Capítulo 3 - Revelation Behind The Masks

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Fase Quatro - Velhas Lembranças
Não acreditava no que via... Era simplesmente inacreditável, tinha dezenas de fotos minhas, "transando" com meu ex-namorado. Eu me lembro de tira-las, não tinha nudez nem nada, era para um trabalho.
- É você? - Brian perguntou assustado com a situação.
- Ei! Não me julgue. Meu ex-namorado era fotógrafo. Ele pediu para fazer um "show" comigo. Era um trabalho, o dinheiro que ganhamos, viajamos.
- Não sabia que você fazia essas coisas.
- Tirar fotos? Não faço... Ele pediu. E outra, se não fosse comigo, ele iria contratar uma modelo para isso. Não me arrependo delas, foi super divertido fazê-la.
- E como esse cara as tem?
- Quem tinha era: eu, ele e a pessoa que comprou, ah... Meu irmão, ele ajudou a editar.
- Ahh - Brian as olhava como se tivesse coisa muuuuuito errada ali. - Essas também? - eram umas fotos onde eu me encontrava dormindo.
- Não conheço essas - disse acompanhando a sequência - Nunca as vi - a câmera foi virando, e eu vi quem estava tirando, era o homem de máscara. - Meu Deus!
- Você não sabia? - perguntou ele.
- Não. Meu ex-namorado era louco. Obviamente deve ter sido ele.
- Percebeu que a máscara é igual a do cara?
- Infelizmente – disse.
- Olá mulas, gostaram das fotos? Eu as adoro, decidi colocá-las para você Mari.
- Você lembra o motivo do término? - perguntou Brian.
- Ele era louco. Foi por isso. – disse.
- Bom, trouxe uma surpresa para você. - o telão se apagou.
- Olá princesa - Sim, era meu ex. MERDA! - Sentiu minha falta?
- Não. Não mesmo!
- Que pena, eu senti a sua. Você lembra quando eu tirei essas fotos? O que você me disse depois?
- Não, e não quero lembrar.
- "Eu te amo, muito." "Eu nunca vou te deixar, você foi a melhor pessoa que eu conheci".
- Isso foi passado. Eu não te AM...
- Shiu! - ele me interrompeu.
- O que você tem a ver com essa merda?
- Simples - ele mostrou o livro - Estou aqui para dificultar seu caminho. Ah, e você tem 10 minutos.
Não pensei duas vezes, grudei em sua boca, mesmo que fosse o lugar que menos quisesse encostar. Fui obrigada. Enquanto ele estava distraído, peguei o livro de sua mão.
- Ei! - disse ele - Muito esperta a Senhora. Continua pensando rápido.
- Obrigada - disse achando o número no livro. Era 5. – E você... Continua beijando mal. – sai da sala com Brian.

Fase Cinco — Fumaça
Entramos na sala, eu não via nada, apenas uma fumaça muito forte, Brian pegou em minha mão, mas caímos, tontos, sem saber o que fazer, meus olhos foram fechando e então adormeci.

