Capítulo 9

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Aquele sonho me deixou com mais vontade ainda de vê-lo. Eu sabia que ele estaria na praia, só precisava de coragem para ir até lá e foi o que eu fiz.
Ele estava sem camisa, todos os músculos dele estava a mostra e eu estava perdidamente transe olhando para ele sentado nas pedras.
E ele se levantou e me viu o observando, veio em minha direção.

- Bom dia, Sophia. - e beijou minha bochecha e deu um curto abraço.

- Bom dia, Enzo. - apenas sorri. O abraço dele era maravilhoso. - Tenho que ir para casa, meu pai precisa de mim no escritório. Posso sair com você às 16:00 da tarde? - apenas sorriu.

- Claro que sim. Estarei esperando por você. - não tinha como recusar, mesmo nervosa.

- Okay. Não vou me atrasar. - Simplesmente se foi.

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Fui para a pousada, contei tudo o que tinha acontecido para Stefan. E ele tinha alguma coisa para me contar.

- Sabe a Agatha? Do colégio que estar no quarto ao lado? - fez uma expressão que ainda não conhecia.

- Sei sim. O que que tem Sr° Stefan? - fiz cara de brava (brincando)

- Ela quer ficar comigo. Eu ouvi ela falando com as amigas. O que você acha? - e ficou rindo

- Bom, ela não é assanhada, nem nada. Seja bonzinho, Stefan. Ah, não traga ninguém para o meu quarto, o que eu menos quero é me deparar com uma cena constrangedora. - ele riu tanto, ficou vermelho e eu também.

Fui me arrumar, não muito porque iria sair no fim de tarde, nao seria um encontro romântico, pelo menos não da parte dele, mas para mim estava sendo sim e sorri dos meus próprios pensamentos enquanto tomava banho.
Era 15:55 da tarde, e eu fui para o portão. Ele já estava lá.
Tão arrumadinho, uma bermuda normal bege e uma camiseta branca de manguinha. Eu estava com um vestinho normal.

Ele me abraçou e beijou minha bochecha, estava tão cheiroso, quando o abracei não queria mais soltar. Ele não tentou sair também, ate que me situei e o soltei.

- Tenho algo especial para você, mas vamos logo. E antes que eu esqueça, você esta linda. - e aquele sorriso estava lá de novo.

- Muito obrigada, você também.

Ele estava tentando me olhar, eu estava contra a luz do sol e seus olhos não se abriam muito para me olhar e estavam ainda mais lindos com aquela luz que refletia, então seu sorriso se abriu e eu retribuir.
Após uns minutos.

- Sophia? - disse enquanto andava.

- Não precisa me chamar pelo nome, por favor. - e me calei.

- Posso te chamar de princesa, então? - meu coração disparou e eu não sabia o que dizer.

- Pode... - de cabeça baixa de vergonha.

- Feche os olhos e me dê a mão. Confie em mim, princesa. - me precisava pedir, eu já confiava.

- O que é? - sorri.

- Calma..... Pode abrir agora.

Estávamos em uma montanha, com a vista para a imensidão do mar, e o sol estava quase se pondo. Juro que uma lágrima saiu dos meus olhos e ele me abraçou por trás.

- Gostou? - senti sua respiração em meu cabelo.

- Eu amei, você sempre vem aqui com garotas? - o olhei.

- Sim, minha mae me trazia aqui todos os dias quando era menor. - e começou a rir.

Mesmo que ele estivesse mentindo, não me importava, o que importava era que eu estava lá.
O sol estava se pondo gradativamente até sumir na imensidão. E a noite havia chegado.
Ele estava deitado na grama ao meu lado e eu deitei também.
Sentir a mão dele tocando a minha. Ele me olhou e eu o olhei...

Na hora certa de amarOnde histórias criam vida. Descubra agora