08 - parte III

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Ian e Maite.

Ian e Maite caminhavam, um do lado do outro, após o jantar. Todo segundo as mãos deles se encontravam, e ela olhava para ele sem graça. Até que Ian não aguentando mais aquilo, pegou na mão dela entrelaçando seus dedos. Maite olhou surpresa, e ele beijou a mão deles unidas.



Maite tirando o cabelo do rosto, já que ventava um pouco: você se superou dessa vez. Não disse nada que pudesse me chatear ou me magoar, bem pelo contrario, transformou nossa noite em algo super especial. – Maite parou e olhou para ele. – Eu gosto de você Ian, - Mai sorriu um pouco tímida depois de revelar o que realmente sentia. – mas nem por isso eu vou me jogar aos seus pés. Eu o conheço bem para saber que...  


Maite parou de falar no mesmo instante em que Ian soltou sua mão e passou por sua cintura, abraçando-a e aproximando os seus corpos com um magnetismo incomum, logo depois ele acariciou o rosto dela, fazendo Mai fechar os olhos, e segurar nos braços forte dele. Ele continuou a acariciá-la como se pudesse transmitir toda sua afeição por ela apenas por aquele toque. O vento ainda persistia em atrapalhar os cabelos dela, e quando ela abriu os olhos encontrou os olhos de Ian encarando-a com intensidade, e ela não soube ao certo o que dizer ou o que pensar. Mas, ela não precisava pensar nada, o rosto dele se aproximava cada vez mais rápido para o rosto dela. E o beijo logo aconteceu, tão esperado, e tão perfeito quanto ela lembrava ser. Ele estreitou o contato de seus corpos e suspirou, continuando a beijar aquela mulher que o fascinava tanto.
Maite segurava em um braço dele, e a outra mão estava na nuca dele.
Quando o ar faltou, eles se soltaram, mesmo que não quisessem realmente fazer isso. 
Maite abriu os olhos e encontrou um Ian completamente diferente do que ela já havia visto.



Maite: Ian...


Ian contornou com os dedos os lábios dela, silenciando-a: Mai, eu gosto tanto de você. Eu nunca quis lhe magoar, por isso nunca pude corresponder você como realmente merecia. Não enquanto eu não sabia se poderia fazer bem para você, se poderia realmente fazer você feliz. E não, não é por que sou mulherengo ou por qualquer outro motivo que você esteja pensando. A revista toma tanto o meu tempo, e eu sempre me dediquei tanto para ela, que tive medo. E ainda tenho.


Maite tirou uma mecha de cabelo que lhe incomodava: Medo?


Ian: De não conseguir conciliar tudo. A minha responsabilidade com a revista, a minha vontade de estar com você. Por isso sempre optei ficar na minha, ficar com você quando você quisesse. Eu sempre me achei pouco para você.


Maite colocou as mãos no ombro dele: Ian... – Ele não deixou ela falar, continuou a dizer.  


Ian: Mas eu estava me enganando. Eu não conseguiria vê-la com outro, e tão pouco saber que é outro tem a incrível sorte de te chamar de minha. Se você quiser, e me permitir tentar te fazer feliz, eu tentarei ser o suficiente para você.


Maite: Você é e sempre será suficiente para mim, Ian.


Ian: Quer tentar um futuro comigo, Mai?



Maite sorriu: Quero ter meu presente com você!



Ian sorriu, e beijou-a com toda a vontade que ele tinha. Ele era dela, e isso ela não negaria.



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