Capítulo 13

38 4 2
                                    

Sophia Benetti

- Você deu sorte, mocinha... Sempre trago dois colchonetes, para ficar melhor para dormir. Agora venha me ajudar aqui. - eu sorri e fui ajuda-lo a montar a barraca.

- Sou um completo desastre, não devia ter me chamado para ajudar nisso. - rimos juntos.

- Não tem problema, só não queria ver você parada ali. - e ajudei.

Depois que terminamos pegamos as duas lanternas e uma luminária para comermos. Havia bastante comida, ele era bem organizado.
Conversamos mais um pouco, mas depois daquele beijo, era inevitável não ficar estranha e sentia o mesmo vindo dele.

- Vamos dormir agora, estou muito cansado, tivi que ficar ajudando meu pai no escritório o dia inteiro, mas enfim... ele melhorou pelo menos. - e assenti com a cabeça.
Agora estava explicado porque não o encontrei o dia inteiro.

Deitamos e ele ficava ainda mais lindo de perto, eu estava completamente nervosa com aquela situação.
Até que ele dormiu, como um anjo.
Eu sai da barraca e fiquei admirando a lua refletindo no mar e tornando aquele lugar ainda mais lindo.

Me assustei depois de uns minutos com alguém me pulsando pela cintura. Eu sabia que era Enzo, o que só piorava o nervosismo, meu coração disparava e me virei para ele...
Encontrei os teus olhos fixos nos meus.

- Seus olhos são maravilhosos, poderia passar horas e horas apenas olhando-os... - sentir calafrios e ele sorriu.

- Os teus também e o seu sorriso também. - ele me puxou um pouco mais para perto.

- Eu disse que não faria nada que você não quisesse e irei cumprir. Posso te beijar, Sô? - eu sentir minha pele queimar e a vontade aumentar ainda mais.

- Pode s... - e antes de terminar ele me puxou pela cintura, segurou em minha nunca e simplesmente me beijou.

O beijo iniciou com calma e sereno, logo depois estava mais intenso e sua mãos percorria o meu corpo.
E eu não conseguia resistir ao desejo de beija-lo ainda mais. Entramos para barraca e ficamos nos beijando e quando estávamos cansados apenas olhava para ele e sorria, ele retribuia e beijamos de novo.

- Eu não paro de pensar em você, Princesa. - ele disse entre os beijos.

- Eu digo o mesmo, Anjo. - depois dormimos abraçados.

O dia amanheceu, vimos o nascer do sol juntos e o clima não estava mais estranhos, estávamos mais a vontade.
Ele me deu o seu número caso eu precisasse e o endereço da casa dele, caso ele sumisse estando no escritório do pai, ela poderia ir até lá para matar a saudade.

Desarmamos a barraca e arrumamos a mochila dele. Fomos andando pela beira do mar.

Ele me beijou na porta da pousada e foi embora.
Os dias estavam passando mais rápidos, as duas semanas que pareciam eternas, agora estavam tão minúsculas.
Via o Enzo todos os dias e a cada dia estava me apaixonando ainda mais.
Mas, essa é a vida real, não um conto de fadas.
O fim daquele "amor" estava próximo e eu não sabia como reagir.

Na hora certa de amarOnde histórias criam vida. Descubra agora