Cidade abandonada.

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    Acordo em um lugar diferente, amarrada em uma cadeira, era diferente mas não desconhecido, eu já estive aqui. É o laboratório de Orochimaru, luzes se acendem e posso ver vários corpos dentro de tubos com água, vários cabos conectados neles, espera.... Mamãe? O que? É minha mãe e os pais deles, de todos estão aqui. Ai meu Deus.

- Gostou da surpresa? Será que seus amigos também irão gostar?

- Desgraçado, me solta, eu vou acabar com você. – dizia entre dentes a Orochimaru, Danzou estava ao seu lado com os braços cruzados. – MALDITOS. –gritei.

- Calma, ainda teremos muito o que conversar, acho melhor se acalmar. – riu. Comecei a me debater na cadeira na tentativa falha de me soltar.

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Pov's Ino.

Sai correndo do quarto e fui até a diretoria. Entrei sem bater, Tsunade estava com os outros membros da escola.

- Tsudade, levaram ela, levaram a Sakura. – disse ofegante, o pessoal chega correndo na sala.

- O QUE? – grita se levantando de sua cadeira batendo a mão na mesa, quebrando a mesma por ser de vidro. – COMO?

- Eu achei isso perto do bebedouro. – mostrei o celular e o lenço com álcool.

- Se apressem, partiremos agora mesmo antes que façam algo com ela. – disse sando da sala, a seguimos.

- Mas e nossos pais? – perguntou Gaara.

- Tentem ligar para eles. – pegamos nossos celulares e ligamos, mas os mesmos só davam na caixa postal.

- Apenas caixa postal. – disse eu e eles concordaram. Muito estranho os de todos estar dando caixa postal na mesma hora.

- Deixe, vamos assim mesmo, é pela Sakura. – disse Hinata.

Concordamos e fomos. Montamos nos carros e partimos em direção ao inferno. O lugar era em uma cidade abandonada que sofreu uma catástrofe. Havia um portão enorme para entrar na mesma. Lá estava o gigante e seus dois cães. Chegamos mais perto e os cães começaram a latir, o gigante começou a olhar para todos os lados, ele parecia não nos enxergar. Era movido ao som que os cachorros faziam.

- Ciclope. – disse Sai. Ele pegou um caderno dentro de sua mochila e começou a pinta-lo com tinta. Do nada sai dois cães enormes do desenho de sai e avançam nos cachorros do "ciclope". O mesmo começou a rugir e balançar as correntes de seus cães. Ele avançou em nós que nos defendemos e nos esquivamos de seus ataques.

- Para trás. – disse Tsunade. Ela disse algumas palavras estranhas e avançou no ciclope, dando-lhe pancadas. Era completamente estranho ver Tsunade lutando com tamanha força contra um gigante, e adivinha? Ela conseguiu derrota-lo. Estávamos olhando barbarizados para ela. Ela seguiu em frente atravessando o portão, entrando na cidade, a seguimos.

- Que porra foi essa? – sussurrou Naruto no meu ouvido.

- Eu não sei, mas é melhor não comentarmos nada, é pela Saukra. – sussurrei de volta.

Mais a frente estava o pátio que Sakura havia dito, vários carros parados e quebrados. A neblina era tanta que mal conseguia enxergar uns aos outros, Naruto até bateu a testa em um furgão que estava parado a frente.

- Gente, Sakura disse que aqui há bichos que não conseguimos enxergar, mas nesses carros, há óculos que nos ajudarão a vê-los.

Vasculhamos os carros e pegamos os óculos, o colocamos e havia criaturas nojentas, horríveis caminhando por lá. Eles tinham em cerca de dois metros de altura. Eram corcunda e alguns de tamanho normal, todo branco como um borrão.

- As armas, ela também disse que aqui tem armas. – disse me lembrando. Procuramos e as encontramos, havia bazucas, kunais, estrela ninja, armas, pistolas e metralhadoras.

Ficamos uns ao lado dos outros.

- Prontos? – gritou Tsunade.

- Hai. – respondemos. Saímos correndo em direção aos monstros, atirando tiros, kunais e estrelas, os mesmos corriam a nossa direção raivosos.

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Sakura Pov's

E o que pretende depois de fazer isso? – perguntei a Orochimaru a minha frente, sentado em uma cadeira.

- Dominar o mundo. Todos se ajoelharão aos meus pés pedindo clemencia. – disse rindo diabólico.

- E depois disso? As criaturas? – perguntei confusa.

- Elas me obedecem pequena Sakura.

- Hm, mas, infelizmente tenho que te contar que seu pequeno sonho não irá se realizar, porque eu vou acabar com você! – disse rindo. – Você vai pedir.... por favor.... Socorro....vai pedir perdão por tudo e por todos meus amigos que perdi. – lhe dei um chute que acertou seu rosto e o mesmo caiu no chão limpando a boca. Me soltei da corda que eu estava cortando com meu anel esse tempo todo de conversa. Peguei a arma que estava com ele e sai correndo dali. Os alarmes apitaram e agora era correr contra o tempo.

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Pov's Ino.

- Estávamos agora entrando na tal cabana como Sakura disse. Descemos as escadas e havia uma porta automática de ferro. Não sabíamos como entrar, Sakura esqueceu desta parte, droga.

- Droga, como vamos entrar? Não temos a chave. – disse Naruto desanimado se encostando na parede, a mesma afundou um tijolo para trás e a porta se abriu. – Isso ai Naruto, você é demais. – disse Neji.

- Runf, eu já sabia disso, só testei vocês. – disse se gabando, por incrível que pareça, Naruto conseguiu nos fazer rir numa situação dessas. Entramos e abrimos a boca em um perfeito O. Todas as pessoas que disseram que morreu na catástrofe desta cidade haviam virado zumbis, e as autoridades não fazem nada a respeito.

- Se enturmem, finja se são um deles. – e assim fizemos, estávamos indo perfeitamente se não fosse um zumbi parar do nada e ficar nos olhando, estávamos na metade já quando ele começou a gritar feito louco, todos o olharam, ele começou a correr atrás de nós e os outros o seguiram.

- Não parem de correr. – disse Tsunade.

- Atirem pela frente para abrir caminho. – gritou Kakashi.

Começamos a atirar nos zumbis a frente, ele iam caindo e nos abrindo passagem. Chegamos no final e havia outra porta daquela, começamos a bater nas paredes para ver se acontecia o mesmo como a anterior.

- O teto. – gritou Sasuke. Rapidamente fizemos escadinha para o mesmo que afundou um tijolo de lá de cima que estava fora do lugar e a porta se abriu. Entramos rapidamente, Karin ficou para trás e um zumbi a pegou pelo pé e começou a arrasta-la.

- SOCORRO... – gritava Karin.

Peguei a arma que estava com Sai, que no caso era metralhadora e atirei na cabeça dele, o mesmo caiu em cima de Karin que chorava descontroladamente. Sai correu e apegou no colo, por sorte ele não a machucou e nem a mordeu. Adentramos para dentro da porta e a fechamos atrás de nós. 



Filha das Trevas - A Vida Por Trás Da Vida Real (EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora