Dia 2.

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Chegando em casa fui direto tomar banho, botei uma blusa roxa, e meu jeans favorito, arrumei a bolsa, peguei uma maçã e fui pro trabalho.

Confesso que quanto mais perto chegava, mais nervosa eu ficava por que: A) O gustavo estaria lá e B) eu com cerreza ficaria corada por causa das mensagens só que C) ele faria alguma piadinha com isso. Mas, D) não posso perder a paciência.

Assim que entrei, fui deixar minha mochila no armario e pegar minha agenda. Quando eu abri, um bilhete caiu.

Olá esquentadinha, me encontre no último andar, venha pela escada da dispensa por causa das câmeras. Estou te esperando e cuidado.

Oooooi ? Li mais 200 vezes até ter certeza do que eu estava vendo, o que ele quer fazer lá? Será que é uma pegadinha? Ah, mas se for.. eu mato o gustavo. E pera aí, ele me chamou de esquentadinha ?? Ahhh.

Senti o sangue subir pela cabeça, minhas veias começaram a produzir adrenalina, amarrei o tênis, subi as escadas pisando duro, fazendo barulho mesmo.

Cheguei lá em cima, tinha uma porta, e eu já estava com tanta raiva que abri com tudo, gritando e com o bilhete na mão.

Ana: - Gustavo? O que é isso? Vou te falar quem é esquentadinha, vai botar apelidos na sua.... |antes que eu posse terminar, ele apareceu com uma rosa na mão, veio andando com a cara mais deslavada do mundo, um sorrisinho sinico  no canto da boca, chegou perto o suficiente pra eu sentir sua respiração, e eu fiquei ali, embasbacada. Apenas o observando.
E não entendendo nada.

Gus: - Oi aninha.. | Ele disse ainda me olhando nos olhos, e eu continuei com um O na boca, sem saber o que dizer, tentando lembrar como se respira.
E nossa, ta calor aqui né?

Agora, que fui parar pra olhar o lugar. É lindo. uma espécie de estufa, um jardim muito bonito e cheiroso com as mais diversas flores espalhadas em degradê. Ele me observava atentamente e se inclinou um pouco mais pra frente, ainda sem dizer nada, me olhou por mais um tempo e e me entregou a rosa.

Era linda, com tons diferentes de azul, ela tinha brilho e cheirava muito bem. Eu me agarrei a ela como se fosse minha vida.

Gus: - Gostou aninha?

Ana: - É incrivelmente linda gustavo, muito obrigada. Mas me explica o que está acontecendo.. não to entendendo..

Gus: - Eu sempre venho aqui quando quero pensar.. É um lugar lindo.
E olhar pra essa rosa azul me faz lembrar de seus lindos olhos, você é incrível aninha. Eu li seu blog e Uau. Realmente impressionante.| Nem preciso dizer que estou um tomate né, odeio o efeito que ele tem em mim.

Ana: - Ah Gustavo, até que as vezes você consegue ser bem sociável. E nossa, to sem palavras. Obrigada de verdade. É incrível. |

Gus: - Não tem por que agradecer, eu só queria que você quebrasse esse orgulho e parasse com esse medo bobo de se aproximar das pessoas. Não to aqui pra te fazer mal. | Ele disse enquanto chegava perto até ficar a centímetros de distância do meu rosto.

Ana: - Ér.. Gus? O que você tá fazendo? |Falei quase que em um sussurro.

Gus: - Eu não sei ..| ele sussurrou de volta, passou a mão pelo meu rosto, chegou mais perto até poder sentir minha respiração, e me beijou.

Não foi qualquer beijo tipo aqueles que você dá em um desconhecido na balada. Foi algo feito com carinho, com intimidade, uma coisa linda.
Mas que não pode voltar a acontecer. .

Ana: Gustavo, eu .. | ele encostou a testa na minha, deu um sorriso e com um sussuro disse:

- Só não fala nada.. Érr.. Por favor. | E foi assim que ficamos por uns longos minutos até o sinal tocar avisando que acabou o horário de almoço, nos dispertar do transe.

Ana: Não fala nada pra ninguém gustavo, isso não aconteceu, isso não podia, entende? | Eu disse esperando por uma resposta e só obtive um sorriso de canto seguido de um beijo na testa.

Gus: Obrigada por isso esquentadinha. |E assim, desceu as escadas, como se fosse a coisa mais normal que poderia acontecer.

Eu o conheço a apenas 2 dias entende? O que faço ? A gente não pode simplesmente se aproximar.
Será que ele está tentando me sacanear? Desci as escadas e vi ele na recepção rindo pra menina e passando a mão no rosto dela.

Ah mais ele vai ver só uma coisa.

fui até a máquina de café, peguei um pouco e saí do refeitorio caminhando a passos largos até a sala do gustavo com o copo em uma mão e a flor na outra.

Nem liguei pro que ele estava fazendo. Já taquei o café na camisa dele e quase gritei.

Ana: - Nunca mais faça isso ouviu? Eu não sou qualquer uma que você pode usar. Não quero mais nenhuma proximidade além da profissional com você. Seu doente! | Eu disse depois de tacar a flor no lixo e saí da sala sem ao menos esperar pra ver a  reação dele, me tranquei no banheiro e comecei a chorar.

Sou uma idiota mesmo, ele não tem esse direito. Se o gustavo quer brincar com fogo, vai se queimar.

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Olá lindos, eu nem me apresentei pra vocês ainda né? Meu nome é lorrayne e tenho 15 anos. É o primeiro livro que escrevo, por isso peço paciência. Eu sei que não tenho feito muitas postagens mais vou fazer o possivel pra ser mais rápida.
Quero saber o que estão achando da história e por favor, eu amo as estrelinhas. Não tenham pena de clicar nelas.
Qualquer dúvida, ou sugestão podem comentar que respondo a todos. Tenham uma boa leitura.
Beijão.
xoxoxo
obs: Tá sem revisão, qualquer erro podem avisar ❤❤

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