Tóquio,Japão

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Iverno de 2000

NA VERDADE,é uma mala muito comum. Um pouco gasta nas extremidades, mas em boas condições.
É marrom. É grande. Cabe muita coisa dentro(roupas para uma longa viagem,talvez. Livros, tesouros, brinquedos). Mas agora já não há nada lá dentro.
Todos os dias, crianças visitam um pequeno museu em Tóquio para ver a mala. Ela fica dentro de uma vitrine de vidro. Através do vidro dá para ver que há algo escrito. Em tinta branca, na frente da mala, há um nome de menina:Hana Brady. Uma data de nascimento:16 de maio de 1931. E uma outra palavra:Weisenkind. É a palavra alemã para órfã.
As crianças japonesas sabem que aquela mala veio de Auschwitz, um campo de concentração onde milhões de pessoas sofreram e morreram durante a II Guerra mundial entre 1939 e 1945. Mas quem era Hana Brady? De onde ela veio? Para onde estava indo? O que ela colocou na mala? Como ficou órfã? Que tipo de garota ela era e o que lhe aconteceu?
As crianças faziam muitas perguntas. A diretora do museu, uma moça esguia de longos cabelos negros, também tinha muitas perguntas. Seu nome é Fumiko ishioka.
Fumiko e as crianças delicadamente tiraram a mala de dentro da vitrine e a abriram. Olharam em todos os bolsos:talvez Hana tivesse deixado uma pista ali.
Fumiko prometeu às crianças que faria tudo o que pudesse para descobrir quem era a dona da mala e resolver o mistério. E durante o ano seguinte, tornou-se detetive, procurando pelo mundo as pistas deixadas por Hana Brady.

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A mala de HanaOnde histórias criam vida. Descubra agora