Sabes quando sentes que tudo esta perdido? Que não vale a pena continuar? Tu até podes saber, mas eu ainda não. Eu ainda não desisti de lutar. Eu finalmente conheci a pessoa que mais significa para mim. O meu pai. Infelizmente... Eu fui parva com este plano mas salvei os meus amigos... Salvei o rapaz por tenho uma paixão enorme. O seu cabelo loiro sujo que fica para cima e quando acorda tem os seus caracóis matinais. A sua voz rouca e o seu piercing gelado no canto do lábio inferior. Os seus olhos azuis claros da cor do mar e o reflexo que a lua faz sobre os mesmos. A sua altura enorme diante da minha pequena. Cada toque dele... Cada letra que sai pela sua pequena boca... Cada respiração perto de mim... Cada vez eu penso em resistir e lutar por ele. E foi assim.
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Eu acordei... Eu estava a dormir. Durante um longo tempo permiti ouvir os barulhos irritantes de pessoas que me rodeavam. Ouvi lágrimas? Eu permanecia de olhos fechados. Sentia as mãos quentes de alguém a tocar na minha que esta, parecia gelada, com frio... Ouvi a ambulância, será por minha causa? Não me conseguia mexer por um bocado. Senti que me pegavam e colocaram numa maca. Ouvia muito barulho mas o principal de tudo, eu ouvia lágrimas... Eu queria dizer que estava bem, abrir os olhos, mexer me mas a dor que sentia era muita para tal acontecer. Senti injectarem me várias vezes em locais do meu corpo. Eu queria agarrar me a alguém, morder o lábio ou mesmo chorar, pois odeio agulhas mas eu precisava que a dor alivia-se e nem me conseguia mexer como proferi á pouco. Esta sensação... De não puder abrir os olhos, ver o mundo exterior a desabar era horrível. Por favor... Eu só quero abrir os olhos, só peço isso...
"Ela vai ficar bem?" Deus, o quanto eu precisava ouvir esta voz rouca de novo. Não ouvi a resposta e uma lágrima saiu correndo dos meus olhos e foi escorregando até ao meu pescoço. "Não importa o que aconteça a seguir... Estou aqui contigo, vou sempre estar." Mais quiseram escapar quando o ouvi ainda mais perto de mim e senti os seus lábios nos meus. A voz de um homem surgiu. Esse homem estava muito atrapalhado e senti a ambulância parar. "Não! Eu tenho que ir com ela!"Luke gritava com o homem por ele ter dito que eu precisava esperar numa sala. Senti a maca se mexer e arrepios por várias pessoas estarem a meu lado e eu nem conseguir abrir os olhos. Adormeci...
-LUKE
Quando ouvi a explosão corri para dentro do edifício a cair. Eu estava a ter um ataque de pânico, eu não sabia qual era a sala onde ela estava. Comecei a correr por ali aos berros, literalmente aos berros que nem um louco.Eu só queria que a minha pequena estive-se bem. Eu não a posso perder. Eu acho que nunca iria superar tê-la perdido. Especialmente porque fui estúpido e deixei-a ali, concordando com o plano. Quando saí dali eu ouvi um 'Luke... eu amo te.' Eu queria voltar para trás mas era tarde demais. Eu queria correr até ela mas... Não deu tempo, Calum puxou me para fora do edifício que já estava a partir-se com completo. Estava tudo partido e o tecto só faltava mais um pouco para fazer o mesmo. Passei por todas as salas. Havia uma que estava aberta e corri até lá, vi duas pessoas caídas no chão. Eu não queria acreditar naquilo... Era uma imagem demasiado horrível. Ela deitada no chão de olhos fechados... Será que? Uma lágrimas percorreu a minha face, e outra e sucessivamente. Corri para a rapariga da minha vida e abracei-a. Vi a sua pulsação enquanto beijava a sua testa. Ela respirava. Ela... Ela respirava, será que vai respirar durante muito mais tempo? Peguei a em estilo noiva com muito cuidado enquanto vi uma pedra a cair de cima, mesmo ao nosso lado. Não me importei com Thomas, ele pode ali morrer. Comecei a andar apressado até á saída. Eu chorava tanto. Quando saí do edifício a cair ouvi gritos deles... Correram até nós informando-me que a ambulância estava a caminho. Assenti e cada vez chorava mais, a culpa é minha. De não ter ficado com ela naquela festa, de não a ter protegido como devia, não por o pai dela pedir, mas sim porque eu... Eu amo-a. Arrepios e mais arrepios vinham. Quando a ambulância chegou vi-os porem-na na maca enquanto os meus amigos explicavam que tínhamos sido raptados e havia uma bomba, eles tinham que mentir... Pedi que me deixa-sem ir com ela porque o pai dela tinha que chamar os bombeiros porque aquilo começou a arder tudo. Insisti tanto que acabaram por não ter opção. Limpei a minha cara e entre na ambulância com a rapariga que amo... Deram lhe tanto injecções...
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5SOS Vampire/ L.H. [A Editar]
Teen FictionNão são como nós mas também não são monstros.Uns são mortais outros imortais.Talvez não seja uma guerra,porque não é.Simplesmente deixaram nos viver entre eles,todos estes anos isso aconteceu. Os imortais metem nos medo mas eles não são uma ameaça...