Capítulo 2

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Jackson
O dia ontem no parquinho foi demais, agora, estou a caminho da escola.
Tomara que ocorra tudo bem.
Chegamos, e eu disse à minha mãe:
Eu: Mamãe, eu tô com medo.
Ela não disse nada, só olhou pra mim com uma cara de " Affe... ".
Acho que ela está com problemas.
A professora estava esperando do lado de fora, para me apresentar aos alunos.
Entramos na sala e ela me apresentou.
Professora Isa: Boa tarde pessoal, esse daqui é o Jackson, nosso novo coleguinha .
Todos eles disseram oi, num coral.
Eu: Oi, podem me chamar de Jack.
Então, um garoto lá do fundo perguntou.
Garoto do fundo: Por que você tem esses pelos no corpo, e caninos tão grandes? Parece um cachorro.
Então comecei a rosnar pra ele.
Professora Isa: Jack, está rosnando para seu coleguinha?
Ele: Viu professora? Ele é um cachorro, não um ser humano.
A professora ficou me encarando.
Sentei na cadeira da frente, a primeira, e tinha uma menina atrás de mim que disse.
Ela: Gostei dos seus dentes, e dos seus pelos! É maneirão.
Eu:Obrigada.
Ela: Meu nome é Elizabeth, mas pode me chamar de Liza.
Eu: Prazer Liza.
Liza:Prazer.
Quando acabou a aula a professora me chamou.
Ela:Jack, por que rosnou para o seu colega hoje?
Eu: Porque não gostei dele, e ele tem medo de mim!
Ela:Como sabe que ele tem medo de você?
Eu: Eu sinto esse medo professora, eu farejo o medo...
Ela: Ah, pode me dar a sua agenda para eu mandar um bilhete pra sua mãe?
Eu: Mas o que eu fiz professora?
Ela: Você não fez nada, é só pra ela ficar sabendo como foi seu primeiro dia na escola. :)
Então dei minha agenda pra ela.
Quando saí da sala de aula, e fui esperar minha mãe no pátio, o menino que tem medo de mim veio falar comigo.
Ele: Por que você tem esses pelos heim, Cachorrinho?
Eu: Não te interessa!
E comecei a latir pra eles.
Ele se afastou um pouco e disse.
Ele: Você não tem o direito de latir pra mim, cachorro!
A Liza chegou e fez aquelas coisas que gatos fazem, quando estão bravos.
Eu percebi que os dentes dela, eram iguais os meus, só que maiores e mais grossos.
Eu: Obrigada por me defender, Liza.
Ela: De nada, amiga é pra essas coisas.
Então meu pai chegou, e fomos para casa.

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