Capítulo 4 ♥

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Kariny narrando
Já estava tarde, e eu ainda na casa da árvore... sem coragem pra voltar pra pra casa, só escutando o barulho do mar, à luz a das estrelas... Quando eu ouvi barulho de passos, e logo me levantei e me escondi.
Os barulhos pareciam estar cada vez mais próximos, e eu não sou de ficar com medo das coisas,as confesso que ficar ali sozinha, no meio de árvores, e naquela escuridão toda... estava me apavorando.
Os barulhos começaram a ser frequentes, e eu não sabia o que mais fazer! Até que resolvi não responder por mim.

Kariny: Quem está aí? - falei alto e com voz firme. - isso não está tendo graça, quem está aí?! - falei e meu coração acelerou quando senti que tinha alguém me vigiando.

Kariny! Cadê aquela fúria?!
De repente, só senti alguma coisa entrando na minha barriga, e eu cai no chão em prantos.

Kariny: Socooorro! Alguém me ajuda! Por favor! - eu gritava repetidamente, até que minha voz começou a ficar fraca, e se eu gritando, ninguém me ouvia... daquela maneira então, eu poderia morrer que ninguém saberia!

[...]

Quando abri os olhos, percebi que eu estava em um quarto de hospital, e o Miguel estava ao meu lado, sentado na poltrona olhando pelo vidro lá fora.
Eu estava cheia de aparelhos, oxigênio, soro, e um deles percebi que era sangue.
Eu respirava com dificuldade, e sem querer coloquei a mão sobre a minha barriga, e resmunguei de dor, até que o Miguel voltou sua atenção pra mim.

Miguel: Pequena Kariny! Como está se sentindo?
Kariny: Miguel? - falei baixo e com dificuldade. - o que você está fazendo aqui? Como me achou?
Miguel: Eu estava indo para o lugar onde eu sempre vou quando estou pensativo, que achava que só eu conhecia, - sorri. - e te encontrei largada no chão, rodeada de sangue, e então achei melhor chamar uma ambulância e te trazer pra cá. Mas já está tudo bem, o problema é que você perdeuuito sangue, então terá que passar mais uns dois dias aqui no hospital, mas eu vou ficar contigo, até ficar bem! - falou calmamente e sorriu.
Kariny: Eu não preciso de ajuda, eu não preciso de sangue dos outros, e não preciso de nada, e também não preciso de você! - falei baixo, mas brava.
Miguel: Você um dia irá me agradecer pequena Kariny! - falou sorrindo e se retirou.

Pronto, como se não bastasse aquele inferno que estava vivendo em casa, agora vou ter mais um problema!
Droga!

Um dia depois...
O doutor disse que eu já estava bem e poderia voltar pra casa, tá, mas pra que casa? Haha
Eu preciso, urgentemente alugar um apartamento pra mim!

Doutor: Bom, você terá que ficar de repouso até essa secreção parar de sair... ou senão, o ferimento poderá sofrer complicações!
Kariny: Tá, tá, tá! Agora você pode tirar esses aparelhos de perto de mim?! - falei grossamente.
Xxxx: Seja mais educada pequena Kariny!
Kariny:  O que você está fazendo aqui?!
Xxxx: Eu vim te buscar!
Kariny: Eu já não te disse que não precisa da sua ajuda Miguel?! - falei furiosa.
Miguel: Para de ser tão orgulhosa! Eu vou te levar pra sua casa, e não quero nem saber!
Kariny: Eu não vou pra minha casa!
Miguel: Ah não?! Vai pra onde então? - falou ironicamente e cruzando os braços.
Kariny: Isso não é da sua conta! Vou pegar um táxi, que me leva aonde eu quiser. Dá licença?!
Miguel: Chega de showzinho, e eu estou te esperando lá fora, arruma suas coisas e não demora, tá? Fui. - falou amigavelmente.

Apesar dele ser um pouquinho chato, é uma boa pessoa...
Larga de ser trouxa, Kariny!

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