Eu morri? Estou desmaiada? Dormindo? Será que tinha mais números e eu não vi? Eu não posso morrer agora, não agora, me deixa beijar o Brian antes. BRINCADEIRA. Agora não pode ser minha hora de morrer, sou uma boa pessoa. Qual é? Namorado louco, me perdi de minhas amigas em um parque de diversões e ainda fui sequestrada. Qual a dignidade de morrer assim? Eu mereço uma morte mais digna, sei lá, salvando o mundo ou prendendo assaltantes/assassinos, tanto faz. Eu não quero morrer assim. Qual é? Eu já ajudei cegos a atravessar a rua, já dei comida a um mendigo. Isso é bom, não? Isso nada vale?
- Mariana!
Prometo ir à Igreja se eu sair viva disso...
- Mariana!!
Dou até comida para mais algum mendigo.
- MARIANA! - Acordei com a voz de Brian.
- An?
- Olhe a sua volta - disse ele.
- Merda - eu estava amarrada em uma cadeira junto de Brian.
- E aí? Como foi morrer quase quatro vezes? - perguntou o cara mascarado, vindo em nossa direção.
- Conheço essa voz... – disse.
- Sim, sou eu. Seu lindo irmão Marcos.
- Qual seu problema? - disse irritada, tentando me soltar.
- Não ta acostumada a ser amarrada e questionada? Eu também não tava.
- Eu não pedi para que eles fizessem isso. Não tenho nada a ver.
- Não minta.
- Não estou mentindo.
- Basta! Primeira pergunta, para o Lorde Ken aqui. Você gosta dela?
- Sim - ele respondeu com firmeza.
- Coitado... Ela é uma vadia.
- Não acho que seja - disse ele.
- E você Barbie Morena, conte-me o porquê você fez isso.
- Eu não fiz - disse.
- NÃO MINTA - ele me deu um tapa na cara.
- Não estou. VOCÊ É BURRO? Ou sabe me ouvir? - ele me deu outra tapa.
- Você não pode mais gritar comigo.
- Você é doente. Eu tenho nojo de ter seu sangue.
- Hahaha, okay, já acabou Jessica?
- O que você quer? – perguntei.
- Quero que você me conte o porquê arruinou minha vida.
- EU. NÃO. FIZ. ISSO.
- Então quem foi? Foi a piranha da Marcela né? – Sim, foi a Marcela, mas eu não vou incriminar sua ex.
- Casos de família aqui. — disse Brian.
- Pois é. – disse.
- Ah, a princesa não contou para o príncipe o que aconteceu? Anw, eu conto, sua linda namoradinha, estragou minha vida. Sabe como? Contando aos meus pais minha opção sexual. Exatamente, e sabe o que eles fizeram? Me amarraram em uma cadeira, e me fizeram contar, tudo o que eu já tinha feito. E não satisfeitos, me embebedaram para que eu contasse tudo. E sua namoradinha, foi quem falou para eles fazerem isso.
- Marcos! Eu não fiz isso!
- Você já parou para pensar que a culpa é de seus pais. E não dela? – falou Brian.
- Eu sei que foi ela.
- Marcos, agora que já fez seu show. Posso ir embora? – disse.
- Só a deixo sair, se saber o número de cada porta. – ótimo.
- Hum... 6, 2, 4 e 5.
- Falta um - disse ele
- 13? – chutei seu número preferido
- Acertou.
- Me tira daqui!
- Realmente achou que eu iria?

Depois de um tempo me debatendo para sair, consegui soltar uma mão, rapidamente fui tentar a outra. E com sucesso consegui.
Tinha uma garrafa no chão, não pensei duas vezes quebrei na cabeça dele.
— Mari me solta — pediu Brian.
Amarrei Marcos na cadeira e soltei Brian. Saímos correndo daquele lugar horrível. Liguei para a polícia antes. Porque né...
Saindo de lá, descobri que aquilo era uma boate. Que não ficava longe do parque.
Brian me parou em um corredor da boate.
— Mari? — chamou Brian.
— Oi?
— Quando achar suas amigas, se talvez não mantivermos contato, quero que saiba que... — o interrompi com um beijo longo.
O beijo dele era viciante, a cada segundo eu queria mais 10 minutos. Sua mão deslizava em minhas costas, aquilo me arrepiava, ele me encostou na parede, eu sentia seu desejo, tanto quanto o meu.
Senti algo em minha bunda, achei que era a mão de Brian, mas eu as senti nas minhas costas com destino para lá, parei para olhar, junto de Brian, e havia uma mulher, que estava me alisando. Que isso miga? Pelo menos uma bebida né?!
— Venha vamos - dei um selinho nele, e saímos.
Fui com Brian, correndo até o parque, cujo a primeira coisa que eu fiz foi ir no banheiro, vai saber se tinha alguém lá.
— Soph... — tomei um susto quando a vi beijando um cara.
— Disponha. – O rapaz a deu um beijo na testa e foi em direção à porta, saindo por ela logo depois de piscar para o Brian.
— Vamos? Precisamos achar as outras.
— Sim, sim.
— Oi? - entrou Brian, ainda segurando minha mão — Ela é sua amiga? — perguntou Brian.
— Uma das. — o respondi, com um sorriso bobo.
— Ah, Soph, eu vi o Sean, espero que você tenha tido a sorte de não ter visto ele.
— Eu realmente tive uma sorte maravilhosa — ela revirou os olhos.
— Não me diga que a Senhora o viu?
— Vi, e ele tava de palhaço.
— Sério? Que babaca.
— Sean Greenwood? – perguntou Brian.
— É – respondeu.
— Ele é meu irmão. – Isso querida, fala mal do irmão do boy mesmo – Babaca mesmo – ele riu junto dela.
— Melhor ir – disse Soph.
— Vamos!
E então, fomos atrás delas.


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⏰ Última atualização: Dec 03, 2015 ⏰

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