capítulo 12

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Mayson ON

Ellie está no quarto ja faz um bom tempo, será que ela está bem, estou preocupado, pois ela nunca ficou tanto tempo no quarto a não ser a noite, a Ellie é muito energética, parece criança.

Vou para o quarto dela e à chamo.

- Ellie???...

Nada, nem um só ruido.

- Ellie? ? Ellie? ? Ellie...

Bato ate ouvir ela choramingando, é acho que ela estava dormindo e eu a acordei! Vou dar um fora daqui antes que ela me pegue.
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Ontem a noite a Ellie me xingou de vários nomes, bom!
Eu ri muito, porque não entendi o porque de tudo àquilo.

Mas agora ja é outro dia e eu ja estou em frente ao Colégio.

Mais um dia nessa prisão!

Entro na minha sala, que está vazia, e me sento na carteira de todo dia, aos poucos a sala vai se enchendo de gente e enfim o professor chega e a aula começa.
Vocês ja tiveram a sensação de estar sendo vigiado? Porque eu estou tendo está sensação agora mesmo!

Olho para os lados mais todos estão fazendo o exercício que foi passado, estranho...

Toca o sinal para o intervalo, e todos saem, e eu como sempre fico no meu canto escutando CPM 22, alguém está me olhando eu sinto isso, olho de soslaio e vejo que a novata Nayara está me encarando, um pequeno sorriso escapa da minha boca, e então eu olho para ela, ela que vê o meu movimento, e vira o rosto para o lado para disfarçar, e antes que possa dizer algo, suas amigas sem cérebro chegam na sala atrapalhando tudo.

Céus como eu gostaria que ela não fosse igual essas malucas da minha sala, talvez eu ainda tenha esperança quanto a ela.

O sinal toca e o professor de sociologia entra, ele começa a falar sobre coisas do tipo nascimento dos humanos, como educar os filhos e planos futuros e tal, e depois ensina passo a passo comp cuidar de um bebê
Serio! O que eu tenho haver com isso? ? Pensei que estivesse em uma aula de sociologia e não em um curso de maternidade. Acho que errei de escola.

E então ele para e pega uma sacola cheia de papeis.

Isso era só o que me faltava um trabalho de dupla, como se tivesse alguém aqui com cérebro além de mim!

Presto atenção e ele vai sorteando 1,2,3,4 duplas formadas.

E então ele chama meu nome.

- Mayson e ...

- Nayara!

Suspiro aliviado, pelo menos não foi uma daqueles patricinhas hipócritas.

Olho para ela que me olha contente enquanto uma das sem cérebro, reclama de algo. Pelo menos agora eu posso saber se ela tem cérebro ou não.

Menos mal, depois de sortear todas as duplas, o professor explica o trabalho.

- Cada dupla será responsável por cuidar de uma criança virtual. Ele pega um tablet e o liga, mostrando algo na tela.

- Cada dupla terá um tablet e nele estará a criança que vocês irão cuidar, inicialmente era será um bebê e depois de um mês um adulto, todas as informações do que vocês farão com a criança durante esse trabalho serão enviadas para o meu e-mail. Então nem pensem em deixa-la morrer, pois, isso está fora de questão, e muito menos deixar só um da dupla fazer todo o trabalho, pois a nota é individual, no final do mês vocês irão fazer um relatório, contando sobre a experiência, lembrem-se que essa criança irá crescer como todas as outras e o crescimento irá depender de vocês, tempo de comer, dormir, doenças, e tudo o que um criança normal tem, terá aqui também. O professor diz apontando para o tablet.

Ouço suspiros de desaprovação, e entre eles está o meu.

- professor pode explicar outra vez, eu não entendi nada! Diz uma das patricinhas.

- Neste tablet tem um jogo virtual, cujo objetivo é cuidar de um bebê até ele alcançar a vida adulta, vocês terão que trabalhar, e cuidar dela, se caso vocês não conseguirem, e o bebê morrer então, a nota da dupla será zero. Este trabalho vale 10, o relatório é 6, e cuidar da criança 4, no total 10. Todos entenderam?

- sim. Todos respondem de uma vez.

Confesso que não estou muito contente com esta história. Mas também não quero ganhar um 0 como primeira nota do ano.

O professor pede que uma das pessoas de cada dupla, pegue o tablet. Antes que eu possa me levantar, a Nayara sai de onde está e pega o aparelho vindo em minha direção.

- Oi! Ela diz sorrindo, e cara! Que sorriso lindo.

- Oi... senta aqui... puxo a cadeira do meu lado para que ela possa se sentar.

-Meu é Nayara, como você ja deve saber. Seu sorriso tímido, a deixa ainda mais bela.

- rsrsrs é ... o meu é Mayson... prazer te conhecer. Sorrio para ela que me devolve o sorriso do mesmo modo.

-Então... vamos começar? Ela pergunta e eu... bem estou vidrado nela, mas consigo responder com a cabeça indicando sim. Ela sorri e liga o aparelho.

Uma luz Branca em um fundo Preto surge e o nome welcome aparece logo em seguida, na tela um único aplicativo. Ela clica em cima, e uma risada de bebê invade a sala. Ainda bem que ninguém está se importando, todos estão ocupados com os seu "filhos". Uma frase invade a tela.

VÁRIAS CRIANÇAS SÃO ABANDONADAS POR DIA, ELAS PRECISAM DE CARINHO, AMOR, E EDUCAÇÃO, SEJA A PESSOA A LHE DAR ESTES PRESENTES, ADOTE UMA CRIANÇA E A FAÇA FELIZ.

Depois disto, uma serie de fotos de bebês virtuais aparecem, a Nayara deixa eu escolher a criança, e eu opto por uma menina, afinal as meninas amadurecem mais rápido que os meninos e assim não terei tanto trabalho, mas o que é que eu tenho na cabeça, é só um trabalho e não a realidade, estou ficando louco e o trabalho mal começou.

-Qual o nome que você quer colocar nela? Pergunto para ela.

- Que tal Rose?

- É... pode ser...

- Você não gosta do nome Rose? Ela pergunta.

-Gosto é que parece muito simples.

-ah é? Ela diz sorrindo e com uma cara de quem vai aprontar alguma.

- E que tal, Elizabeth Francisca Belinda dos Anjos??

- É... eu acho que ela tem cara Rose! Você não acha? Então será Rose!

Ela começa a rir e eu a acompanho.

Então de início, ficou assim o bebê é uma menina chamada Rose, a Rose hoje foi dormir com a mãe Nayara e amanhã irá dormir comigo.

Mal posso esperar... eeee :(

EllieOnde histórias criam vida. Descubra agora