Nicholas:
Acordo aos poucos e seu cheiro doce me invade as narinas! Antes enjoativo, mas agora se tornou especial, ela oficialmente é minha! Lucy... minha vampirinha sanguessuga... me sinto um pouco fraco, acho que porque ela bebeu muito do meu sangue.
Abro meus olhos e a vejo aconchegada em meu peito, tenho um braço possessivo em volta de seu belo corpo... o mesmo corpo que me enlouqueçeu ontem a noite.
Começo a fazer carinho em sua bochecha. Parece uma criança dormindo. Não consigo entender como consegue se transformar na deusa dominadora do sexo... e tenho que confessar, adorei ser dominado!
-hummmm...- ela geme acordando.
Ela acorda assustada e me olha diretamente nos olhos, sorriu para ela na tentativa de a acalmar, mas ela simplesmente rosna pra mim e morde meu peito com força.
-Arrrggggghhhhhhrrrrr qual seu problema?- eu hurro pra ela.
-VOCÊ!- ela grita com a boca cheia de meu sangue.
Ela me empurra mais não a solto. Então ela me morde na jugular e eu sinto cada vez mais ficar mais fraco, tento segurar sua cabeça, mas ela não me solta! Entendi o porque do apelido sanguessuga!
-Pare Lucy!- eu digo agoniado.
Ela suga mais e mais então a solto. Ela para e me olha, tento deixar o olho aberto, mais simplesmente não consigo e adormeço.
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Acordo com meu pai lambendo as mordidas que Lucy fez em mim, não achem estranho, ao contrário é totalmente normal para nossa raça, um símbolo de cuidado e carinho, além de ajudar bastante na cicatrização.
-Pai... onde a Lucy está!?- pergunto assim que consigo.
Ele para de me lamber e diz:
-No porão!- ele fala bravo.
-Não pai, você não pode trancar ela lá! Ela é minha companheira!- eu falo desesperado.
Tento me levantar mas meu pai me empurra com força em direção à cama.
-Não só posso, como fiz exatamente isso! Se ela fosse realmente sua companheira não teria sugado seu sangue até deixá-lo desacordado!- ele falou bravo.
-Mas pai! Ela só está confusa! Ela me ama pai! Ela me ama!- falo desesperado.
-Ela vai ficar lá! Ao menos até eu ter certeza de que ela não vai mais machucar ninguém! O que eu acho bem difícil!- ele diz incisivo.
-Mas pai...- tento argumentar mas ele me interrompe.
-NÃO! ISSO NÃO É SÓ UMA ORDEM DE SEU PAI NICHOLAS, MAS TAMBÉM DE SEU ALFA! ELA NÃO VAI SAIR DA SELA! ATÉ EU ACHAR QUE ELA NÃO PODE SAIR DE LÁ!- ele grita me dando a ordem expressa de um alfa.
Apesar de ser seu beta sua ordem meche muito comigo e eu me encolho na cama. Sei que não poderei desobedecer ela, e isso me causa angústia. Minha fêmea está presa e eu não posso fazer nada.
-Teremos uma reunião com todos os administradores hoje as 14:00 horas. Esteja pronto.- fala meu pai já mais calmo.
-Sim pai- falo olhando para a janela e mais não para ele.
-E trate de consertar as portas que sua "companheira" quebrou!- fala ele enfatizando o companheira.
-okay!- digo.
-E antes que me esqueça, você pode ir visitá-la, mais apenas à noite!- ele me diz e sai.
Assim que ele fecha a porta eu levanto e vou para o banheiro derrotado, ao me olhar no espelho vejo que em meu braço está o símbolo da marcação, mas é diferente dos outros que eram pretos, o meu é vermelho cor de sangue.
Olho para meu pescoço e lá estão as marcas dela. Suas pequenas presas cravadas em mim.Eu sinto ela, e ela está triste, com medo. Meu coração se aperta, e uma vontade enorme de tirar ela de lá é sufocada pela ordem de meu alfa, pela ordem de meu pai. Eu soco a parede com raiva e uma lágrima cai de meu olho.
Tomo um banho demorado e depois ligo pra uma empresa de construção pra virem concertar as postas. Visto um terno e sigo para a sala de reuniões, sinto que o dia hoje vai ser um inferno!
************************Lucy:
Assim que eu ví Nicoh desmaiar na cama sinto alguém me arremessar na parede e depois vir pra cima de mim, tento reagir mais ele é muito forte, o mordo, mais ele me dá um soco na cara o que me deixa tonta.
E então sinto uma dor muito forte quando ele vira meu pescoço com tudo e depois nada...
Hugo me matou e me colocou numa cela no que parece ser um porão. A sela é pequena, mas tem uma cama de solteiro, um mini-banheiro e uma cômoda pra colocar roupa e objetos, a abro e vejo algumas roupas simples.
Vou em direção ao banheiro, me sinto tonta ainda, quando a gente volta da morte e muito ruim! É como se tivéssemos alguma doença que deixa os humanos acamados e cheios de dores, só passa com sangue!
Lavo meu rosto e me olho através do espelho quebrado. Estou horrível, mas não posso fazer nada para melhorar, não só pela morte. Mas por Nicoh, não devia o ter machucado assim, é que na hora fiquei tão confusa com os sentimentos que estavam borbulhando em mim: raiva, tesão, amor, indecisão, paixão, posse!
Eu só queria ficar só e ele não me largava.
Ele tava tão lindo com o cabelo bagunçado, o cheiro dele me excitou assim que acordei, apesar de termos passado a noite fazendo amor!Nicoh definitivamente é meu companheiro, porque eu sei disso? Simples:
Em meu braço esquerdo se estende uma tatuagem que parece uma fita vermelha, ela o vircunda até chegar onde fica o coração onde ela vira um círculo com desenhos de lobo, geralmente em vampiros os símbolos são desenhos do sol que é o símbolo do vampiro, mas como meu companheiro é um lobo, meus símbolos são os deles.
Sinto receio e medo, não só por estar a mercer de Hugo, mas por ser a companheira do filho e beta dele, corro o sério risco de me apaixonar, e se isso acontecer, estou seriamente perdida!
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Oie meus morecos! Como prometido mais um cap! Espero que vcs o adorem tanto quanto eu que adorei o escrever!Bjs, bjs!
Laricia B.
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Entre Inimigos
RandomÉ possível se apaixonar pelo seu maior inimigo? É totalmente improvável que aquela sanguessuga seja minha companheira... né!? Obs: Créditos à @juliaSmenezes pela capa. Plágio é crime!