Me chamo Juliana, tenho 16 anos...minha vida é completamente uma bosta, não sei o que ainda to fazendo aqui, não tenho nenhuma vontade de viver.
***
Ouço uns gemidos, já sei até o que é...Meu pai batendo na minha mãe, eu odeio meu pai sei que não deveria mas ele nunca me amou, não entendo por que ele me odeia tanto? O que eu fiz pra ele?
Juliana: -PARA DE BATER NELA!
Cristina(mãe): -Filha por favor não se meta, não quero que ele te machuca.
-Isso é por levantar a voz comigo, sou seu pai.-ele diz me dando um tapa na cara.
-Quando você foi meu pai? Pode ser no papel mas você nunca foi um pai de verdade, você é um monstro, EU TE ODEIO! -digo chorando.
-Cala boca sua merda.-ele diz.
Ele começa a me bater, ele pega meu braço e me joga no chão e começa a me chutar... Ele sempre faz isso, não aguento mais.
-Para Lucas! -minha mãe diz chorando.
-Tu fica quieta Cristina, não se meta.-ele fala dando um tapa na cara dela.
O Lucas que é meu pai, era um covarde, ele fazia isso quase todo dia.
Então ele terminou de me bater e fui pro meu quarto chorando de dor, de raiva...Como eu odeio ele.
Então entrei no meu quarto e tranquei a porta, e peguei minha navalha e comecei a me cortar, muitos cortes fiz e acabei parando pois estava sangrando muito, a dor dos cortes não se comparava a dor que eu sentia dentro de mim.
Então fui pro banheiro, e tomei um banho, terminei e fui pro Closet, vesti um short e uma blusa preta de manga comprida e uma sandália qualquer.
E então desci, minha mãe estava na cozinha. Eram 15:20.-Oi mãe, vou da uma saída.-Eu digo dando um beijo na bochecha dela.
-Tudo bem filha, pode ir, se cuida.-ela fala me dando um beijo na testa.
-Tchau, te amo!-eu digo.
-Tchau, eu também meu amor.-Ela diz sorrindo.
Então abri a porta olhei pro lado e pro outro da rua, pensando pra aonde eu vou. Pois não tinha amigos, eu não gostava de fazer amizades pois quando eu fazia as pessoas ao saber da minha vida e que eu era depressiva logo se afastava de mim. Então preferia não ter amigo, passei em frente a uma igreja, logo vi Carlos um menino lá da escola.
-Oi Juliana, tudo bem?-ele diz se aproximando.
-Oi Carlos, tudo sim.-digo.
-Que bom! Aparece um dia aqui na igreja, vai ser bem recebida.-ele diz com um sorriso encantador.
Carlos e bem diferente dos outros meninos, eles se dá muito bem com as pessoas deve ser por que ele tem esse jeito educado e meigo. Ele fala com todos, ele sempre me chama pra ir pra igreja dele.
Sai sem rumo e meu celular vibrou.《MENSAGEM ON》
Mãe: -Meu amor volta logo pra casa, seu pai já deve chegar e ele não vai gostar nenhum um pouco de chegar em casa e você não estiver aqui.
Eu: -Tá bom mãe, já que eu chego.
《MENSAGEM OFF》
Tinha que chegar logo em casa pois se meu pai chegar e eu não estiver lá, ele vai querer bater na minha mãe por mim deixar sair...Meu pai ele bate na minha mãe e em mim, por besteiras, ele odeia a gente, ele sempre quer tudo perfeito. Sempre quer que a gente faça tudo lá, hoje ele bateu na minha mãe por que ela disse que viu ele com outra mulher e que não ia admitir isso.
Então logo cheguei em casa.-Oi mãe -digo.
-Oi, ainda bem que chegou.-minha mãe disse.
-Chegou de onde?-meu pai aparece.
Aí meu Deus, to lascada, quer dizer minha mãe...
-Fui comprar um negócio ali pra mãe.-digo nervosa.
-Não minta pra mim, eu sei muito bem que você saiu.-ele diz furioso.
-E pra que pergunta?-digo já sabendo o que ele vai fazer.
-O que sua garota?Olha aqui...-ele fala levantando a mão.
Mas minha mãe segura a mão dele, e não deixa ele me bater.
-Não se meta Cristina.-ele diz.
-Me meto sim, ela é minha filha e não vou deixar mais você fazer isso com ela, que me bata mas não bata nela, seu covarde, seu vagabundo...e vá morar com as suas putas que você dorme.-minha mãe disse com tanto ódio.
-Cala boca sua vagabunda.-ele fala empurrando ela.
-Não trisca nem um dedo nela, que você vai ver.-digo.
-Até parece que você vai fazer alguma coisa.-ele fala sorrindo.
-Posso te denunciar, não pensou nessa possibilidade?-digo.
-Você não fez isso antes e não vai fazer isso agora ou diga adeus a sua vida e da sua mãe.-ele fala.
-Seu covarde -digo subindo pro meu quarto.
Como ele pode ser assim?ah que raiva.
-Ah droga amanhã tem aula, que saco.-digo pra mim mesma.
Já eram 21:45, então fui tomar um banho, logo terminei e fui me vestir.
Vesti um pijama e calcei umas pantufas e deitei da beira da cama e fiquei pensando na minha vida e tentar resolver.
E logo me deitei e acabei dormindo.
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A girl depressed
Teen FictionJuliana uma garota ignorante, que sofre muito, ela é depressiva. Ela tem 16 anos, mora com sua mãe e seu pai. No colégio todos odeiam ela principalmente Monique, Juliana odeia Monique. Monique sempre arranja um jeito de infernizar a vida dela. ...