O Começo

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Em uma sala escura e sombria. Duas mulheres conversavam.

- Por favor, ela não tem culpa! - Disse uma mulher bonita, com cabelos cacheados, longos e pretos.

- Você não pode ter esse bebê, vai se casar daqui um ano. - Disse outra mulher de cabelos enrolados e marrom escuro - Você vai abortar. -

- O que? Nunca! Ela é minha filha e do...-

- Não diga o nome daquele infeliz na minha casa! - Exclamou a segunda mulher.

- Esse infeliz é pai da minha filha! Não vou tira-la. -

- Então vá para longe, fique um tempo fora, tenha a menina. Resolvemos o resto depois. -

A primeira mulher saiu da sala. A cena mudou pra um ano depois.

- Cade a criança? - Perguntou a mulher.

- Ela esta num lugar onde você nunca vai encontra-la - Responde a mulher de cabelos pretos, com a voz cansada - Não sei o porque você quer saber dela agora, não era você que queria que eu a mata-se, mais não matei, e sim a escondi -

- Aquela criança é poderosa, eu preciso dela pra roubar seus poderes - Disse a segunda cruelmente

- Ela é apenas um bebê - Falou a outra olhou incrédula - E ainda por cima sua neta -

- Ela não é minha NETA - Disse ela chegando perigosamente perto - Ela era SEU bebê, com outro homem! E não com o rei -

- Com o homem que eu amei e você o matou sem dó ou piedade -

- Sim eu o matei, você é minha filha e vai fazer o que eu mandar e eu nunca deixaria uma criança daquele homem na minha casa!

- Deixasse ela comigo, eu cuidaria dela - Disse ela bravamente fazendo a outra rir

- E deixar você arruinar um futuro melhor sendo rainha.-

- Não vou casar com alguém que eu NÃO AMO -

- Vai sim, nem que tenho que te obrigar, você vai sim casar com o Rei - Falou ela sorrindo de lado maldosamente - E vou achar essa criança e quando achar, alem de tirar seus poderes, vou mata-la da pior maneira que existi -

A segunda mulher saiu da sala deixando a filha arrasada do outro lado do cômodo com o pai, que não abriu a boca por nenhum segundo e ficou consolando a filha.

Regina acordou suando frio e tremendo.

- Era só um pesadelo! - Disse ela.

Era uma lembrança muito antiga, que de vez enquanto vinham pra atormenta-la. Mas Regina sabia que sua princesinha estava fora de Storybrooke segura e sua mãe na Floresta Encantada, a unica coisa que a preocupava era sua meia-irmã Zelena. Se Zelena descobrir sobre a pequena, ela vai atras dela, sua meia-irmã já dá querendo trazer Cora da Floresta Encantada para Storybrooke, imagina se ela consegui traze-la e Cora contar sobre a criança pra Zelena, Regina estaria ferrada.

A morena saiu da cama pra beber um pouco de água, parou no quarto do filho, abriu a porta com todo cuidado e viu que ele dormia tranquilamente e fechou a porta de novo, desceu as escadas e foi até a cozinha beber água. Regina se encostou na pia da cozinha e olhou pro relógio que marcava 3:00 da manhã, ela deu um longo suspiro e decidiu voltar pra cama.

No dia seguinte a prefeita de Storybrooke foi acordada com o som do despertador que marcava 6:30, se levantou e foi fazer sua higiene pessoal, depois de faze-lá decidiu tomar um banho de banheira. Ligou o chuveiro pra deixar enchendo a banheira e enquanto a banheira se enchia foi separar a roupa que ia vestir hoje, optou por um blazer preto e um vestido liso vermelho com uma meia-calça preta e um salto.

A morena estava na banheira pensando,lembrando da última vez que pegou sua pequena.

Rumple me olhava "Você não vai desistir agora, vai querida?" Eu olhei a criança em meu colo, tão pequena, tão inocente. Ela se parecia comigo, os cabelos, o rosto, exceto os olhos, verdes como os do pai.

"Não, um acordo é um acordo" Eu disse entregando ela a ele, mas não antes de dar lhe um beijo. "Não se esqueça da minha condição Rumple".

Ele me respondeu "Claro querida, o nome deve permanecer o mesmo, não é mesmo Emily?" Essa última parte foi uma pergunta dirigida para minha filha, ela pareceu compreender, pois soltou uma risadinha.

"Oh perfeito, acho que alguém aprecia a minha companhia, até breve vossa majestade". E assim ele desapareceu, levando minha pequena princesa.

Regina tinha percebido que tinha ficado tempo demais na banheira, se levantou e vestiu um blazer preto e um vestido liso vermelho com uma meia-calça preta e um salto, que tinha separado. E foi pra cozinha preparar o café da manhã pra ela e Henry.

Ouviu barulhos nas escadas, era Henry, já tinha terminado de fazer o café da manhã pros dois.

- Bom dia Mãe - Disse Henry animado

- Bom dia meu amor, porque toda essa animação? - Perguntou

- Hoje é sexta, vou passar o final de semana com a Emma, como todo o final de semana, esqueceu -

- Tinha esquecido que hoje era sexta, desculpa -

- Esta tudo bem mãe? -

- Está, porque? -

- É que a senhora nunca esquece nada -

- Sempre tem a primeira vez -

Henry a olhava preocupado, sua mãe não era de esquecer nada, por mais que Regina tentasse esconder seus sentimentos, Henry sempre sabia quando ela estava bem e quando a mesma não estava, então não perguntou mais nada.

Regina quando olhava pra Henry não podia acreditar em o quanto aquele garoto havia crescido, o seu garotinho estava se tornando um rapaz esperto. Ela tinha que deixar Henry na escola 8:00.

Uma certa loira não havia acordado de bom humor hoje, só o que deixava ela feliz naquele dia era que ia passar o final de semana com seu filho, Emma estava indo pro Granny's tomar um café pra ver se acordava.

Emma vestia uma bota de couro marrom, calça jeans coladas, uma regada preta do Mickey, a jaqueta de couro vermelha, os fios loiros caídos pelos ombros até quase a cintura.

Ao entrar no Granny's deu de cara com Killian, seu relacionamento com o pirata estava encaminhado pra um coisa mais séria, não que não gostava da companhia dele, era como se algo faltava, ela se sentia incompleta.

- bom dia Love, tudo bem? - Disse Killian com aquele tom galanteador que no começo ela gostava mas agora ela sentia repulsa.

- Bom dia Killian, só não acordei com bom humor -

- Tudo bem, já estou de saída, tenha um ótimo trabalho - E sela seu lábios em um selinho.

Depois dessa prévia conversa a loira tinha perdido a fome e foi direto pra delegacia. O bom de trabalhar em Storybrooke era que tudo é perto e calmo demais, então ela só andou até a delegacia, tinha deixado seu fusca amarelo na casa dos seus pais.

Entrou calmamente naquela delegacia silenciosa, encontrou David mexendo em alguns papéis.

- Bom dia filha -

- Bom dia pai -

- Espero que dê conta do movimento de Storybrooke -

- Pode deixar pai, cuidarei dessa cidade muito movimentada - Disse a loira com ironia e David riu

-Tchau filha, te amo - Deu um beijo no topo da cabeça.

- Também te amo -

Depois que David saiu a loira sentou na sua cadeira onde ia passar o dia todo.

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