunca chora. Não por mim. Não por nós.

"ANDREA!!" Oiço os rapazes vir na nossa direcção e rapidamente nos separamos. Sinto falta do seu toque assim que ele se levantou da cama para se sentar no sofá enquanto os meninos (Calum, Ashton, Michael, James,Connor e Brad) me abraçam forte. Cada um tem a sua vez e o último que é Connor bate me de leve nas costas e sussurra um "Não me faças sentir que perdi te de novo." Tocou me tanto. Eu adoro-o.Nunca mais o farei. Espero eu...

"Eu adoro vos. Desculpem..." Falo ressentida mas eles não ligam simplesmente começam a falar de coisas animadas para me entreter. Luke sai dali. Doeu vê lo ir embora. calum e Michael saíram logo atrás para falarem com ele. Sinto me mal por isto. Às vezes tenho a perfeita noção de que só estão comigo para me proteger como trabalho deles mas por vezes iludo me pensando que eles são meus amigos.

"Preciso de te contar uma coisa." Bradley diz animado e eu assinto. Todos os rapazes se sentam na cama e no sofá. Onde der.

"Nós vamos numa digressão... E gostávamos de ir apenas quando estiveres melhor." Ele continua. Adoro o simples facto de ver os quatro rapazes a evoluírem cada vez mais. "Oh e temos novas músicas, aliás. Um novo álbum!" Fala ainda com mais convicção.

"Isso é excelente!" Sorriu e abraço cada um. "O Tris?" Ele não está aqui...

"Não teve coragem de te dizer. Estava um pouco abalado..."James responde e eu assinto.

"Mal vejo a hora de sair daqui." Resmungo. Eles despediram se na hora de almoço e fiquei ali sozinha a pensar.

Como é que eu fui capaz de fazer aquilo? Como é que fui capaz de quase abandonar o rapaz que me deixa louca? Eu não presto.

Tenho fome.

-Luke

À jornalistas. Fans. Fotógrafos. Paparazzi. Estou a ficar farto. Não consigo estar neste hospital com tanta gente à minha volta. Mas ao mesmo tempo estou sozinho. Estou sozinho e por minha conta. Como é que ela continua a não aceitar o facto de que eu posso ter sido chamado para isto... Para a proteger. Mas que me apaixonei? Apaixonei me uma vez na vida por alguém tão perfeito como ela.

"Luke pode nos dizer o motivo de vir ao médico duas vezes seguidas? Com o resto dos membros da banda e ainda os The Vamps?" Pergunta uma mulher morena baixinha com óculos escuros e um gravador na sua mão.

"Não devo satisfações a ninguém. Se quer tanto saber vai ter que esperar." Falo firme e saiu da sala de espera. Estou farto daqui estar. Eu amo-a. Eu preciso de lhe dizer isso.

Caminhei pelo corredor quando ouvi um sugar de sangue. Perssenti o cheiro e corri até à porta encostada vendo um homem a ser sugado pela minha pequena Andrea. Merda como eu não pensei logo nisto? É claro que ela agora vai evoluir melhor com tudo isto. Ela olhou me satisfeita. Ao menos não o matou mas retirou bastante sangue. Esta caminha até mim e eu caminho até ao homem para o ipnotizar.

"Não vai dizer nem uma palavra do que viu." Assim o homem assente e adormece. Andrea olha me admirada e corre até mim. Aquele vestido de hospital deixa - a um pouco descascada por ser tão pequeno. Inocência é tudo o que eu quero provar dela.

"Luke!" Ela sussurra na minha orelha quando a coloco ao meu colo tendo as suas pernas a rodear a minha cintura. Carrego a ao meu colo com as minhas mãos no seu rabo até ao quarto. Ela está com sangue na boca... Oh deus! O que eu daria para ela estar no meu quarto com ela bem e com a certeza que ela tinha a perfeita noção do meu amor por si.

"Luke? Estou suja?" Pergunta inocentemente. Aceno com a cabeça e os meus lábios não respondem por mim... Num segundo estou a roçar os mesmos no seu lábio e a minha língua lambe o lábio inferior. Ela corresponde ao beijo movendo os lábios em sintonia peço permissão para a sua boca. Sabe a sangue. Sabe perfeitamente bem. Exploro a sua boca e entramos em batalha com as nossas línguas. Quando acabou ela guinchou pedindo por mais. Mas quando ia... ela afastou se. Percebi então que tinha sido um erro.

☆There's no piece ☆

5SOS Vampire/ L.H. [A Editar]Onde histórias criam vida. Descubra agora