Capítulo 9

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*Ana Clara*

- Ah, só pode ser brincadeira.- Marcos fala bem irritado quando vê Melissa e sua turma entrar.

- Calma Marcos, todos podem entrar em uma sorveteria.- digo tentando acalma -lo. Vih só olha.

- Sim Ana, todos podem, mas eles viram a gente entrar aqui. Foi de propósito.

- Pode até ser Marcos, mas eles não estão conosco, então esquece eles.

- Vou tentar.

- O sorvete daqui é otimo. - Vitórya fala enquanto come. Soltei uma risada leve.
Alguns minutos depois o pessoal que se acomodou do lado oposto ao nosso vai pegando seus sorvetes. Quando Melissa vai ela muda a rota e vem parar na nossa mesa. Hoje não é um bom dia.

- Oi. - Melissa nos cumprimenta ao chegar na nossa mesa. E claro a reação de Marcos não podia ser outra.

- Ah ninguém merece ! - Marcos fala batendo as mãos na mesa demonstrando está bem irritado com a presença de Melissa. Vih não falava nada.

- Oi Melissa. -Digo. Marcos se levanta e se vira pra Melissa mas não fala nada, olha para mim e para Vih e sai da sorveteria bufando. Logo depois Vih sai e não fala nada. Já entendi a linguagem dos olhares.

- O que deu neles? -Melissa pergunta e se senta na mesa com comigo.

- Sinto muito.- falo. - Até logo Melissa.- me levanto e vou de encontro a Marcos e Vitórya.
Quando chego lá fora eles estão em um banco próximo ao parquinho das crianças.

- O que foi aquilo lá dentro? - chego já fazendo perguntas.

- Você sabe Ana, você sabe que eu não gosto daquele pessoal, sabe que tenho raiva das coisas que a Melissa fez e falou.- Marcos fala ainda um pouco furioso.

- É eu entendo, mas o que a Vih tinha haver com isto ? - pergunto me voltando para ela.

- Nada.- ela responde.- Só queria imitar o Marcos pra deixar o climão mais interessante.

- Ah meu Deus!.- Digo e caímos na gargalhada.

- Já que nossos sorvetes foram por água abaixo e ainda está cedo... Podemos aproveitar a pracinha ? - Marcos sugere.

- Aproveitar ? Como ? - Vih pergunta.

- Tem um parquinho bem na nossa frente.

- Ah você ta de brincadeira né ?! - Falo.

- Ainda não.- ele fala e pega na minha mão e depois na de Vih.- Vamos logo. Ele fala antes de puxar a gente.
Em meio aquelas crianças brincando parecíamos 3 patetas escolhendo qual brinquedo iriamos, Vitórya disse que o preferido dela sempre foi o roda roda mas só tinha ido nele uma vez. Foi nele que Marcos nos arrastou.

- Eu vou ficar tonta nisso Marcos.- Falo.

- Ah, vou rodar devagar.- ele fala.

- Sério gente, ta todo mundo olhando pra gente.- Vih fala rindo e percebo que ela está ficando vermelha, que fofa.

- Idai ?! - Marcos fala. - Não estamos fazendo nada demais, só estamos brincando.

- Que é super normal 3 adolescentes estarem no parquinho das crianças brincando nos brinquedos infantis né? - Digo ironicamente.

- Mas normal... Impossível. Agora chega de blá blá e vamos rodar!
Marcos fica do lado de fora rodando, só o começo daquilo me da enjôo. Então, quando ele atinge a tal velocidade máxima ele se joga dentro do brinquedo em movimento, só que nesse Empurro ele bate em mim. E saio pela portinha do brinquedo, literalmente arremessada, só escuto a Vih gritar meu nome e começo a chorar de dor nas pernas, que vergonha.

Até Quando O Para Sempre Acabar (EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora