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Ela saiu na hora certa do serviço correndo para casa e indo logo para o chuveiro, onde pôde tomar um banho que a relaxasse, um pouco que fosse.
Anahí morava em um apartamento com três quartos, onde dividia o mesmo com sua amiga Maite. Não era nada muito luxuoso, mas era algo que ela gostava.

Ela saiu do banheiro e correu para o guarda-roupa procurando algo adequado para o momento. Suspirou e logo em seguida se recriminou por estar tão empolgada quando na verdade tinha um namorado. Mas, logo tratou de afastar aquele pensamento e suspirou ao imaginar como ele poderia sorrir tão docemente novamente para ela.

Quando ela acabou de se vestir e de se arrumar, constatou que era quase a hora de sair. Pegando a bolsa, colocando as coisas que precisaria, ela saiu do quarto, encontrando Maite jogada no sofá.


Maite de olhos fechados: An, vocês vão estar logo ali não é?


Anahí sorriu: Sim, Tita! Eu ainda não tive oportunidade de conhecer o café de Christian, e você sabe, oportunidade igual a essa, não há de ter.


Maite sorriu: Mande beijos para o Chris, e fale que irei depois lá, visita-lo.


Alfonso olhava para as ruas sem acreditar, que pela primeira vez em anos que vivia em Nova York, não havia se quer um congestionamento, assim possibilitando que ele chegasse na hora certa ao seu destino.


Era verão em Nova York, fazendo todas as pessoas dispensarem suas roupas de frio, ou qualquer que fosse por roupas curtas e que fossem confortáveis o suficiente para enfrentar aquele calor.

Os olhos de Alfonso capturavam a decoração dos anos 60 do Café, com suas mesas e cadeiras antigas, e até o balcão com a maquina registradora da mesma época. O piso elegantemente parecia mais um tabuleiro de xadrez intercalando o preto e o branco naqueles quadrados.

Alfonso também reparou em todos os objetos ao seu redor, arremetendo-o ao passado – mesmo que tenha visto apenas em filmes e lido em historias de livros – ele sorriu, sabendo que não poderia ter sido um lugar mais original do que aquele para o primeiro encontro com Anahí.

O barulho de um sino tocando fez Alfonso lançar seu olhar para a porta, despertando-o de sua observação da decoração do local e ele viu exatamente a figura de Anahí entrando no local. Seus cabelos agitaram assim que entrou por causa do pouquíssimo vento que fazia naquele final de tarde de uma quarta-feira. Anahí tinha uma mão segurando a alça de sua bolsa e a outra tentando fazer com que seus cabelos ficassem no lugar, e ao que parece ela procurava por ele. Ele se levantou e ela o avistou, sorrindo foi ao encontro dele.


Anahí sorrindo se aproximando dele: Olá!



Os dois não sabiam como agir e ela sentiu o rosto queimar por ter os olhos de Alfonso encarando-a tão intensamente.


Alfonso se aproximou e lhe deu um beijo no rosto, seguido de um abraço: Oi!


Anahí retribuiu o abraço e eles se sentaram: Eu não o fiz esperar muito, não é?


Alfonso sorriu: Eu acabei de chegar. – Ela sorriu, pegando o cardápio que havia na mesa.


Anahí: Eu não moro muito longe daqui, e preferi vir andando. O dia está tão agradável.


Alfonso afrouxou um pouco a gravata: Tenho que concordar com você, há muito que não via Nova York tão agradável assim.

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