Perdida Em Mim Mesma

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(A imagem pode significar algo!)

O olhei com mistura de desespero e provocação. Empurro sua mão e me afasto dele, abro a porta e o olho, o expulsando.

-Sai. -Tento manter a calma. Qualquer coisa que ele fazer, grito pro Luke. Ele vai vim rápido.

-Você é ousada. -Ele inclinou a cabeça pro lado. -É interessante.

-Sai! -Falo alto e ele arregala os olhos. -Agora!

-Ei. -Ele fecha a cara. -Você pensa que é quem? -Ele se aproximou.

-Eu mesma. -Apertei os olhos e me aproximo dele, sem medo da morte. -Agora sai.

-Eu sinceramente não sei se gosto de você assim. -Ele colocou a mão no queixo e fez uma cara pensativa.

-E adivinhe? Eu nem ligo. -Revirei os olhos. -Agora, sai.

-Escuta aqui... -Ele chega muito perto que até encostarmos nossos narizes.

-Não. Escute você. -Fechei a cara. -Você está na minha casa e nem foi convidado. Minha casa, minhas regras. E você não é bem vindo, Sebbastian. -O empurrei pra fora. -Não é pra você voltar.

-... -Ele arregalava os olhos. Mexeu no cabelo e fez aquela cara de... "Por favor, me deixe"

-SAI! -Gritei como se ele fosse um bicho e ele me olhou bravo e foi embora, me encarando.

Oh meu deus... suspirei e fechei e tranquei a porta. Fui ao sofá e abracei meus joelhos. O que aconteceu comigo? Suspirei de novo e fui tomar água. Quando peguei o copo, vi que estava tremendo muito e acabei por derrubar no chão. Limpei tudo com dificuldade e me deitei no sofá e logo apaguei.

Acordo com o barulho da campainha e desnorteada fui até a porta, encontrando dois policiais. Uma garoto e uma garota.

-Boa tarde. -Dizem.

-Boa tarde... -Bocejei e me encostei na porta.

-Estamos passando pela vizinhança para comunicar que há um assassino entre nós. Tem visto algo suspeito? -Eles olharam pra mim, desconfiados.

-Bom... acho que nada.

-Bom... -Ele pegou um bloquinho. -Qual seu nome?

-Lysa Willians. Com y e s. -Bocejei de novo.

-Você mora com alguém, Lysa? -A garota perguntou.

-Eu moro com a namorada do meu irmão, que morreu. Felícia Ronalds.

-Uhum... -Ele anotou no bloquinho. E me mostrou uma foto de um desenho, tinha uma garota de cabelos pretos e olhos de cores diferentes. -Ja viu esta garota?

-Não. -Bocejei de novo. -É a Pequena?

-Sim. -A garota falou. -Bom, obrigada pela cooperação. A FBI agradece. Sou a agente Haylley.

-E eu, Styles. -Ele sorriu. Logo entraram num carro preto.

Fechei a porta. Liguei a TV e o noticiário passava. Há meses que ele não param de falar dela. Espero que peguem ela logo, estou preocupada.

-A serialkiller "Pequena".. -O noticiário falava, mostrando partes de seus vídeos. -... foi culpada de mais de milhares de mortos. E nesta madrugada, foi achado um corpo. E esse corpo é do deputado Felix Castelly, que entraria para o partido J.A.C. Não sabemos se foi verdadeiramente ela. Mas, Pequena grava um vídeo da possível vitima com seu próprio celular. Foi detectado o sinal de celular e policiais já estão indo a caminho. Mais informações em breve

Suspiro e abraço meus joelhos. O que será que ela quer? Será como naquele anime, Death note? Ela quer paz, matando os caras maus? Isso não da certo. Né? Não dá para purificar o mundo com violência. É como se fosse um deles.
Mas por que estou a pensar nisso? Argh, esta campainha não para de tocar hoje!