*Ana Clara*
- Ah, só pode ser brincadeira.- Marcos fala bem irritado quando vê Melissa e sua turma entrar.
- Calma Marcos, todos podem entrar em uma sorveteria.- digo tentando acalma -lo. Vih só olha.
- Sim Ana, todos podem, mas eles viram a gente entrar aqui. Foi de propósito.
- Pode até ser Marcos, mas eles não estão conosco, então esquece eles.
- Vou tentar.
- O sorvete daqui é otimo. - Vitórya fala enquanto come. Soltei uma risada leve.
Alguns minutos depois o pessoal que se acomodou do lado oposto ao nosso vai pegando seus sorvetes. Quando Melissa vai ela muda a rota e vem parar na nossa mesa. Hoje não é um bom dia.- Oi. - Melissa nos cumprimenta ao chegar na nossa mesa. E claro a reação de Marcos não podia ser outra.
- Ah ninguém merece ! - Marcos fala batendo as mãos na mesa demonstrando está bem irritado com a presença de Melissa. Vih não falava nada.
- Oi Melissa. -Digo. Marcos se levanta e se vira pra Melissa mas não fala nada, olha para mim e para Vih e sai da sorveteria bufando. Logo depois Vih sai e não fala nada. Já entendi a linguagem dos olhares.
- O que deu neles? -Melissa pergunta e se senta na mesa com comigo.
- Sinto muito.- falo. - Até logo Melissa.- me levanto e vou de encontro a Marcos e Vitórya.
Quando chego lá fora eles estão em um banco próximo ao parquinho das crianças.- O que foi aquilo lá dentro? - chego já fazendo perguntas.
- Você sabe Ana, você sabe que eu não gosto daquele pessoal, sabe que tenho raiva das coisas que a Melissa fez e falou.- Marcos fala ainda um pouco furioso.
- É eu entendo, mas o que a Vih tinha haver com isto ? - pergunto me voltando para ela.
- Nada.- ela responde.- Só queria imitar o Marcos pra deixar o climão mais interessante.
- Ah meu Deus!.- Digo e caímos na gargalhada.
- Já que nossos sorvetes foram por água abaixo e ainda está cedo... Podemos aproveitar a pracinha ? - Marcos sugere.
- Aproveitar ? Como ? - Vih pergunta.
- Tem um parquinho bem na nossa frente.
- Ah você ta de brincadeira né ?! - Falo.
- Ainda não.- ele fala e pega na minha mão e depois na de Vih.- Vamos logo. Ele fala antes de puxar a gente.
Em meio aquelas crianças brincando parecíamos 3 patetas escolhendo qual brinquedo iriamos, Vitórya disse que o preferido dela sempre foi o roda roda mas só tinha ido nele uma vez. Foi nele que Marcos nos arrastou.- Eu vou ficar tonta nisso Marcos.- Falo.
- Ah, vou rodar devagar.- ele fala.
- Sério gente, ta todo mundo olhando pra gente.- Vih fala rindo e percebo que ela está ficando vermelha, que fofa.
- Idai ?! - Marcos fala. - Não estamos fazendo nada demais, só estamos brincando.
- Que é super normal 3 adolescentes estarem no parquinho das crianças brincando nos brinquedos infantis né? - Digo ironicamente.
- Mas normal... Impossível. Agora chega de blá blá e vamos rodar!
Marcos fica do lado de fora rodando, só o começo daquilo me da enjôo. Então, quando ele atinge a tal velocidade máxima ele se joga dentro do brinquedo em movimento, só que nesse Empurro ele bate em mim. E saio pela portinha do brinquedo, literalmente arremessada, só escuto a Vih gritar meu nome e começo a chorar de dor nas pernas, que vergonha.
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Até Quando O Para Sempre Acabar (EM REVISÃO)
RomancePLÁGIO É CRIME. Violar direito autoral da pena de detenção, de 3 meses à 1 ano, ou multa. Art. 3° da Lei N° 9.610/98 Melissa e Ana Clara São Melhores amigas desde seus 4 anos, sempre viveram juntas até chegarem a fase da adolescência, onde tudo vir...