Rosa Negra

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Um garoto. Uma garota. Dois corações. Uma cidade. Um setimento. Essa é uma história de amor. Ou ao menos era para ser. Isso pois um certo dia esse tal garoto foi com um amigo para conversar, e acabou por entra numa roda de conversa que seu amigo participava. Era tudo descontração, divertimento e alegria. Os amigos falavam sobre coisas futeis e cotidianas para poderem se divertir e esquecer de todo o resto por um tempo. O garoto estava gostando daquela relação que as pessoas tinham e da alegria delas. E, apesar de todas as mãgoas que guardavva da vida e de todos demônios que vinha combatendo, ele encontrou naquele grupo pessoas que seriam estrelas em sua noite sombria. Além disso ele encontrou uma garota, sentada com uma calça preta e uma camisa branca. Garota que tinha uma boca incrivelmente linda e provocante, que naquele momento estava com lábios cobertos por um baton roxo, que a deixava mais linda e provocante. Garota de olhos lindos, revelando seu universo: cheio de estrelas e de brilho, porém com poucos habitantes. Garota que encantava pela beleza, mas que encantou o garoto pelo seu olhar convidativo e alegre. Que encantou o garoto pelo seu sorriso tão... fofo! E o amor surgiu naquele garoto, combatendo ferozmente todos os demônios e escondendo-os dela. O amor foi como um deus grego, que aprisionou todos os demônios no Tartaro para que o universo do garoto fosse reinado pela paz. E com isso o garoto desenrolou aquele amor por ela lhe dando carinho, atenção e amizade. Dava a ela o seu melhor, e fazia de tudo para vê-la sorrir, mesmo quando o momento pedia choro. Mas certo dia, ao voltar para sua casa e deitar sobre a laje para observar o céu, o inicio do sofrimento se iniciou. Olhando as estrelas e a lua deixou seu olho fechar. E o bréu tratou de seu corpo roubar. Ele só via a escuridão enquanto se debatia para lutar. Mas de repente se acalmou de vez e os olhos abriu. Sabia que não poderia ser assombrado na noite que reberia-a no topo de sua casa para que olhassem as estrelas. Por isso retirou de seu bolso uma carta escrita:

Se algo me acontecer, abra isso!
Ass:Seu anjo da guarda...

E sendo assim deixou esta carta ao seu lado, pouco antes de sofrer outro ataque da escuridão. E ele batalhou, tentando impedir que seus assombros lhe tirassem a vida. Mas os olhos castanhos do garoto se encheram de sangue. Porém não estavam vermelhos, pois seu sangue tinha se tornado preto. O garoto saiu de seu corpo, como se fosse uma alma e pode ver seus próprios ultimos instantes de vida. Via de fora seu ultimo suspiro. Suspiro que surgiu quando o sangue negro chegou à seu coração lhe provocando a parada cardiaca que os legistas deram depois como causa. E quando seu corpo já não tinha vida, uma garota surgiu na laje. E aquele sorriso encantador se tornou um grito do fundo da garganta. Duas rosas vermelhas cairam ao chão. Passos acelerados seguidos de joelhos ao chão, e uma lágrima caiu. O garoto viu seu amor abrir a carta e ler os motivos para que ele acabasse ali daquele jeito. Ler sobre todos seus demônios que ela vinha escondendo para não assusta-la. E de relance olhou as rosas que estavam no chã, uma delas havia mudado: não era mais vermelha, era preta! E quando olhou seu amor ouviu a ultima frase dela para ele:
- Eu te amei pelo que você era, e te amaria independente de seus demônios, todos temos alguns. Mas o que você fez ficará sempre em minha memória. Você é o exemplo mundial de como amar alguém incondicionalmente. Eu te amo Hans-Thomas!

Contos e poemas de Hans-ThomasOnde histórias criam vida. Descubra agora