Capítulo 12

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(Devem está achando estranha essa liberdade que temos mesmo sendo viagem do colégio, com professores.
Mas, não era uma viagem técnica, era apenas para o início das férias).

Minha mae me ligava todas as noites, querendo saber de tudo, logicamente nao à contei sobre minha "quase" morte, ela iria mandar eu ir embora e com certeza eu não queria que isso acontecesse.
Expliquei para os professores a situação e como minha perna e minha cabeça não havia sido algo tão grave, eles entenderam.

Evelyn com certeza me ligava pelo menos uma vez no dia, para me contar todo sobre o seu namoro e suas mil loucuras.
Não quis contar muitas coisas, porque ela encheria meus ouvidos querendo detalhes e blá blá blá, não tenho paciência.

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Pensar em Enzo me fazia tão bem, mas já estava passando dos limites.
Tinha que dar um jeito de encontrá-lo, sei que não me beijaria, porque aquele dia foi algo momentâneo (para ele).

Fui até a praia e não o encontrei.
Andei ate a montanha e ele não estava.
Cheguei a inventar uma dor no estômago e fui ao hospital caso ele estivesse lá com o pai, mas não estava.
O pai dele devia estar mal demais e ele estava cuidando em casa, mas eu queria vê-lo.

Voltei para a pousada, Stefan e Agatha estavam ficando na piscina, sentir uma pontinha de inveja, queria estar com Enzo também. Ainda bem que eles não estavam em meu quarto, ou eu mataria o Stefan.
Estava feliz por ele nao estar com uma qualquer, a Agatha era uma menina bem educada e sabia se comportar. Nada havia mudado depois do beijo, porque não havíamos sentido nada com aquilo.
Ele me contava tudo nos mínimos detalhes sobre Agatha e eu falava de Enzo suspirando e ele apenas sorria.

Almocei e fui caminhar tirando foto de todos os lugares maravilhosos (eram muitos), que eu via pelo caminho.
Cheguei á um lugar muito lindo, era bem alto e a imensidão de matas atrás e de mar na frente trazia uma brisa leve e uma grande paz, e ali deitei para pensar e admirar.

Ouvi alguém chamando "Princesa?" com certeza era a voz de Enzo.
Abri meus olhos, não acredito que havia dormido ali e já estava escurecendo.

- Oi, Enzo... - Continuava nervosa com sua presença.

- O que faz aqui? Está um pouco longe da pousada. - apenas assenti contei que estava caminhando e me cansei.

- Eu vim acampar, sempre fico nesse local. Quer que eu te leve de volta? - e sorriu. Ah, como eu amo esse sorriso.

- Não, eu me viro. Muito obrigada Enzo. - Apesar do medo nao poderia me oferecer para ficar com ele ali. Mas, ele leu meus pensamentos.

- Você não vai sair por ai nesse escuro, eu sinto muito mas, terá que ficar aqui. Ou terá que passar por cima de mim. - confesso que fiquei indecisa, as duas opções eram viáveis, parti pra cima dele e ele tentando me impedir ou dormir ao lado dele.
Mas apenas rir, sem saber o que dizer.

- Estou esperando sua resposta... - disse de um jeito meigo. Eu mal o conhecia, mas não podia sair dali já escurecendo, sendo que estava tão longe.

- Ta, eu fico aqui com você. Mas, se fizer qualquer coisa, irá se arrepender. - acho que disse que forma convincente.

- Ta bom, Princesa. Jamais faria nada contra sua vontade. - eu agradeci.
Então porque ele não me beija, isso seria minha vontade e sorri dos meus pensamentos.

Na hora certa de amarOnde histórias criam vida. Descubra agora