Capítulo 30

4.7K 435 15
                                    

Liss:

Estou tão preocupada, Hugo também está, Nicho e Lucy simplesmente não acordam a 3 dias, desde que Hugo os trouxe de volta, os estou alimentando da melhor forma possível, estou novamente banhando Nicho agora, na verdade, estou terminando, já limpei Lucy.

Eles estão respirando normal, com a ajuda de um médico eles estão acomodados da melhor forma possível, ele falou que eles podem estar numa espécie de recarregamento cerebral, isso acontece quando o corpo sofre muito ou alguma situação extressante toma conta de alguém.

Beijo Nicho na bochecha e o cubro com o edredom novamente.

Os dois parecem estar tão bem, nem parecem que sofreram tanto, os machucados estão cicatrizando aos poucos.

Saio do quarto e os deixo mais uma vez a sós.

Nicholas:

Acordo... e por incrível que pareça acordo me sentindo.... bem, bem como nunca estive... simplesmente bem.

Olho para o lado e a vejo dormindo serenamente. Tão linda, tão minha.

MINHA

É o que meu lobo confirma, sorrio aos poucos me lembrando do quanto foi difícil dobrar essa vampirinha marrenta! Ô Lucy, como eu te amo!

Começo a lembrar de quando estavamos nas mãos dos caçadores, ela foi durona até o final, enquanto eu, eu fui uma MERDA. Isso mesmo, merda, não a protegi, a quem eu estou querendo enganar? Lucy é a suprema, precisa de um companheiro a altura! Só o que eu faço de melhor é apanhar e ser inútil nos piores momentos, sou patético!

Levanto-me devagar e esfrego o rosto com as mãos tomando coragem para me levantar, ao fazê-lo posso sentir as dores que ainda permanecem em meu corpo, ando a passos lentos em direção ao banheiro e tomo um banho demorado, acho que deu pra lavar até a alma.

Saio e vejo que Lucy ainda dorme traquilamente. Olho para o relógio são 14:17 p.m, resolvo me vestir e ir fazer um lanche, pois sinto fome.

Já na cozinha vejo minha mãe preparando um lanche para ela eu acho, ando a passos silenciosos, e a abraço rapidamente, ela solta um gritinho fino e bate em meus braços, gargalho fácil e ela fala meu nome enquanto se vira e me abraça apertado.

-Nunca, escute bem, nunca mais me dê um susto desses pirralho, ahh meu amor que saudades!- ela fala com boz de choro.

-Shiiii, tá tudo bem mamãe, também te amo!- sussuro de volta.

-Com fome?- ela pergunta sorrindo enquanto me olha.

-Morrendo!- falo sorrindo.

-NÃO fala isso nem brincando! Vou preparar algo bem gostoso pra ti!- ela diz satisfeita.

-hahahaha ahhh dona Liss senti falta de você e de seus temperos!

-Também senti sua falta filhão!- ela sorri.

Não falo maia nada enquanto a vejo preparar uma macarronada para mim, em pouco tempo meu pai se junta a nós e o diálogo e praticamente o mesmo que tive com mamãe, a diferença é que ele quis saber o que aconteceu conosco exatamente, eu falei, detalhe por detalhe, do que me lembrava.

Me perguntaram se Lucy também tinha acordado, respondi que ainda não.

Eles entreolharam-se preocupados, mas não me respoderam o porque, só disseram que logo ela deve acordar também.

O problema é... e se ela não acordar?

Entre InimigosOnde histórias criam vida. Descubra agora