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Louis acordou com um barulho infernal de sua família falando ao mesmo tempo, provavelmente suas irmãs menores correndo e gritando e um dos gêmeos chorando. Louis bufou e colocou seu travesseiro contra seu rosto, tentando abafar o barulho, mas sem sucesso e decidiu levantar, e o mesmo foi ao banheiro e tomou um banho, para tirar o odor do seu corpo e a lembrança de quase ter morrido ontem, e de tentar lembrar o que ou quem ele tinha visto em seu carro, mas nunca lhe vinha na cabeça nitidamente quem era, e ele queria muito saber.

Louis terminou seu banho e colocou uma calça skinny preta, tênis pretos e regata branca, que ficava com suas tatuagens à mostra, arrumou seu cabelo em forma de franja e desceu para ir até a sala e viu que sua família já tinha se acalmado e todos estavam sentados à mesa tomando café da manhã e se sentou também, entre Lottie e Fizzy.

- Bom dia, filho. – Jay quebrou o silêncio dizendo calmamente

- Bom dia. – respondeu secamente para ela sem olhar para a mesma, enquanto estava cortando seu pão e colocando queijo e presunto no mesmo

- Eu já não disse para não chegar tarde e para não ficar fazendo besteira por aí, Louis? – Jay o olhou com raiva, enquanto o outro bufava e colocava seu suco no copo

- Mãe, eu já não disse para você não tomar conta da minha vida?! Eu faço o que eu quiser, merda! – Louis gritou e largou seu prato e bateu com força na mesa e olhou para a mesma com raiva nos olhos, fazendo com que o baque desse um leve susto nas pessoas que estavam na mesa - Você não chama atenção da Lottie quando ela sai escondido com o namorado dela e volta pra casa com ela e o namorado quase se comendo no sofá e com o bafo com cheiro de maconha! Só a mim, apenas a mim! Qual o seu problema comigo? – continuou com o mesmo tom de voz enquanto sua mãe e o resto estavam o olhando estateladas e com os olhos arregalados

- Louis, você não compreende, não é?! – Jay suspirou e continuou - Eu só não quero que nada de ruim te aconteça. E eu sei muito bem porque eu faço o que faço. – ela o olhou séria e com um tom que ela não usava desde que seus irmãos eram pequenos quando iriam explicar uma coisa que era séria

- É, eu acho que não entendo mesmo. Perdi a fome. – arrastou a cadeira pra trás e olhou para sua mãe e saiu da mesa e foi em direção à porta, abrindo a mesma e batendo-a com força

Louis decidiu não ir de carro e foi caminhando mesmo, para aliviar a cabeça.

Ele não entendia nada o que sua mãe queria dizer, qual o significado disso? Tanto tempo que ele era rebelde assim, desde pequeno ele aprontava e fazia o que ele fazia, ele lembra que aos sete anos ele roubou um saquinho de balas que eram as suas favoritas, mas sua mãe não podia comprar, e ele o fez. Sua mãe descobriu e por incrível que pareça ela não bateu nele nem nada, ela apenas conversou com ele, para ele não fazer isso nunca mais, pois ela não queria que ele sofresse. Ele nunca entendeu isso, por mais óbvio que seja que ela teria dito, pois ao mesmo tempo era tão complicado. Mas mesmo com isso, ele nunca mais deixou de fazer coisas erradas e pecar, ele não gostava de não pecar, para ele essa de ser santinho e quieto não cola. Ele mata, fuma, assalta lugares, e não se arrepende de nada disso, para ele isso tudo é uma espécie de diversão.

Ele caminhava em uma rua de becos e de repente, ele sente alguém lhe puxando e automaticamente reage e vira e rapidamente encosta a pessoa contra a parede com uma expressão de pura raiva, e quando vê melhor a pessoa, percebe que é seu amigo Liam. O amigo lhe olha com uma expressão divertida e sorri levemente e coloca as duas mãos do lado da cabeça em sinal de rendimento. O menor revira os olhos para o idiota de seu amigo e lhe solta

- Você é maluco, Liam?! Que porra!! – Louis reclamou gritando e dando um empurro de leve no amigo que ria dele

- Calma brô, foi só uma brincadeirinha. – Liam ainda ria da expressão de raiva do amigo bufando, e parou de rir e se encostou na parede com os braços e pernas cruzadas, mas ainda com um sorriso sem mostrar os dentes, no rosto

- O que você quer, Liam? – Louis revirou os olhos com o comportamento do amigo, e depois encostou as costas na parede e colocou uma das solas dos pés encostada na parede

- Quero saber se você já conseguiu aquelas drogas que estavam te devendo – Louis olhou para o amigo, que dessa vez estava sério e o olhando com uma sombrancelha arqueada e Louis deu de ombros e assentiu

- Tudo bem, você me manda quando for para a festa de hoje – assenti e saí da minha posição anterior, saindo daquele beco, e antes que eu pudesse continuar, Liam me pára e eu viro para ele - Como está o Zayn? – pergunta sorrindo bobo, Liam estava apaixonado e era uma novidade tanto para Louis quanto para Liam

- Ele está bem, Liam. Vá visitá-lo logo. – Louis dá de ombros e se vira novamente, dessa vez saindo definitivamente daquele beco

Louis definitivamente sabia que Liam estava apaixonado pela primeira vez na sua vida, e desde que conhece Liam, o mesmo nunca tinha se apaixonado antes, pois para Liam, era uma transa casual e cada um para sua casa, sem ninguém se envolver amorosamente. Mas quando eu levei Liam para o bar de Zayn, e bateu os olhos no moreno, ele já sabia que era Zayn que ele queria para sempre, e Liam disse isso para Louis, como Zayn também disse algo parecido, para Louis.

Mas e Louis?

Louis nunca se apaixonou, e não pretende fazer isso. Para ele, isso é uma perda de tempo e muita responsabilidade para ele, e responsabilidade não era o forte dele. O menor parecia não ter coração, não ter sentimentos, ele se sentia uma pessoa má, pecadora demais para se envolver em um relacionamento e um amor verdadeiro, e quem iria querer ser namorado de um cara que só comete pecados?

Sua família era um pouco diferente do menor, sua mãe sempre foi uma pessoa neutra, calma e sempre fazia as coisas corretas e nunca tinha visto sua mãe fazer coisas de errado, ou ouvir algo de sua infância que fosse coisa negativa que ela tenha feito. Suas irmãs mais novas eram iguaizinhas a mãe, mas sempre adoravam aprontar, mas nada de grave que possa ser igual ao que Louis fazia na idade delas. Já Lottie e Fizzy eram um pouco parecidas com o irmão, se drogavam a noite inteira, às vezes transavam por dinheiro e traziam alguém para transar em casa. Mas nada que fosse tão errado assim quanto Louis fazia. Louis era o pior de todos, e por mais errado que fosse, não conseguia parar de ser assim, mesmo que ele tentasse - e já tentou - nunca conseguiu fazê-lo, e isso põe na sua cabeça que ele será assim, e ninguém, nem ele mesmo pode tirar seu jeito de ser. Ele sabia que o céu não era seu lugar mesmo.

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n/a: oi gente

eu to muito apreensiva quanto essa fanfic, acho que minha imaginação se esvaiu, e não sai nada para eu escrever. me desculpem mesmo. não estou dizendo isso para conseguir comentários e votos, estou sendo sincera para vcs verem se continuo escrevendo ou deleto isso.

sinto muito se não agradei-os.

lots of love.

Lea.xx

Death » l.sOnde histórias criam vida. Descubra agora