1. O bebê

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Oieeee!!!!
Eu estou bem animada com essa fic.
Eu vou tentar fazer dar certo, mas n sei se Kidnapped vai continuar no meu perfil (estou pensando em apagá-la). Eu estou completamente perdida e sem ideias, mas estou planejando essa nova fic já fazem meses.
Eu realmente espero que vcs gostem. Eu vou me esforçar mais, eu prometo.



NARRADOR
"Toc toc toc"
O som vindo da porta da sala da casa de um homem anunciava que alguém esperava por ele do lado de fora.
Marcelo, um homem novo, alto, forte, de cabelos escuros e curtos, era um advogado muito bem sucedido, divorciado e sem filhos.
Ele era muito bem respeitado por conta do seu trabalho.
As pessoas que nasciam em cidades tão pequenas, e cresciam tanto (economicamente), (como Marcelo), normalmente costumam se mudar para cidades, estados ou até mesmo países maiores. Mas esse não foi o caso de Marcelo. Não. Ele preferiu continuar na mesma cidade onde nascera. Ele decidiu que morreria ali. Não porque tinha família ou amigos; na verdade, sua mãe o abandonara quando criança, e o seu pai lhe largara em um orfanato qualquer. Não tinha amigos.
Ele normalmente não saia de casa. Nada de festas, ou ida à bares para beber. Na verdade, ele tinha uma coleção de bebidas dentro de sua própria casa.
Ele era como um lobo solitário.
Será?
Todos temos segredos, e uma pessoa como Marcelo costuma ser tão misteriosa quanto.
O que ele guardava dentro de uma casa tão grande como aquela?
Como todas as pessoas daquela cidade tão pequena o respeitavam tanto, e como ele era solitário, e costumava sair de casa para só e apenas para trabalhar, encontrar com ele pelas ruas da cidade, era como encontrar uma celebridade.
Marcelo deu mais um gole em sua bebida, colocou alguns papéis de trabalho  na mesinha de centro, olhou pela janela, e viu a chuva caindo no escuro. O barulho era alto, e ele teve certeza de que a chuva estava forte. Ele se perguntou, quem estaria batendo em sua porta (ao invés de tocar sua campainha), a uma hora dessas, em uma chuva dessas.
A pessoa que aguardava do lado de fora era impaciente, e batia na porta de maneira frenética.
"Toc toc toc"
Era a 5ª ou 6ª vez em que escutara a mesma  sequência de toques.
  ---Já vou!
Disse a voz preguiçosa de Marcelo.
"Quem será que está batendo em minha porta?"
Pensou.
Ele não costumava receber visitas.
Ele foi até a porta da sala, e abriu-a. Mas não havia ninguém em frente a ele. Ele olhou para os lados, e disse, pausadamente:
---Olá?
---Oiieee!
---Quem está aí?
Nenhuma resposta. Ele já estava impaciente, e resolveu sair para fora. Quando ia dar seu primeiro passo, seu pé esbarrou em alguma coisa. Ele olhou para baixo e viu uma cesta.
Um bebê estava lhe aguardando do lado de fora da porta.
Marcelo olhou a criança, confuso. Ficou furioso.
---QUE PORRA DE BRINCADEIRA É ESSA?
Marcelo realmente pensou, a princípio, que alguém estivesse fazendo uma brincadeira estúpida com ele. Mas quem? Não, ele não poderia pensar em ninguém que pudesse fazer isso.
Marcelo pegou a cesta bem trançada nos braços, e puxou o pano que cobria o bebê para baixo, para poder olhar o seu rosto.
Até que a criança era fofa, com aqueles enormes olhos azuis, os cabelos ralos escuros, e a pele branquinha branquinha.
"Droga" pensou Marcelo.
Ele entrou em casa, tirou suas coisas da mesa de centro, e colocou o cesto nesta, encarando o bebê.
"Merda, merda, merda! Que diabos eu faço com essa coisa?!"
Pensou.
"Levá-la à delegacia ou à um orfanato talvez?"
Ficou pensando.
Ele não viu que o cesto trazia um bilhete. Só foi vê-lo depois, quando a criança começou a encará-lo, com aqueles enormes olhos azuis.
Marcelo pegou o bilhete.

"Olá, senhor Marcelo.
Sou uma pessoa que precisa manter o anonimato, e que precisa muito de sua ajuda. Ouvi dizer que o senhor é um homem de ótimas condições financeiras, e soube de sua história. Eu preciso muito que cuide de minha filha, porque no momento, eu infelizmente não tenho condições de dar à ela tudo que ela merece. Por favor, não nos entregue. Buscarei a menina muito em breve."

Isso era tudo.
A pessoa, que provavelmente era responsável pela criança, provavelmente não tinha condições financeiras para cuidar da pobre menina, e decidira deixá-la nas mãos de Marcelo, por dois motivos: seu passado trágico, e suas ótimas condições financeiras.
Mal sabia a pessoa anônima, que Marcelo era mau, ganancioso, cheio de ódio e mágoa.
Ele sofrera muito na infância, dentro do orfanato pelo qual foi recolhido. E ele cresceu, apesar de tudo. Mas ele não cresceu como uma pessoa boa e honesta. Ele se revoltou. Em sua cabeça, todas as pessoas eram más, e estavam ali para acabar com ele, para fazer mal à ele.
Ele tornou-se corrupto, mal, ganancioso, viciado, grosseiro, agressivo e impaciente.
E as únicas coisas que lhe importavam eram o dinheiro, a bebida, o fumo, e é claro, o sexo.
Ele não tinha rumo. Não tinha objetivo na vida, a não ser seus vícios e ganâncias.
Com um sorriso amarelo, ele se abaixou até a menina dos grandes olhos azuis, e sussurrou:
---É princesa, nós ainda vamos nos divertir muito.
E ele teve certeza, de que não entregaria a criança para a polícia, ou para um orfanato. Não. Ele tinha planos bem piores para ela.



Então...
Primeiríssima história em q me coloco como narradora.
Partiu encarar novos desafios!
Espero que tenham gostado!
OLHA O TAMANHO DESSE CAP MDS!!!!! (946 palavras!) !!!
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Love ya guys!
It's still me,
Laura

AbandonadeOnde histórias criam vida. Descubra agora