Capítulo 6-

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Havíamos nos Beijado, mas, aquilo não dizia nada, talvez foi apenas por impulso. Mas quando acabamos de nos beijar, que aliás não foi um beijo foram vários, ele olhou para mim e perguntou:

- Foi bom?

Eu nem soube oque responder, pois, aquilo tinha sido muito mais do que "bom" foi maravilhoso.

Então apenas asenti com a cabeça e disse -

- Foi muito bom!

Percebi que ele ficou satisfeito com a minha resposta, pois, começou a dar leve mordidas em seu lábio anterior. Acho que estava pedindo um beijo.

- Que tal fazermos isso mais vezes?
Ele falou.

Isso foi um susto e ao mesmo tempo uma surpresa que veio muito bem embalada , pois, nunca tive momentos assim com o Marcelo, Aliás vamos esquecer ele e focar no Raviel que agora é o meu presente e...
Talvez seja o meu futuro!

Saímos de lá abraçados e vimos que Dona Eva e Luci não estavam mais lá, deviam ter voltado para o orfanato, talvez isso fosse bom, pois, eu devia estar com uma cara igual daquelas crianças depois que aprontam, bem aparente.

Confesso que aquele menino que entrou em um dia chuvoso no orfanato, no qual, iria dormir ao meu lado, não era mais um pesadelo.

Chegamos ao orfanato depois de vários beijos, amassos e olhadas eu não sabia direito oque estava rolando entre nós.

Só sabia que concerteza se fosse por mim aquele momento iria se repetir muitas vezes.

Subi as escadas e corri direto para o banheiro. Precisava de um banho e tanto, aquele dia iria me deixar boas lembranças.

Tomando o banho eu fiquei que nem uma boba, só sentindo a água descer entre o meu corpo, até que ouvi alguns berros e lembrei que eu teria que tomar banho rapidamente, pois, teria uma fila enorme me esperando.

Sai do banheiro sem nem male mal passar meu hidratante. E fui pentear meus cabelos que tinham sido muito mal lavados.

Desci para a cozinha para ver se Luci estava por lá, e ela já estava sentada jantando. Pelo visto naquela noite ninguém iria esperar por ninguém para jantar.

Eu estava faminta então me sentei ao lado de Luci e ela já olhou pra mim com aquela cara de desconfiada, que nem a dona Florinda olhava para o kiko quando ele aprontava .

- Hmm Garotinha e esse sorrisinho de orelha a orelha tem nome?

Tentei disfarçar mas pelo visto só piorou.- Daonde boba, é que .. Ah sabe!!

- Uhuum e o senhor Raviel acabou de mandar te avisar que tá te esperando na biblioteca, não precisa esconder nada de mim, Parabéns Amiga!

- Sério? meu Deus.. Vou correndo lá, depois te conto mais detalhes.

Subi as escadas e já comecei a sentir calafrios , nervosismo, e muita ansiedade.
Foi quando senti alguém me pegando pela cintura com mãos macias, que já havia sentido antes.
Era O Raviel e ele disse que teríamos muito oque conversar, então, o dei um abraço bem apertado e convidei- o para irmos no pátio conversar, a luz da lua.

Ele apalpou a minha mão e disse - Claro!

Então fomos e ele já começou com aquele papo.
- Leticia, eu preciso saber se você vai querer mais momentos como o de hoje, e se você gostou, aliás se só vai rolar ficarmos ou algo a mais.
Eu fiquei observando ele falar daquele jeito todo preocupado.. Olhei pra ele ele percebeu e também olhou para mim e logo me perguntou:

- O que aconteceu?

- Nada não, só achei você tão bonitinho falando desse jeito.

- Ai que boba, você que me faz falar assim. - Aliás , minha boba!

- Aé? Boba?

- Uhuum!

- Muito boba mesmo, de ter ficado com um cara tão Lindo que nem você.











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